quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Luiz Felipe Albuquerque da Silveira PROPRIETÁRIO DO BLOG . ( NÃO SOU POLICIAL E NEM REPÓRTER ).

REPORTAGEM RAYLANDER AO LADO DA POLICIA NA COBERTURA COMPLETA CONTRA O CRIME O RGANIZADO

É SÓ CLICAR NA FOTO DA POLICIA MILITA MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO .

TERRA LINDA E MARAVILHOSA BRASIL

A bandeira do nosso Brasil e a bandeira do Estado de São Paulo e o nosso HINO DO BRASIL Primeira Parte Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Segunda Parte Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores. Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado. Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

JUSTIÇA

Hino Nacional

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram realizar uma sessão extra na próxima terça-feira para julgar a ação penal do mensalão. A proposta do relator Joaquim Barbosa foi feita para que o plenário tente encerrar o julgamento no dia 25 de outubro. Com isso, haverá sessões na segunda, terça, quarta e quinta-feira da semana que vem.

Para o ministro, o número de sessões será suficiente para finalizar toda a análise do processo, inclusive as questões envolvendo empate e a definição das penas aos condenados. No próximo dia 27, Barbosa embarca para Dusseldorf, na Alemanha, para um tratamento de saúde. O ministro sofre de sacroileíte, uma doença inflamatória na articulação do sacro, na base da coluna, com o quadril e que gera dor e desconforto. Durante as sessões de julgamento, o ministro reveza ao menos três cadeiras no plenário, sem contar as inúmeras vezes em que pronuncia seus votos de pé, na tentativa de aplacar as dores. O ministro Marco Aurélio Mello, que ontem revelou a viagem do ministro a jornalistas, questionou a necessidade de uma sessão extra diante da ausência do relator. De forma irônica, Marco Aurélio afirmou que o tratamento de saúde do ministro teria primazia diante do processo, mas questionou a viagem antes do fim do julgamento. Barbosa não gostou e interrompeu o colega. "Essa é uma das razões, mas há outra razão que resultou de conversa com o ministro Celso (de Mello) e o senhor. Fizemos as contas e percebemos que há possibilidade, sim, de encerrar na semana que vem. Porém, ponderamos que há a questão da dosimetria, que poderá levar duas sessões. Meu compromisso já foi adiado duas vezes por causa do julgamento. Creio que seja o desejo de todos que encerremos esse julgamento, que já anda há três meses", rebateu Barbosa. Em rodada de votos, a proposta do relator foi aceita por unanimidade pelos ministros. Até agora, os ministros concluíram seis dos sete capítulos da denúncia. Nesta tarde Barbosa leu parte de seu voto sobre a última fatia, sobre formação de quadrilha, no qual constam 13 réus, entre eles José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Ele deve terminar a leitura amanhã, dando espaço para que o revisor, Ricardo Lewandowski, também conclua seu voto nesta semana. O mensalão do PT Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015. No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa. Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia. O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson. Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas. A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.

SP: policiais são acusados de executar suposto membro do PCC 17 de outubro de 2012 • 19h34 • atualizado às 19h44

Policiais militares são acusados de matar um suposto militante do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu em Araçatuba, no interior de São Paulo, onde o detento Luciano Luiz de Souza, 35 anos, foi morto com 11 tiros. Souza, que cumpria pena na Penitenciária de Valparaíso, estava na saída temporária do Dia das Crianças e tinha tatuado no peito números 15.3.3, que seriam referências às inicias da sigla PCC. A vítima morava na capital paulista e deveria retornar ao presídio na manhã desta quarta-feira. Por volta das 23h30 de ontem foi assassinado quando saía da casa da namorada, Maria José Ferreira, no Jardim Atlântico, periferia de Araçatuba. Maria José e uma filha dizem que Souza foi morto por três PMs fardados - um deles tenente -, que fizeram os disparos à queima-roupa. Segundo a advogada Vanila Gonçalves, o crime foi cometido na frente de Maria José, da filha mais velha dela, de 20 anos, e de outros quatro filhos menores de 18 anos. "Eles chegaram e foram atirando e mataram meu namorado na minha frente e dos meus filhos", afirmou Maria José. Segundo ela, o casal de preparava para sair de moto quando os PMs chegaram. "Possivelmente, os PMs estava escondidos num bosque nas proximidades e foram surpreendidos com a saída do casal e, por isso, chegaram atirando", diz a advogada. "As crianças estavam do lado de fora da casa", completou Maria José. "Possivelmente ele foi morto porque tem uma tatuagem que eles acharam que é do PCC", contou a advogada. Segundo ela, a tatuagem representa os símbolos do Yin e Yang. "Não tem qualquer relação com PCC", afirmou, acrescentando que o casal havia sido parado numa blitz na noite de sábado, quando os PMs observaram a tatuagem e levantaram a ficha de Souza. "Eles perguntaram onde ele estava hospedado e ela entregou o endereço. Na terça foram até lá", contou a advogada. Segundo ela, em 15 anos de prisão era a primeira vez que Souza gozava o benefício da saída temporária. Nesta quarta-feira, Maria José e sua filha mais velha fizeram o reconhecimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Segundo o delegado Seccional de Araçatuba, Nelson Barbosa Filho, as duas reconheceram dois PMs, um deles tenente, como sendo os homens que participaram da execução. "Dez policiais, de duas equipes da Força Tática que trabalharam na noite de terça, participaram das sessões de reconhecimento e tiveram suas armas apreendidas", disse. Segundo ele, os PMs também passaram por exames residuográficos, cujos resultados devem sair em três dias. Os exames devem comprovar se algum deles fez uso da arma de fogo. O comando da Polícia Militar divulgou uma nota oficial. Segundo o comunicado, "foram adotadas diversas medidas de apuração dos fatos, inclusive com a oitiva formal das supostas testemunhas e a instauração de Inquérito Policial Militar". A PM informou que "todas as diversas medidas de apuração dos fatos" foram tomadas, inclusive com a oitiva formal das supostas testemunhas e instauração de Inquérito Policial Militar (IPM) e que "até o momento não há evidências de que a ação criminosa tenha sido praticada por Policiais Militares fardados".

MP conclui que não houve abuso em ação da Rota que matou 9 em SP 17 de outubro de 2012 • 19h20

Homens do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que participaram nesta quarta-feira da reconstituição da ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em Várzea Paulista (SP), ocorrida em setembro, concluíram que não houve abuso dos policiais na operação. Na ocasião, nove pessoas morreram e outras cinco foram presas. Hoje, os 40 agentes que participaram da operação retornaram à chácara, onde teria acontecido um suposto "tribunal do crime". A reconstituição foi acompanhada pelo diretor da Delegacia Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e por promotores do MP-SP. A reprodução dos fatos foi feita de acordo com a versão dos policiais, já que os presos pela Rota não estiveram presentes. A operação Policiais militares da Rota enfrentaram uma quadrilha na tarde do dia 11 de setembro em Várzea Paulista. No total, nove criminosos foram mortos e cinco foram presos. De acordo com a PM, a ação teve início após uma denúncia anônima que alertava para a ocorrência de um "tribunal do crime" promovido por criminosos, que iriam julgar um suposto estuprador da região. Dez equipes da Rota, com 40 policiais, partiram para a cidade para tentar localizar a chácara ocupada pela quadrilha. De acordo com os policiais, as equipes se dividiram e, no primeiro confronto, uma pessoa foi presa e duas foram mortas. Numa segunda perseguição, a Rota entrou em confronto novamente e, dos quatro ocupantes de dois veículos, dois foram presos e dois morreram. Ao mesmo tempo, outras equipes da tropa de elite entraram na chácara onde estaria ocorrendo o julgamento. Nesse momento, aproximadamente dez criminosos, ocupando três veículos, conseguiram fugir. Na chácara havia 11 pessoas, sendo sete suspeitos e as quatro testemunhas. Houve novo confronto armado, resultando em cinco mortos e dois presos ilesos. Entre os mortos estava o homem que seria o "réu" do tribunal do crime. Nessa ação, foram apreendidos cinco veículos, uma metralhadora, duas espingardas calibre 12, sete pistolas, quatro revólveres, uma granada, explosivos (dinamite e outros), 20 kg de maconha e um colete à prova de balas. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi chamado para realizar a coleta do material. De acordo com a PM, os procedimentos de Polícia Judiciária Militar serão devidamente instaurados.

RJ: pastor é acusado de estupro após prometer curar câncer 17 de outubro de 2012 • 16h21

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra Luciano Felix da Silva, pastor da Igreja Assembleia de Deus a Caminho do Céu, localizada em Areal, região Serrana, pelo crime de estupro de adolescente. Segundo texto da denúncia, a adolescente conta que o pastor a abordou e disse que ela tinha um câncer que fora "revelado a ele por Deus". A cura, de acordo com o pastor, seria manter relações sexuais com ele. Ainda conforme narra a denúncia, como a adolescente se negou a ter relações sexuais com o pastor, ele insistiu dizendo que a doença estava se agravando e se masturbou na frente dela, dizendo que a cura, entretanto, não seria completa. Em seguida, com a mão em cima de sua genitália, "orou" pela sua cura. A promotora de Justiça Maria de Lourdes Féo Polonio, da Promotoria de Investigação Penal de Petrópolis, destaca que Felix aproveitou a autoridade que exercia sobre a vítima, já que era pastor na igreja frequentada tanto pela menina como por sua família. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, o pastor cometeu o crime de "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". A promotora ressalta na denúncia a importância do testemunho de vítimas de estupro. "Cumpre salientar que a palavra da vítima nos crimes sexuais possui valor preponderante, eis que estes, na maioria das vezes, são cometidos na clandestinidade, sem a presença de qualquer testemunha e não deixando quaisquer vestígios", narra trecho da denúncia. Como informou a Promotoria, em caso de condenação, a pena pode chegar a 18 anos. Felix está detido temporariamente desde segunda-feira. A Promotoria já requereu a conversão da prisão de Felix para preventiva.

Entendam a Guerra do Rio de Janeiro

Encontrei uma matéria muito boa na internet sobre a história da guerra do Rio de Janeiro, espero que consigam entender um pouco desse drama. ————————O Inicio Complexo do Alemão O complexo do Alemão, juntamente com o Complexo da Maré, fazem dos arredores dos bairros da Penha, Ramos, Olaria, Bonsucesso e Inhaúma um barril de pólvora. Isso sem contar com outras favelas vizinhas, que não integram um complexo, mas que tem uma estrutura de traficantes e armamentos tão fortes quanto, que são as favelas de Manguinhos, Mandela I, Mandela II, Jacarezinho, Arará e CCPL, que mantém uma conexão com o tráfico dos dois Complexos. O que muita gente não sabe é que por décadas, e ainda hoje, essas áreas são as maiores responsáveis por toda organização e desorganização do tráfico e do crime, em todo o estado do Rio de Janeiro. Nesta área em particular se abrigam a força das três facções do Rio de Janeiro, que são Comando Vermelho, A.D.A e TCP.O Comando Vermelho tem seu quartel general na Vila Cruzeiro e no Morro do Alemão, suas bases mais fortes são: Jacarezinho, Mangueira, Borel, Parque União, Chatuba de Mesquita, Manguinhos, Mineira, Nova Holanda, Arará, Canta-Galo, Salgueiro, Vila do João, Vila Ipiranga de Niterói, Morro do Palácio de Niterói, Vigário Geral e Morro dos Prazeres. O Terceiro Comando tem seu quartel general no Morro dos Macacos e na favela da parada de Lucas, suas bases mais fortes são: Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro, Vila do Pinheiro, Morro do Tuiuti, Serra coral, Morro da Formiga, Morro do Urubu, Acari, Senador Camará, Vila Vintém, Morro do estado de Niterói e Morro do Santo Cristo de Niterói. A.D. A é uma facção que surgiu de um racha no Comando Vermelho, tal racha foi causado por um traficante chamado Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, que era dono do morro do Adeus (único morro do Complexo do Alemão que não era liderado pelo traficante Orlando Jogador). Apesar de na época pertencer à mesma facção, Uê tramou a morte de Orlando Jogador através de uma cilada (Orlando na ocasião era o líder do Comando Vermelho). Uê, que também era do Comando Vermelho, mantinha relações estreitas com traficantes de outras facções, como Jorge de Acari, Linho do Pinheiro e Celsinho da Vila Vintém, todos do Terceiro Comando. Na ocasião Uê teve sua atitude de matar Jogador repudiada por grande parte dos membros do Comando Vermelho em liberdade. Com isso, se viu obrigado a fundar sua própria facção, o Amigo dos Amigos, A.D.A, juntamente com Celsinho da Vila Vintém. Agora tudo começaria a mudar O A.D. A tem seu quartel general no Morro do Adeus e na Vila Vintém, suas bases fortes são: Morro do Juramento, Favela do Caju, Para-Pedro de Irajá, Favela de Inhaúma, Vila do Pinheiro, Rocinha e Parque Alegria. Traficante Uê Observando em todas as facções, podemos observar que muitas favelas são na região em que nos referimos como reduto principal do tráfico. Vale observar que toda essa base, de cada facção, teria uma grande reviravolta. Isso se deu exatamente quando Uê abandonou o Comando Vermelho. O que houve? Orlando Jogador Ao criar o A.D.A, Uê embaralhou as uniões que haviam nas facções. As favelas do C.V mais próximas a Orlando Jogador logo anunciaram uma guerra contra Uê, rachando o C.V e criando o CVJ (Comando Vermelho Jovem). As outras favelas do C.V, que eram mais próximas de Uê, aliaram-se a ele. Os aliados que ele já tinha do T.C se aliaram a ele também, rachando o T.C e o transformando em T.C.P (Terceiro Comando Puro). A zona norte se tornou uma zona de guerra. Linho O morro do Adeus estava sitiado, todas as favelas em seu entorno pertenciam ao Comando Vermelho e os traficantes delas estavam loucos para tomar o Adeus também. A mesma situação acontecia com a Vila do Pinheiro, do Linho, que logo se aliou a Uê. Celsinho Tudo conspirava para o fim do ADA, porém eles tinham uma vantagem sobre seus inimigos, que era justamente ter menos pessoas no comando. O ADA era liderado diretamente por Uê, com o apoio do Celsinho e do Linho. Já o CVJ era liderado por Fernandinho Beira Mar, Marcinho VP, Isaías do Borel, Polegar, Lambari e mais uns dez outros líderes do tráfico. Então, o que o ADA resolveu fazer foi justamente o que seus inimigos não esperavam… Atacar e invadir, ampliar suas áreas. E invadir era umas das especialidades de Uê, assim o ADA começou uma série de invasões e com isso a zona norte passou a viver no meio de uma guerra. As invasões eram por todo estado, Uê chegou ao ponto de atravessar a Bahia de Guanabara e invadir o Morro do Estado, na cidade de Niterói. Fernandinho Beira-Mar Durante a década de noventa era comum amanhecer o dia, em Ramos, Bonsucesso e arredores, e se deparar com corpos mutilados. Começava o crime a apurar suas técnicas de crueldade, pois eles já não só matavam seus inimigos, mas também os torturavam e esquartejavam para servirem de exemplos. E o que marcou foi reparar que a maioria das vítimas não passava dos dezessete anos. Outra coisa marcante é perceber que esses jovens aceitavam passar noites inteiras acordados debaixo de chuvas, pondo suas vidas em risco, por quantias que mal pagavam seus tênis, e o pior é que a grande maioria não vivia o suficiente para comprar o seu terceiro par. Reintegração Essa separação entre o CV e o CVJ não demoraria muito, pois o ADA se fortalecia rapidamente. Então, a facção se reintegrou e passou a se chamar CVRL (Comando Vermelho Rogério Lemgruber). Motivação O que se pode perceber claramente nas favelas é que o que leva esse povo todo a se envolver no crime não é exatamente o salário do tráfico. Isso é somente a desculpa usada, porém uma cena que era comum lá na comunidade era o filho do dono do morro passeando nas ruas da comunidade em uma mini moto ou mini buge, e ainda com outros brinquedos caríssimos (daquele tipo que todo pai sonha comprar para seu filho). Sua família ostentava e ele sempre estava vestido com roupas de grife. Sabia-se também que o dono do morro era dono de muitas propriedades. Isso fazia os olhos de todos os moradores brilharem, sonhando com uma casa legal, com a possibilidade de dar o melhor para sua família e desfrutar do bom e do melhor. Isso, num morro, é privilégio de poucos. Naquela época acredito que este era o fator que mais atraía as pessoas para a criminalidade. Hoje eu já vejo diferente, acho que o dinheiro de maneira mais rápida, e mais fácil que em um dia de labuta, é o que chama os jovens para o crime. Atualmente acredito que a coisa está pior, pois os traficantes estão liderando cada vez mais jovens e cada vez mais inconsequentes, o que torna o traficante cada vez mais cruel. Enfim, a zona norte foi sede e base do crime por muitos anos. Perdendo o controle – Parte 1 Julgamento do Uê A guerra nessa área só diminuiria no ano de 2002, quando após quase uma década de confrontos, Uê estava preso. Ele foi detido em Fortaleza, hospedado em um hotel de luxo. Mas no dia 11 de setembro de 2002 os traficantes do Comando Vermelho iniciaram uma rebelião no presídio Bangu I e mataram Uê e seus cunhados, que também integravam sua quadrilha. Este fato está retratado no início do filme Tropa de Elite 2. A única diferença do filme é que lá Uê ganha o nome de Colé e Fernandinho Beira Mar e Marcinho VP foram unificados em uma única pessoa, o Beirada. O detalhe é que na vida real os bandidos pintaram e bordaram e não terminaram como o Beirada. A guerra continua Apesar da morte de Uê, não foi ainda nessa hora que os traficantes do CV tomariam o Adeus. Dois traficantes da quadrilha de Uê, Jacaré e DJ, deram um golpe de estado e tomaram a liderança do morro da família de Uê. Estes dois não reinariam por muito tempo, não chegou há quatro anos a liderança dos dois no morro. Eles foram mortos em confronto com a polícia. Logo após a morte de Jacaré e DJ o Comando Vermelho mais uma vez tentou tomar o Morro do Adeus, porém logo foram expulsos por uma milícia. Mas eles não desistiram e continuaram a fazer invasões no Adeus até que a milícia resolveu abandonar o morro, com isso todo o Complexo do Alemão passou a pertencer ao CV. Perdendo o controle – Parte 2 Policiais Upp No ano de 2007 o governador Sérgio Cabral resolveu entrar na guerra contra o crime e começou a instalar unidades de polícia pacificadora nas comunidades que estavam sob o comando do tráfico, isso se intensificou nos anos de 2008, 2009 e 2010. Os traficantes então passaram a abandonar os morros que a polícia invadia para instalar a tal UPP. O problema é que o BOPE sobe o Morro, mas não prende ninguém e quase não apreende armas. Logo, estes traficantes fugiram com armas muito potentes e nada mais a perder, a não ser as vidas. Eles começaram a migrar para baixada fluminense e São Gonçalo, o bairro do Jóquei, em são Gonçalo, que sempre foi um bairro tranqüilo, passou a ser dominado por traficantes de fuzil nas mãos. Chegou até a ser noticiado uma chacina no local, ocorrida por uma guerra entre o CV e o ADA. Policias do Bope No mês de novembro de 2010, os traficantes do CV começaram uma série de ataques à sociedade carioca visando impor o terror, eles incendiaram carros e ônibus em diversas ruas da cidade. O governador então resolve dar um ponto final nessa disputa de forças e faz uma aliança entre as polícias federal, civil e militar, juntamente com o exército e a marinha, e no dia 26 de novembro invade e toma a Vila Cruzeiro, os traficantes fogem desesperados pela mata em direção ao morro do Alemão. É o maior sinal de fracasso, fraqueza e desespero que o crime já demonstrou. E no dia 27, as forças do estado invadem e tomam também o morro do Alemão, avisando: daqui não saio, daqui ninguém me tira. Lá, se a guerra ainda não acabou, já está bem encaminhada. E a melhor notícia é que o bem está vencendo e o mal está correndo. Tomada Complexo do Alemão Agora, não podemos esquecer o resto do estado, pois se esses criminosos continuarem a migrar para São Gonçalo e Baixada, conseguindo se estruturar nestes locais, poderão se organizar novamente. Conclusão O Crime vai ser sempre combatido ou não, mas é como eles sempre falam “Morre um, nasce um monte”. O problema é social e politico.

COMO NASCEU O CRIME ORGANIZADO

Rogério Lengruber e a Falange Vermelha.

Isabel Boechat
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RL. A sigla vista com frequencia em muros e citações de uma facção criminosa do Rio de Janeiro refere-se à Rogério Lengruber, o Bagulhão ou Marechal. Apesar de seu nome em siglas, cartas e muros de centenas de comunidades, poucos sabem quem era Rogério Lemgruber, um dos mais idolatrados líderes da facção. RL foi criado na favela do Rebu, em Senador Camará e costumava cometer assaltos a bando com seu irmão, Sebastião Lengruber, o Tiguel. RL foi preso várias vezes e sua ida para o presídio de Ilha Grande, marca sua história na facção criminosa Falange Vermelha e sua entrada no tráfico de drogas da cidade. Rogério Lengruber - Foto: Arquivo / O Globo Apesar de ter passado a maior parte de sua vida no Presídio de Ilha Grande, foi lá que começou a se tornar um homem respeitado no mundo do crime. Conheceu comparsas como Willian da Silva Lima, o Professor; José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha; José Jorge Saldanha, o Zé do Bigode e Orlando Conceição, o Orlando Jogador. Com a ajuda deles organizou fugas mirabolantes, como em janeiro de 1980, quando conseguiu escapar da ilha de barco. Junto com seus companheiros no crime começou a organizar a Falange Vermelha e o tráfico de drogas de dentro da Ilha Grande, entre 1969 e 1975.

Como nasceram as facções

A história e as técnicas de guerrilha adotadas pelo PCC, maior organização criminosa brasileira, para dominar o País

Por Alan Rodrigues
No final da década de 70 era freqüente nos presídios brasileiros presos políticos e bandidos comuns dividirem o mesmo espaço. A convivência forçada ensinou toda a população carcerária que só de maneira organizada poderiam fazer valer bandeiras como o fim da tortura, por exemplo. É nesse contexto que surge no Rio de Janeiro a Falange Vermelha, organização criminosa hierarquizada que conseguia denunciar os maus-tratos a que seus membros eram submetidos. Mais tarde surge, também no Rio, o Comando Vermelho, oriundo da Falange, e ainda mais sofisticado. A organização impunha sua força para fora dos presídios, fazendo com que os produtos de ações criminosas pudessem em parte reverter para um caixa único, a fim de garantir o sustento das famílias daqueles que estavam detidos. Em São Paulo, as organizações de presos começaram a surgir no início da década de 80, com as Serpentes Negras, grupo que exigia a implantação de uma política de direitos humanos no sistema penitenciário. O PCC se organiza a partir de 1993, depois do massacre que resultou na morte de 111 presos no extinto Carandiru, reivindicando os mesmos direitos das organizações do passado. No início de 2000, após rebeliões simultâneas em presídios, alguns líderes do PCC, entre eles Marco Camacho, o Marcola, foram transferidos para o Rio de Janeiro. “Esse foi o nosso maior erro”, lamenta o delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Departamento de Investigações Criminais de São Paulo (Deic), especializado no combate ao crime organizado. No Rio, Marcola, que até então era um simples “batedor de carteiras”, manteve contatos e construiu relações com o Comando Vermelho, aprimorando a organização do PCC. De presos organizados passaram para o crime organizado, liderando ações como tráfico de drogas e de armas, contrabando, roubo a bancos e seqüestros de dentro dos presídios. Criaram uma estrutura financeira capaz de arrecadar mensalmente cerca de R$ 1 milhão, dinheiro usado para bancar outros crimes, corromper agentes penitenciários, manter as famílias dos presos e até custear a formação de advogados de confiança. O mais recente investimento se dá na qualificação de sua mão-de-obra. O PCC coloca alguns de seus membros em cursos promovidos por empresas de segurança privada para que aprendam a manusear armas mais modernas e até a fazer direção defensiva. Em 2005, Marcola conversou seguidamente com o chileno Maurício Norambuena, experiente militante da Frente Patriótica Manuel Rodrigues (FPMR) e um dos responsáveis pelo seqüestro do publicitário Washington Olivetto. Ambos estavam presos em Presidente Bernardes. Após essas conversas, o PCC parte para uma nova estratégia: a ordem é atacar, desgastar e desmoralizar a estrutura de segurança do Estado. Comandante Ramiro, nome de guerra de Norambuena, ensinou para Marcola como uma facção do porte do PCC poderia se transformar numa organização de dominação política para afrontar o Estado. Para consolidar sua liderança sob os 100 mil comandados no sistema penitenciário e dez mil “soldados” que agem fora das muralhas, Marcola usa o tacão do terror. Os números do governo são alarmantes. São quase 500 mortos por ano nos presídios paulistas. Só em 2004 cresceu em 200% o número de suicídios dentro dos presídios. “Muitos dos presos que têm dívidas com a facção ou não querem mais cumprir as ordens são ‘obrigados’ a se suicidar”, diz o padre Valdir José Silveira, coordenador estadual da Pastoral Carcerária, entidade não governamental que trabalha em defesa dos presidiários. Após eliminar líderes rivais (alguns decapitados), Marcola adotou posturas que aumentaram sua popularidade dentro dos presídios. Aboliu o uso do crack nas prisões, droga que segundo ele mesmo afirma acaba matando seu exército. Também decretou o fim dos estupros que vitimavam os presos mais fracos, e assim ganhou respeito. Leitor voraz, Marcola, que estudou até a oitava série, tem ambição. Além de usar as práticas da guerrilha urbana para colocar em xeque o próprio Estado e aterrorizar a população, o líder joga em outra ponta. O PCC vai financiar dois candidatos a deputado, um federal e outro estadual. Quer, a médio prazo, formar uma bancada para oficialmente “lutar pelos direitos do preso”.
O Brasil estava ainda na ditadura militar e o tráfico de drogas começava a se fortalecer no Rio de Janeiro e quando o Estado começou a retomar o território dominado pelos traficantes, enfrentou forte resistência. O tráfico se tornou um crime organizado no Rio a partir do final da década de 70. O antropólogo, Paulo Storani, que foi oficial do Batalhão de Operações Especiais da PM, diz que a cidade virou um ponto na rota da distribuição da cocaína que saía dos países andinos, em direção à Europa. À medida que a produção crescia nesse países, aumentava a oferta da droga aqui dentro e o preço diminuía para o usuário. Nessa mesma época, surgiram as facções criminosas dentro de presídios. Um grupo de presos comuns se uniu aos presos políticos para combater o bando que dominava as cadeias e que chegava a cobrar pedágio pela segurança dos detentos. Os assaltantes comuns aprenderam as técnicas de organização e guerrilha dos militantes políticos. Segundo a antropóloga Alba Zaluar, logo os criminosos descobriram um novo negócio. “Eles ficaram sabendo que assalto não estava dando tanto dinheiro, o que estava dando muito dinheiro era o tráfico. Vários assaltantes deixaram o assalto quando perceberam isso e passaram então a traficar. O tráfico se expandiu com muita rapidez no início da década de 80, final da década de 70”, lembra. O ex-oficial do Bope explica que as primeiras favelas dominadas em larga escala pelo tráfico foram a Mangueira, o Jacaré e o Morro do Alemão. Nos anos 90, três facções disputavam os pontos de venda de droga. As guerras entre elas fizeram os traficantes se armar cada vez mais. “Eles armavam pequenos exércitos e invadiam a área ocupada pela facção criminosa rival, na tentativa de ampliar o seu mercado. A facção rival fez a mesma coisa, começou a compra armas tão iguais ou tão poderosas quanto as da facção rival, se estruturaram, e aí começamos a verificar a guerra do controle na droga do Rio de Janeiro”, explica ele. Ele acredita que isso aconteceu por negligência das autoridades públicas ao longo de muitos anos: “Na verdade nós temos fronteiras de dimensões continentais, uma incapacidade principalmente da União e dos estados que têm fronteiras com países que fornecem drogas, são países que, pelo menos por onde entram as armas. Essa incapacidade do Brasil de fiscalizar suas fronteiras permitiu que as drogas e armas chegassem no Rio de Janeiro, como chega em qualquer lugar do país”.

Amigos dos Amigos, conhecida pela sigla A.D.A., é uma das três maiores organizações criminosas da cidade do Rio de Janeiro. Foi durante o início da década de 2000 aliada ao Terceiro Comando até a sua extinção. Desde o início rivalizou com o Comando Vermelho e com o Terceiro Comando Puro, a partir da criação deste último.[1]

A facção surgiu dentro dos presídios do Rio de Janeiro, entre 1994 a 1998, logo se aliando ao Terceiro Comando, para diminuir o poderio do Comando Vermelho.[1] Seus fundadores, Paulo Cesar Silva dos Santos, o Linho, Celso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém e José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha se aliaram na cadeia com Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, líder do TC que foi expulso do Comando Vermelho após matar um dos então líderes da facção, Orlando Jogador.[1] Após desavenças entre os traficantes Linho e Facão, surgiu o Terceiro Comando Puro, dissidência do Terceiro Comando que passou a controlar parte do Complexo da Maré.[1] Em 11 de setembro de 2003, em uma rebelião no Complexo de Gericinó, Fernandinho Beira-Mar e seus comparsas mataram Uê e ameaçam Celsinho da Vila Vintém, que para escapar da morte, fingiu se aliar ao Comando Vermelho, sendo por isso acusado, por parte dos membros do Terceiro Comando, de traidor. Este fato decretou o fim do Terceiro Comando e a debandada de todos os seus membros, ou para a A.D.A., ou para o TCP.[1] Em 2004, a facção passou a controlar a Rocinha, maior favela do Rio, após a guerra entre os traficantes Lulu e Dudu da Rocinha, ambos do CV. Sentindo-se traídos pela facção, o grupo de Lulu, morto pela polícia após os confrontos, decidiu migrar para a A.D.A. A Rocinha só foi perdida pela facção em 2011, com a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora. O último líder da facção era Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso pela polícia.

Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma organização criminosa paulistana, criada com o objetivo manifesto de defender os direitos de pessoas encarceradas no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades. A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra "P" era a 15ª letra do alfabeto português[1] e a letra "C" é a terceira.

PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 quilômetros da cidade de São Paulo), chamada de "Piranhão", até então a prisão mais segura do estado de São Paulo.Durante uma partida de futebol, quando alguns detentos brigaram e como forma de escapar da punição - pois várias pessoas haviam morrido - resolveram iniciar um pacto de confiança. Era constituído por Misael Aparecido da Silva, vulgo "Misa", Wander Eduardo Ferreira, vulgo "Eduardo Gordo", António Carlos Roberto da Paixão, vulgo "Paixão", Isaías Moreira do Nascimento, vulgo "Isaías", Ademar dos Santos, vulgo "Dafé", António Carlos dos Santos, vulgo "Bicho Feio", César Augusto Roris da Silva, vulgo "Cesinha", e José Márcio Felício, vulgo "Geleião". O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime,a rumores tambem que tenha se chamado Partido Comunista Carcerario, afirmava que pretendia "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", em 2 de outubro de 1992, no "massacre do Carandiru", quando a Polícia Militar matou presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo. O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria". Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. Idemir Carlos Ambrósio, o "Sombra", também chamado de "pai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC. O PCC começou então a ser liderado por "Geleião" e "Cesinha", responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro. "Geleião" e "Cesinha" passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, onde se encontravam detidos. Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002, quando o grupo foi assumido por Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola". Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito denúncias à polícia e criaram o Terceiro Comando da Capital (TCC). Cesinha foi assassinado em presídio de Avaré, São Paulo. Sob a liderança de Marcola, também conhecido como "Playboy", atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de 2003, do juiz-corregedor António José Machado Dias, juiz da Vara de Execuções de Presidente Prudente, que, por aplicar a lei corretamente, não abrindo exceções, como regalias e visitas intimas ao presos que se encontravam no CRP de Presidente Bernades, cumprindo interdição por liderarem mortes dentro das prisões, rebeliões, sequestros e controlar o crime organizado, foi morto covardemente por membros do PCC, a mando de Marcola e Gege do Mangue. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a "desmoralizar" o governo e destruir o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão por apresentarem alto risco a sociedade. Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar o grupo, os membros do PCC exigem que os "irmãos" (os sócios) paguem uma taxa mensal de cinquenta reais, se estiverem detidos, e de Mil reais, se estiverem em liberdade. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar acções de resgate de presos ligados ao grupo. Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser, apresentado por um outro que já faça parte da organização e ser "batizado" tendo como padrinho 3 "irmãos", um "irmão" só pode batizar outro membro 120 dias após ele ter sido batizado e o novo "irmão" tem de cumprir um estatuto de dezesseis itens, redigido pelos fundadores e atualizado pelo Marcos Camacho. Diante do enfraquecimento do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que tem perdido vários pontos de venda de droga no Rio, o PCC aproveitou para ganhar campo comercialmente e chegar à atual posição de maior facção criminosa do país, com ramificações em presídios de vários estados do Brasil como Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Minas Gerais e outros mais. [editar]Estatuto O estatuto do Primeiro Comando da Capital foi divulgado em jornais brasileiros no ano de 2001. É uma lista de princípios da organização. O item 7 do documento prevê que os membros "estruturados" e livres devem contribuir com os demais membros presos sob a pena de "serem condenados à morte, sem perdão". [editar]Movimentos Em 2001, ocorreu em todo o estado de São Paulo a maior rebelião generalizada de presos da história do Brasil até então, através do uso de telefones celulares presos se organizaram e promoveram a rebelião. Vários presídios daquele estado, inclusive os do interior se rebelaram. Anos depois, entre os dias 21 e 28 de março de 2006, diversas unidades prisionais do estado de São Paulo foram tomadas por revolta de seus internos, inaugurando uma série de atos de violência organizada no país. Os centros de detenção provisória (CDP) de Mauá, Mogi das Cruzes, Franco da Rocha, Caiuá e Iperó, foram os primeiros a serem tomados pelas rebeliões (21 de março de 2006). Durante aquele período, outras unidades também foram palco de rebeliões (Cadeia Pública de Jundiaí - 22 de março de 2006, e os "CDP" de Diadema, Taubaté, Pinheiros e Osasco - 27 de março de 2006). Como reivindicações apresentadas, reclamavam os amotinados da superpopulação carcerária, buscando transferência de presos com condenações definitivas para penitenciárias, bem como o aumento no número de visitantes e a modificação da cor dos seus uniformes. Estavam descontentes com a cor amarela e postulavam o retorno para a cor bege de seus uniformes. As rebeliões, algumas com reféns, foram contidas, mas os danos provocados nas unidades comprometeram gravemente a normal utilização. Os ataques do Primeiro Comando da Capital continuaram acontecendo com certa constância, em meio a uma onda de violência e diversos outros atos (nem todos comprovadamente originados da organização) no ano de 2006, nas primeiras horas do dia 13 de agosto, aproximadamente a meia noite e meia, um vídeo enviado para a Rede Globo de televisão, gravado em um DVD, foi transmitido, no plantão da emissora, para todo o Brasil. Dois funcionários, o técnico Alexandre Coelho Calado e o repórter Guilherme Portanova, haviam sido sequestrados na manhã do dia anterior. Alexandre foi solto, encarregado de entregar o DVD para a Rede Globo. Colocada sob chantagem, a emissora transmitiu o vídeo, com teor de manifesto, após se aconselhar com especialistas e representantes de órgãos internacionais. O repórter Guilherme Portanova foi solto 40 horas após a divulgação do vídeo, à 0h30 do dia 14 de agosto, numa rua do bairro do Morumbi. A mensagem, lido pelo integrante do PCC, fazia críticas ao sistema penitenciário, pedindo revisão de penas, melhoria nas condições carcerárias, e posicionando-se contra o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Alguns trechos foram plagiados de um parecer do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária de 14 de abril de 2003.[2]

17/10/2012 13h48 - Atualizado em 17/10/2012 13h50 Polícia detém em GO grupo suspeito de aplicar o golpe do 'bença tia' Criminosos se passavam por sobrinho para pedir dinheiro às vítimas. Esquema era comandado por dois detentos, em Aparecida de Goiânia.

Três mulheres foram presas em Goiânia suspeitas de envolvimento com uma quadrilha que aplicava o golpe conhecido como “bença tia”. O esquema era comandado por dois detentos da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. De acordo com a polícia, este é o terceiro caso registrado no estado nos últimos dois meses. Segundo a polícia, de dentro do presídio um dos detentos ligava aleatoriamente se passando por parente, geralmente sobrinho, dizendo que precisava de dinheiro. O outro fazia papel de mecânico e convencia a vítima a depositar dinheiro em contas que pertenciam às três mulheres presas. “O detento dizia que o veículo havia estragado na estrada e precisava de um mecânico para arrumar. Alegava que não tinha dinheiro, somente cheque, e o mecânico não pegava cheque. Solicitava que o parente fizesse um depósito bancário na conta do suposto mecânico, enquanto, na realidade, ele não era mecânico e sim comparsa da quadrilha, que seria a esposa ou a prima que estava do lado de fora para resgatar o dinheiro”, detalha o delegado Carlos Eduardo Gallieta. A polícia estava investigando o grupo há cinco meses, depois que uma vítima procurou uma delegacia na Bahia para registrar a ocorrência. Durante o inquérito, pelo menos seis vítimas foram identificadas. A quadrilha, segundo as investigações, pode ter faturado R$ 50 mil.

Ação busca quadrilha acusada de sonegação e lavagem dinheiro 17 de outubro de 2012 • 13h55 • atualizado às 14h27

Cerca de 200 policiais federais e 100 servidores da Receita Federal iniciaram uma ação nesta quarta-feira com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por movimentar pelo menos R$ 1,5 bilhão, entre sonegações fiscais e lavagem de dinheiro. O grupo, segundo as investigações, tem atuação em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Batismo de fogo: veja nomes "inusitados" das operações policiais A operação nomeada de Laranja Mecânica pretende cumprir 44 mandados de busca e apreensão e 35 para condução coercitiva de investigados, nas cidades de Maringá e Curitiba, no Paraná; na capital paulista; em Iguatemi e Sidrolândia (MS) e em Caxias do Sul (RS). De acordo com a PF, as investigações começaram em 2008, quando foi constatado que integrantes de uma mesma família de Maringá (PR) estavam usando 500 pessoas como "laranjas" em 400 empresas do ramo de autopeças, em diferentes Estados. O objetivo era se desvincular das pessoas jurídicas. Quando suspeitavam de qualquer ação fiscalizadora, a família abandonava as empresas à responsabilidade dos laranjas. Segundo apurações da Receita Federal, só com a sonegação fiscal já realizada, foram desviados pelo menos R$ 150 milhões. Esses valores, no entanto, podem quadruplicar com as autuações fiscais em andamento. Nos últimos cinco anos, a movimentação financeira está contabilizada em R$1,5 bilhão. A PF já solicitou o bloqueio de bens imóveis e móveis da quadrilha. Entre eles, há duas aeronaves usadas por membros da família investigada.

Canção da POLÍCIA MILITAR de São Paulo - Força Pública

A Historia do BTA - Rota

17/10/2012 11h23 - Atualizado em 17/10/2012 11h23 Polícia busca filho, encontra droga em quintal e prende mãe no ES Idosa de 60 anos desconhece origem da droga, mas responderá pelo crime. Rapaz de 25 anos é suspeito de três homicídios e está foragido.

Uma mulher de 60 anos foi presa após a polícia encontrar mais de 200 buchas de maconha enterradas no quintal da casa dela, em Flexal I, Cariacica, Espírito Santo, nesta terça-feira (16). Em depoimento para a polícia, a idosa negou ser dona da droga. Os policiais chegaram ao material durante a busca pelo filho desta senhora, que é suspeito de três assassinatos. De acordo com a polícia, o rapaz de 25 anos está foragido. A mãe está detida e vai ser transferida para um presídio feminino do estado. Na unidade policial, a senhora alegou que não tinha conhecimento da droga. "Só tenho a dizer que isso não é meu", disse. Segundo o delegado Eduardo Oliveira, da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica, mesmo que haja indícios que a droga não seja dela, ela vai responder por tráfico de drogas. “A casa é de propriedade dela. Então ela responde por depósito", explicou o delegado.

SP: polícia procura R$ 700 mil em esgoto após furto de malotes 17 de outubro de 2012 • 10h10 • atualizado às 10h13

A polícia ainda não tinha recuperado até esta terça-feira cerca de R$ 700 mil dos R$ 14,2 milhões retirados por ladrões no último domingo de um cofre da transportadora de valores Protege, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A suspeita é de que o dinheiro tenha ficado nas tubulações de esgoto usadas pelos bandidos durante a fuga. A informação foi divulgada nesta terça à tarde pelo titular da 5.ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Celso Marchiori. "O dinheiro estaria dentro do túnel e da rede de esgoto, porque quando os bombeiros foram fazer uma varredura o nível do rio subiu e, consequentemente, o nível do esgoto também." Segundo o delegado, a diferença não está nas mãos da quadrilha. "Pelo que se sabe, os ladrões não levaram nada. O que está faltando deve ter se perdido na fuga alucinada." Bombeiros acompanhados de policiais civis retornaram terça até a tubulação para tentar encontrar o dinheiro deixado para trás pelos criminosos. Segundo Marchiori, nada foi localizado até as 19h. No domingo, após o roubo, a Protege havia divulgado nota informando que todo o dinheiro tirado dos cofres havia sido recuperado.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Psicopatas da história

HISTÓRIA DOS PIORES ASSASSINOS EM SÉRIE

http://www.trilhasdaimensidao.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1630448 http://todocanalplus.wordpress.com/2009/08/16/os-dez-piores-psicopatas-da-historia/?blogsub=confirming#subscribe-blog Amigos aqui vai algumas histórias dos maiores assassinos que o mundo já conheceu copie os links e cole no seu navegador um grande abraço a todos do amigo Luiz Felipe Albuquerque da Silveira o RAYLANDER .

MENTES PERIGOSAS - O PSICOPATA MORA AO LADO - SHEYLA RIBEIRO

 Doutora Ana Beatriz

RO: PF procura político acusado de desviar R$ 24 milhões da saúde 16 de outubro de 2012 • 19h04

Deflagrada há quase um ano - em novembro de 2011 - a Operação Termópilas desarticulou em Rondônia um grupo criminoso formado por agentes públicos e liderado pelo então presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo. O grupo obtinha vantagens ilícitas no âmbito da administração estadual, mais especificamente junto às Secretarias de Estado da Saúde e Justiça (Sejus) e no Detran. A análise parcial de contratos da administração pública estadual, apreendidos durante a Operação Termópilas, revela o desvio de R$ 24 milhões, apenas em processos de pagamentos do ano de 2011. Desse montante, R$ 23 milhões referem-se a desvios realizados na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O anúncio dos números foi feito nesta terça-feira (16), durante entrevista coletiva à imprensa com a participação de integrantes do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF). A operação já ocasionou o ajuizamento de 50 ações penais, 10 ações civis públicas e três condenações em primeiro grau. De acordo com o Superintendente da Polícia Federal Donizete Tambani, existem dois mandados de prisão em aberto contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo, apontado como líder da organização criminosa e que está foragido. "Temos feito buscas sempre que surgem denúncias consistentes sobre o paradeiro de Valter Araújo, inclusive fora do Estado", afirmou.

MP-PR e Polícia Civil investigam desaparecimento de jornalista 16 de outubro de 2012 • 14h33

O Ministério Público do Paraná e o grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil, investigam o desaparecimento de um jornalista curitibano de 38 anos. Andeson Leandro da Silva está desaparecido desde o último dia 10, quando saiu de sua produtora para uma reunião com um cliente no município de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba. Pela atuação junto a movimentos sociais de Silva, a família acredita de tratar de um crime de motivação política. Anderson é proprietário de uma produtora de TV que realiza diversos trabalhos para sindicatos e movimentos sociais. Além da família, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) chamaram a atenção das autoridades para a possibilidade de motivação. Conforme registrado em imagens feitas por câmeras de segurança, Anderson deixou sua produtora por volta de 12h30 da última quarta-feira. Ele avisou ao filho de 13 anos que iria fazer um orçamento de trabalho na cidade de Quatro Barras, e que voltaria para buscá-lo. Por volta de 20h30, o filho telefonou para sua mãe dizendo que o pai não havia retornado. A irmã de Silva, Ângela, acredita em sequestro político. "Ele tem um trabalho comprometido com a transformação social, a denúncia da opressão, e isso pode ser a causa do sequestro." Em 2008, o jornalista ficou ferido com estilhaços de balas de borracha quando flagrou policiais atirando contra sem-tetos e um grupo de jornalistas durante uma desocupação feita pela Polícia Militar. "Ele atua há aproximadamente 20 anos no movimento popular e, por isso mesmo, é detentor do maior acervo de imagens políticas e de cenas de conflitos relacionados às pressões dos movimentos sociais do Paraná", disse a irmã. Ângela contou que a família conseguiu a quebra do sigilo telefônico e, nos registros, consta que ele fez ou recebeu uma ligação em Quatro Barras. "Não constatamos nenhuma movimentação nas contas bancárias dele neste período", disse ela, descartando a possibilidade de roubo. Em nota, a Abraji disse estar preocupada com o desaparecimento do jornalista, com "fortes indícios de que seja mais um grave atentado contra o jornalismo, com as características clássicas de vingança motivada pela atividade jornalística". "É urgente a apuração dos fatos pelas autoridades."

RAYLANDER ( CONSTITUIÇÃO E CÓDIGO PENAL )

http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.pdf http://www.amperj.org.br/store/legislacao/codigos/cp_DL2848.pd Amigos aqui é o RAYLANDER gostaria de poder compartilhar 2 links com vocês para poderem baixar no vosso computador o primeiro link é da nossa constituição do Brasil que são as leis e 2 link é o nosso código penal pois agredido eu se conhecermos o que é certo e o que é errado as pessoas aprenderiam a viver com mais DIGNIDADE SER CIDADÃO NÃO SE LIMITA SÓ SER EDUCADO SER CIDADÃO É RESPEITAR AS LEIS NÃO SER TRANSGRESSOR DAS LEIS . Pois é muito fácil baixar copie o link e depois cole no seu navegador e vamos todos juntos estudar e aprender as nossas leis para poder viver numa sociedade mais justa digna fundada na verdadeira paz alegria liberdade igualdade sem preconceitos . Um grande abraço a todos do Luiz Felipe Albuquerque da Silveira o RAYLANDER .

RJ: assalto em saída de banco termina com um morto e três feridos 16 de outubro de 2012 • 13h42 • atualizado às 13h46

Um criminoso morreu e três pessoas ficaram feridas durante uma tentativa de assalto em saída de banco, em Niterói, na região Metropolitana do Rio de Janeiro. Duas mulheres e um homem foram baleados nas pernas após uma "saidinha de banco", próximo a uma agência da Caixa Econômica Federal, no Fonseca. Um dos criminosos também foi atingido e morreu no local. Segundo a polícia, ao ver que as duas mulheres estavam sendo assaltadas, o outro ferido, que foi identificado como sendo funcionário do Departamento de Sistema Penitenciário (Desipe), pegou uma arma e trocou tiros com os ladrões. O tiroteio ocorreu na alameda São Boaventura. As duas mulheres e o funcionário do Desipe foram encaminhados ao Hospital Estadual Azevedo Lima. Outros dois criminosos que teriam participado do crime conseguiram fugir.

RJ: mais 18 usuários de crack são recolhidos no complexo ocupado 16 de outubro de 2012 • 13h34

Uma nova ação para abordagem social de usuários de crack foi feita na manhã desta terça-feira pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) na região do Complexo de Manguinhos e da comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Três dias após a ocupação por forças de segurança das comunidades da Zona Norte da cidade, 18 pessoas foram recolhidas, todos adultos. A ação contou com o apoio de agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). O trabalho de acolhimento foi feito por 25 funcionários da SMAS, dentre psicólogos, assistentes e educadores sociais. As equipes percorreram o entorno das comunidades de Manguinhos, Jacarezinho e Mandela. Ontem, a assistência social também havia realizado a ação. Os acolhidos são encaminhados para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Social do município. O complexo foi ocupado por forças de segurança no último domingo para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Manguinhos deve receber a UPP até dezembro e o Jacarezinho até o fim de janeiro.

Procurado, homem se passa pelo irmão ao ser preso em SP 16 de outubro de 2012 • 13h09 • atualizado às 13h12

WAGNER CARVALHO Direto de Jaú Um procurado pela Justiça de 30 anos foi preso em flagrante por furtar um capacete de alto valor em Jaú, interior de São Paulo, na sexta-feira. No momento do registro da prisão, porém, ele se identificou como se fosse o irmão e foi encaminhado para cadeia de Barra Bonita, também em São Paulo. Na segunda-feira, após solicitação da administração da cadeia, os policiais de Jaú se dirigiram até a casa do acusado para buscar o medicamento utilizado por ele para tratamento da tuberculose. Ao chegar à residência localizada no Jardim Maria Luiza IV, os policiais descobriram a farsa do acusado. Eles foram recebidos pelo irmão do foragido, que contou toda a verdade e informou que o acusado sempre que é abordado se passa por ele, já que é procurado da Justiça. Após descobrirem toda a farsa, os policiais registram um novo boletim de ocorrência dessa vez com o nome correto do acusado e outro por falsidade ideológica. De acordo com o delegado Euclides Salviato, como o acusado apresentou a identidade do irmão que não possuía nenhuma acusação contra ele, não teve como desconfiar das informações. "No boletim registrado pela policia não consta quantas vezes ele utilizou o nome do irmão em abordagens policiais. Se fez mais vezes, isso não ficou registrado o que dificultou descobrir a farsa no momento da prisão", afirmou o delegado. O foragido continua preso na unidade prisional de Barra Bonita e responderá pelos dois crimes. Um terceiro boletim contra ele foi registrado, já que se trata de um fugitivo do sistema prisional que foi capturado.

SP: pacote que Gate explodiu continha presentes devolvidos por ex 16 de outubro de 2012 • 13h19 • atualizado às 13h27

Depois de uma mulher levar um pacote para o 91º DP, na rua Doutor Gastão Vidigal, Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, suspeitando se tratar de uma bomba, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar foi chamado e descobriu ser apenas presentes que a portadora do pacote havia dado ao ex-namorado. A atualização da informação foi dada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). A mulher que levou o pacote disse que o recebeu com uma fita preta e sem remetente, com a inscrição "frágil". Por achar que fosse algo explosivo, se dirigiu à delegacia. O Gate foi acionado e explodiu o objeto. Dentro havia livros, folders de igreja, relógios e CDs, materiais que a portadora do pacote havia dado ao ex-namorado. Ela retomou os objetos que ficaram intactos com a explosão.

Polícia prende suspeito por 21 assaltos a bancos em SP

A Polícia Civil prendeu um motoboy de 34 anos na sexta-feira acusado de participar de 17 assaltos na capital paulista e pelo menos outros quatro na Grande São Paulo, só neste ano. De acordo com a polícia, ele é um dos principiais líderes de quadrilhas de roubos a bancos no Estado. A prisão foi divulgada nesta terça-feira. O motoboy foi detido na Vila Matilde, na zona leste da capital, por integrantes da 5ª Delegacia de Investigações sobre Roubo a Bancos (Patrimônio) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) quando deixava o prédio onde morava. Ele conduzia um Citroen Cinza e apresentou uma carteira de motorista e uma identidade, em nome de outra pessoa, mas logo foi desmascarado. Celso Marchiori, delegado titular da 5ª Patrimônio, explicou que o grupo do motoboy conseguiu desenvolver um esquema para facilitar os ataques. "Nossas apurações apontam para o aliciamento dos vigilantes. A quadrilha tinha todos os procedimentos facilitados. Inclusive, a simulação de tomar as armas dos seguranças", comentou.

Polícia identifica oito suspeitos de participar de assalto milionário a empresa de valores em São Paulo Homem que planejou o crime pode estar envolvido no roubo ao Banco Central

A polícia identificou oito criminosos envolvidos no assalto milionário a uma empresa de valores em São Paulo. O nome do homem que teria planejado o roubo ainda não foi confirmado. A polícia não descarta que um engenheiro também pode estar envolvido em um roubo no Banco Central e a um banco no Rio Grande do Sul. Ele está foragido. O motorista do ônibus que foi preso passou o nome e os apelidos de oito integrantes do grupo, mas ainda ninguém foi localizado. Três suspeitos morreram na tentativa de assalto. Leia mais notícias de São Paulo Nesta segunda-feira (15), os bombeiros encontraram cerca de R$ 1 milhão boiando no esgoto. As cédulas estavam danificadas. A polícia suspeita que, pelo menos, 15 pessoas possam estar envolvidas no roubo. Apenas um homem foi preso, três suspeitos morreram. Os outros conseguiram escapar a pé ou em carros roubados. Segundo o delegado, a polícia não descarta a ligação dessa quadrilha com roubos ao Banco Central e a um banco em Porto Alegre (RS). —Nada pode ser descartado. Mas, em princípio, não tem exatamente nada a ver uma coisa com outra. São ladrões, são pessoas que ostentam passagem por roubo, por homicídio. Mas, em princípio, não temos nada que indique qualquer tipo de ligação nesse sentido. O crime Os assaltantes invadiram a transportadora de valores por um lugar quase imperceptível: debaixo do asfalto. Eles usaram um ônibus com fundo falso para camuflar o roubo. Estacionaram o veículo bem em cima de uma boca de lobo, onde tinham acesso direto às áreas subterrâneas. O alvo era o cofre a empresa Protege. Os ladrões usaram trajes de mergulho e até botes infláveis para sair com o dinheiro no meio de tanta água. A quadrilha estava equipada para uma verdadeira guerra, tinha até fuzil com mira telescópica. Confira também Após roubo, empresa recupera R$ 14 milhões Polícia investiga bueiro usado em roubo Três morrem após tentar roubar empresa Comerciantes que trabalham bem perto da transportadora disseram que já tinham visto o mesmo ônibus usado pelos assaltantes estacionado em cima do bueiro. Eram durante os fins de semana, dias de baixo movimento, que eles aproveitavam para estudar o local e elaborar o crime. Estima-se que a ação já estava sendo planejada há pelo menos dois meses. Se não fosse a chegada da polícia, depois que o alarme foi acionado, os criminosos sairiam com R$ 14 milhões. De acordo com a empresa, todo o valor roubado foi recuperado. A polícia não descarta a participação de algum funcionário ou ex-funcionário da transportadora no crime.

16/10/2012 11h39 - Atualizado em 16/10/2012 11h51 Polícia recaptura um dos 11 foragidos após fuga em presídio de Manaus Elias Braga da Silva, 22, foi recapturado em bairro da Zona Norte. Homem será encaminhado ao Compaj ainda nesta terça-feira (16).

Um dos 11 detentos que fugiram do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) na segunda-feira (15) foi recapturado às 8h desta terça (16), no bairro Fazendinha, Zona Norte de Manaus. Elias Braga da Silva, 22, foi preso pela Polícia Militar (PM) após denúncia dos moradores e levado para o 13ª Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na Cidade de Deus, na Zona Leste da capital amazonense. saiba mais Onze presos por roubo, sequestro e tráfico fogem de penitenciária no AM De acordo com informações da PM, o homem vai ficar nas dependências do 13º DIP para fazer exame de corpo de delito, e à tarde será encaminhado novamente para o Compaj. Elias havia sido preso em 12 de dezembro de 2008 por roubo. Dez homens ainda estão foragidos. Ainda na segunda-feira, foi aberta uma sindicância para investigar como ocorreu a fuga. Em nota, a Secretaria de Estado e Justiça e Direitos Humanos (Sejus) informou que está mobilizada em conjunto com os órgãos de segurança do Estado para recapturar todos os presos fugitivos. A população pode ajudar na recaptura através de denúncias pelos números 181 e 190.

Polícia analisará imagens de furto a caixa-forte para identificar quadrilha Bando invadiu transportadora de valores e levou R$ 14 milhões em SP. Vinte homens participaram da ação: um foi preso e três foram mortos.

A Polícia Civil de São Paulo vai analisar imagens gravadas por câmeras de segurança da Protege e de imóveis vizinhos para tentar identificar a quadrilha armada que usou galerias subterrâneas e um túnel para invadir a transportadora de valores e furtar quase R$ 14 milhões dos seus cofres durante a madrugada de domingo (14), em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Os criminosos vestiam roupas de mergulho e transportaram o dinheiro em botes infláveis até o fundo falso de um ônibus de turismo. De 15 a 20 criminosos teriam participado da ação ao caixa-forte. Um homem foi preso, três acabaram mortos e os demais suspeitos fugiram num carro após trocarem tiros com os policiais militares. A equipe de segurança da empresa informou que avisou a PM após um alarme disparar. Procurado pelo G1, o estabelecimento alegou que os valores levados foram recuperados. A 5ª Delegacia de Patrimônio de Investigações de Roubos a Bancos (Disccpat) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apura quem são os demais membros do bando. Para isso, o delegado titular da Disccpat, Celso Valdir Marchiori, requisitou as gravações feitas pela Protege e pelas câmeras de monitoramento de imóveis vizinhos à transportadora. saiba mais Fotos mostram túnel e interior do cofre após roubo em transportadora Polícia retira mais de R$ 1 milhão em notas de galerias pluviais após roubo Delegacia procura quadrilha que levou R$ 14 milhões de caixa-forte As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e o Comando de Operações Especiais (COE), grupos de elite da PM, informaram que prenderam o motorista do ônibus, Marcelo Adelino de Moura, de 36 anos. O suspeito já havia cumprido pena por roubo, assalto a carro-forte e falsidade ideológica. Os policiais militares também mataram outros dois suspeitos numa suposta troca de tiros: Marcos Oliveira Amaro, de 37, que tinha passagens por homicídio e roubo, e um outro homem ainda não identificado. O terceiro suspeito morto, Ricardo Pereira dos Santos, 36, foi atropelado pelo veículo usado pelo bando durante a tentativa de fuga. Ele já havia sido detido antes por três assassinatos, furto e tentativa de roubo. A ação Para chegar até a caixa-forte da Protege, o grupo criminoso colocou um ônibus com fundo falso sobre um bueiro, distante 130 metros da empresa, na Avenida Professor Alceu Maynard Araújo, por volta da 1h30 de domingo. Com roupas de mergulho, os bandidos saíram do veículo, abriram a tampa e entraram na galeria de água pluvial. Como há várias tubulações subterrâneas, o bando percorreu 250 metros até um trecho, sem ser notado, sob a Rua Laguna. A partir dali, escavou um túnel de 15 metros até a sala onde estavam mais de R$ 13,5 milhões. Para arrombar o piso, quebrar o concreto e a chapa de aço foram usadas ferramentas. Com máscaras para respirar, roupas de mergulho e uma corda para guiá-los na direção ao cofre, os criminosos usaram uma tinta em forma de spray nas lentes das câmeras de segurança da empresa assim que entraram no cofre para impedir que as imagens do furto fossem gravadas. Segundo a PM, cerca de 20 homens participaram da ação. Para não molhar as notas, os criminosos as colocaram dentro de sacos plásticos e as transportaram em botes infláveis pelo túnel e galerias até o bueiro por onde haviam entrado. A água estava acima da cintura dos ladrões. Dali, eles subiam com o dinheiro pelo fundo falso do ônibus até o interior do veículo, que não possuía bancos justamente para acomodar os sacos. Além dos botes, a polícia encontrou tambores de plástico cortados ao meio, que provavelmente foram usados na remoção de terra do túnel. Segundo a Protege, a segurança da empresa percebeu a invasão e acionou a PM. Câmeras de monitoramento teriam gravado a entrada da quadrilha. Ainda na madrugada de domingo, a Rota e COE foram até o local e surpreenderam a quadrilha quando ela deixava a empresa e entrava no ônibus. O motorista do ônibus tentou escapar com o veículo, arrancando com ele pelas ruas de Santo Amaro até bater em um poste, derrubando o semáforo da esquina das Avenidas João Carlos da Silva Borges e Professor Alceu Maynard Araújo. Depois, ele ficou dentro do ônibus e os policiais tentaram negociar sua rendição por cerca de duas horas. Como ele não se rendeu, a PM jogou uma bomba de gás lacrimogêneo no veículo. Ele não ficou ferido. Dois suspeitos foram mortos pela PM num tiroteio após revidarem os disparos. O outro suspeito pelo crime morreu atropelado pelo veículo quando tentava sair do bueiro e entrar pelo fundo falso. No ônibus usado pelos assaltantes, foram apreendidos um fuzil 556 com mira telescópica, uma pistola 9 milímetros, munição, alguns carregadores e dinheiro. Pelo fato de a operação envolver policiais militares e resultar em resistência à prisão seguida de morte, a conduta deles será investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), também da Polícia Civil, com o acompanhamento da Corregedoria da PM.

Bope substitui Polícia Civil na favela do Jacarezinho no Rio 16 de outubro de 2012 • 11h25

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) iniciou na manhã desta terça-feira a ocupação da favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. A corporação substitui a Polícia Civil, que estava na comunidade desde o último domingo. Em entrevista ao Bom Dia Rio, o relações públicas da PM, major Blatz, disse que o Bope dará continuidade ao processo de ocupação. "É importante falar que a PM entra para nunca mais sair", garantiu. O anúncio da entrada foi feito ontem pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, durante visita às comunidades de Manguinhos, Mandela, Varginha e Jacarezinho, ocupadas um dia antes pelas polícias Militar e Civil. A ação é parte da preparação para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região. O secretário acompanhou não só o trabalho dos policiais na busca de armas, drogas e traficantes como a retirada de lixo e religação de iluminação pública nas ruas do bairro. "Estou vendo hoje uma população livre para expressar o que quer, o que precisa e o que o pretende. Isso é o início para a implantação das UPPs, o que deve acontecer até janeiro", disse o secretário, que almoçou com os policiais na base provisória montada pela PM em Manguinhos. Beltrame também fez questão de parabenizar o serviço da Comlurb e da RioLuz, empresas que intensificaram o serviço de limpeza nas comunidades. "Essas comunidades precisam de muitos outros serviços como qualquer outro bairro da cidade. Isso é fundamental para o sucesso da Pacificação", completou.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Polícia Federal termina greve de 70 dias sem sucesso

Os policiais federais anunciaram nesta segunda-feira o fim de uma greve de 70 dias para reivindicarem aumento salarial apesar de o governo não aceitar suas demandas. Os agentes retornarão nesta terça-feira para suas atividades e vão continuar a se manifestar em seus postos de trabalho, segundo afirmou em comunicado a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). Nos dois meses da greve foi registrado um declínio de 64% no número de operações contra criminosos em todo o país, segundo dados do sindicato. A Polícia Federal confiscou 46% menos maconha, uma média mensal de 2.310 kg registrada no primeiro mês de greve, e 42% menos cocaína, com uma média 521 kg. A greve também teve efeito no controle de viajantes nas fronteiras e causou atrasos nas emissões de passaportes e vistos para estrangeiros. Os policiais reivindicam o reajuste da base salarial e a reestruturação das promoções para que se reconheça que os agentes são funcionários com formação superior. EFE

Assuntos relacionados: acidentes, estradas, mortes, nacional, feriado, balanço Polícia Rodoviária Federal anuncia queda de 20% nas mortes por acidente no feriadão BRASÍLIA - O número de mortes em acidentes de trânsito desse feriado prolongado teve queda de 20% em relação ao da Independência do Brasil...

BRASÍLIA – O número de mortes em acidentes de trânsito desse feriado prolongado teve queda de 20% em relação ao da Independência do Brasil, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (15) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre os dias 11 e 14 de outubro, período da operação Nossa Senhora Aparecida, foram registrados 94 mortos, enquanto o feriado de Sete de Setembro teve 117 mortes nas estradas. Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará e Rio de Janeiro foram os estados com maior redução no número de mortes em acidentes de trânsito. Santa Catarina registrou três mortes nesse fim de semana prolongado,12 óbitos a menos que durante o feriado da Independência. Paraná e Rio Grande do Norte registraram oito (redução de oito) e uma (redução de seis) mortes no feriado do Sete de Setembro, respectivamente, enquanto Pará, com duas mortes, e Rio de Janeiro, com três mortes, contabilizaram redução de cinco vítimas sobre as estatísticas do feriado da Independência. O número de acidentes, no entanto, subiu de 2.442 para 2.544, o que equivale a aumento de 4% em relação ao feriado da Independência. De acordo com a PRF, os estados da Bahia, do Espírito Santo, Pará, Ceará e de Goiás mais o Distrito Federal tiveram maior redução no número de acidentes de trânsito. Na operação Nossa Senhora Aparecida, a PRF fez 18.153 autuações e apreendeu 182 quilos de drogas e 19 armas. No total, 402 pessoas foram presas. Além disso, mais de mil pessoas foram flagradas dirigindo sem habilitação. Segundo a PRF, as estatísticas de acidentes não foram comparadas com o mesmo período do ano passado porque em 2011 o feriado de Nossa Senhora Aparecida caiu em uma quarta-feira.

SP: Justiça prorroga investigação sobre morte de ex-secretário 15 de outubro de 2012 • 17h56 • atualizado às 18h29

A Justiça de Limeira, a 134 km de São Paulo, aceitou o pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade para prorrogar o prazo de investigação do assassinato do ex-secretário de Turismo e Eventos da prefeitura Marcos Francisco Camargo, 45 anos. De acordo com o chefe dos investigadores da DIG, Marcos Cruz, foi aceita a prorrogação por mais 30 dias. "Nós pedimos para as operadoras de celular as ligações feitas por pessoas próximas dele (ex-secretário) e ainda não recebemos. Se passar os 30 dias e ainda não tivermos recebido, vamos pedir mais 30". Marcos Francisco Camargo foi assassinado com cinco tiros na noite do dia 9 de agosto deste ano. O crime aconteceu na rua Maria Pacheco, no bairro Residencial Village. Camargo estava dentro do carro quando uma motocicleta, ocupada por dois homens, parou ao lado e o garupa atirou pela janela. Segundo a tenente da Policia Militar Marina Pelegrini, o ex-secretário chegou dirigindo o seu carro quando estacionou em frente a um templo de umbanda. Os dois ocupantes da motocicleta usavam capacete e ação foi rápida. O garupa sacou uma arma e disparou à queima-roupa. A vítima chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu a caminho da Santa Casa de Limeira. Camargo atuou na prefeitura de 2010 a fevereiro de 2012, ao final da gestão do prefeito cassado Silvio Félix (PDT). Ele também trabalhou na Câmara dos Deputados e na Câmara de Vereadores de Limeira. Como nada foi levado, a polícia afastou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) e registrou o caso como homicídio qualificado. O ex-prefeito Félix foi cassado pela Câmara Municipal em fevereiro por improbidade administrativa, após acusação do Ministério Publico envolvendo empresas em nome de seus familiares. A ex-primeira-dama Constância Félix e os dois filhos do casal, além de outras oito pessoas, foram presas em novembro de 2011, durante as investigações.

Chamada de estreia do "Cidade Alerta" em Teresina (2012)

RO: marido joga gasolina e coloca fogo no corpo da mulher 15 de outubro de 2012 • 16h16 • atualizado às 16h24

Um homem de 33 anos jogou gasolina e ateou fogo ao corpo de sua mulher na noite de domingo no distrito de Jacy-Paraná, em Porto Velho (RO). Jakeline Pereira da Silva, 20 anos, teve queimaduras por todo o corpo e foi levada ao Pronto-Socorro João Paulo II em estado grave. De acordo com a Polícia Civil, por volta das 23h30 vizinhos do casal acionaram a Polícia Militar indicando que Nilson Pereira dos Santos havia incendiado o corpo da mulher. Ela foi encaminhada ao posto de saúde do distrito pelos próprios vizinhos que, no entanto, não quiseram testemunhar sobre o caso. Posteriormente, a vítima foi transferida para o pronto-socorro em Porto Velho. Segundo o boletim de ocorrência, Nilson estava dentro de casa quando foi abordado. Ele estava transtornado e se autolesionando. O agressor resistiu à prisão, tentando agredir os policiais. Ele foi algemado e levado ao posto de saúde com queimaduras no braço e alguns cortes. O flagrante foi na Central de Polícia, e o homem foi encaminhado à Penitenciária de Médio Porte Pandinha, acusado de tentativa de homicídio.

15/10/2012 14h00 - Atualizado em 15/10/2012 14h00 Polícia de Ibirá investiga data de última revisão em ultraleve que caiu Cenipa, de Brasília, não irá investigar o caso, que ficará com a Polícia Civil. Polícia ouvirá integrantes do aeroclube e familiares de jovem que morreu.

A Polícia Civil de Ibirá (SP) irá investigar o acidente com um ultraleve que caiu na cidade no domingo (14). Logo depois do acidente, e na manhã desta segunda-feira (15), foram recolhidos materiais para a perícia. A polícia quer saber quando foi feita a última revisão no monomotor, quantas horas de voo o piloto tinha. As investigações ficarão a cargo da Polícia Civil porque o Cenipa, em Brasília, orgão que seria o responsável pelas investigações, disse que a aeronave é classificada na categoria lazer e que o avião não está homologado e era utilizado apenas para esporte, sendo assim, as investigações são locais. O Cenipa adiantou ainda que o piloto e os passageiros assumem o risco em caso de acidentes. saiba mais Avião cai e mata duas pessoas em Ibirá, SP Mãe de jovem morta em queda de ultraleve tinha voado minutos antes A polícia vai ouvir integrantes do aeroclube de Ibirá, além de ouvir o dono e a mãe da passageira que morreu. Ela, inclusive, fez um voo minutos antes na mesma aeronave. Como foi O piloto José Eduardo Venanzi Bussioli, de 42 anos, havia convidado a família de Michele Lazaro, de 28, para passear na aeronave, modelo KR2, classificada como ultraleve. Depois da mãe, foi a vez da jovem fazer o passeio, que deveria durar 20 minutos, mas o ultraleve caiu a cerca de dois quilômetros do aeroclube, de onde tinha decolado, matando o piloto e a passageira. Segundo um dos amigos da jovem, eles estranharam a demora e chamaram o piloto pelo rádio, mas não receberam retorno. “Um sitiante avisou a gente que uma aeronave tinha caído, então a gente foi até o local. Foi muito desesperador já que o pai, a mãe e o irmão dela estavam com a gente. Foi difícil segurar eles”, conta Maurício Requena. Um cinegrafista amador registrou a aeronave em chamas logo depois da queda. Os corpos do piloto, de 42 anos, e da passageira, de 28, foram carbonizados. “A gente não tem a certeza se as mortes foram provocadas pela queda ou pelo incêndio que se alastrou pelo local", explica o policial militar Marcos Obvioslo. O corpo das duas vítimas serão enterrados na tarde desta segunda-feira (15) em São José do Rio Preto (SP).

Jornal do Brasil - Rio - Beltrame anuncia entrada do Bope no Jacarezinho a partir de amanhã

Jornal do Brasil - Rio - Beltrame anuncia entrada do Bope no Jacarezinho a partir de amanhã

Policiais militares continuam as buscas nesta segunda-feira (15) pela quadrilha que há seis dias assaltou uma agência bancária em Marcelândia, a 721 quilômetros de Cuiabá. No dia 9 deste mês, os quatro assaltantes invadiram a agência, fizeram cinco reféns, trocaram tiros com a polícia e durante a fuga incendiaram dois veículos e tentaram destruir uma ponte com explosivos.

De acordo com o coronel da Polícia Militar que coordena a operação, Adriano Denardi, nenhum suspeito de integrar a quadrilha foi detido até esta segunda-feira. As buscas se concentram em uma região de mata fechada que fica cerca de 70 quilômetros da cidade e contam com a participação de equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), policiais militares de Peixoto de Azevedo, Santa Helena, Cláudia, Sinop, União do Sul e Itaúba. Durante a operação que visa capturar os suspeitos, os policiais ainda trocaram tiros com a quadrilha na quinta-feira (11). No entanto, ninguém foi detido. Depois desse confronto, os policiais ainda localizaram uma metralhadora abandonada. A arma pertencia a um policial militar que foi morto em Rondônia. Segundo a PM, o grupo está armado com fuzis, pistolas e armazenam alimentos e remédios. Inclusive, um rapaz de 28 anos foi detido por suspeita de dar apoio ao grupo. Com ele, a polícia encontrou uma mochila com remédios e materiais para fazer curativo. O assalto Os criminosos assaltaram o banco e fizeram reféns um funcionário da agência, o gerente da unidade e três clientes. Todos eles formaram um pequeno escudo humano em frente à agência e na fuga um refém foi colocado no capô de uma caminhonete para servir de proteção durante a fuga. As vítimas foram libertadas depois de cerca quatro horas em uma estrada na zona rural do município.

Polícia ocupa favela da Rocinha sem encontrar resistência.

Polícia ocupa favelas do Rio

segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 08h11 Atualizado em segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 08h18 Novas UPPs serão instaladas no RJ A Unidade de Polícia Pacificadora de Manguinhos será instalada em até dois meses e do Jacarezinho em no máximo 90 dias

As unidades de Polícia Pacificadora começaram a ser implantadas em 2008, na tentativa de aproximar a população e a polícia CHRISTOPHE SIMON/ AFP/ Arquivo Da Agência Brasil noticiias@band.com.br Veja também Operação Pacificação Manguinhos prende quatro Manguinhos e Jacarezinho receberão R$ 100 mi Inteligência foi ponto alto da ocupação no RJ PMs continuarão em Manguinhos e Jacarezinho Polícia ocupa Complexo de Manguinhos, no RJ Após a ocupação pacífica das comunidades de Manguinhos, Jacarezinho, Mandela e Varginha, na zona norte do Rio de Janeiro, as autoridades definiram as próximas ações. A UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) de Manguinhos será instalada até dezembro e a do Jacarezinho até o fim de janeiro. Veja imagens da ocupação dos complexos Pelos dados do Censo 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Complexo de Manguinhos tem 36 mil moradores e o do Jacarezinho cerca de 38 mil. No total, com a operação desse domingo, serão 29 UPPs instaladas até agora no Rio. As unidades de Polícia Pacificadora começaram a ser implantadas em 2008, na tentativa de aproximar a população e a polícia, fortalecendo as políticas sociais nas comunidades, segundo as autoridades fluminenses. O esforço é para recuperar os territórios ocupados por traficantes e milicianos. A Secretaria de Segurança do estado informou que mais de 280 mil pessoas são beneficiadas pelas UPPs. A polícia comunitária representa a estratégia de parceria entre a população e as instituições da área de segurança. Ontem, antes das 5h, mais de mil homens entraram nas comunidades de Manguinhos, Jacarezinho, Mandela e Varginha. A Operação Pacificação Manguinhos envolve efetivos das polícias Civil, PM (Militar), PF (Federal) e PRF (Rodoviária Federal), além de fuzileiros navais. De acordo com a Secretaria de Segurança, a ocupação de toda a área foi pacífica e demorou apenas 20 minutos. Participaram da operação de ontem os batalhões de Bope (Operações Policiais Especiais), de BPChq (Choque), de BAC (Ação com Cães) e o GAM (Grupamento Aéreo-Marítimo). A operação prepara o local para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora e também faz cerco na Baixada Fluminense e em outras comunidades das zonas norte e oeste do Rio, para buscar armas, drogas e criminosos que possam ter deixado Manguinhos e Jacarezinho. A Secretaria de Segurança do estado pediu a colaboração dos moradores, com informações sobre supostos criminosos e esconderijos pelo Disque-Denúncia (21) 2253-1177 ou o 190 da Polícia Militar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 05h59 Atualizado em segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 06h05 Rota frustra assalto de cinema em São Paulo Bando utilizou ônibus com fundo falso, túnel e botes no esgoto; R$ 14 milhões foram roubados e recuperados em seguida

Três homens morreram e um outro foi preso na madrugada desse domingo, após tentativa de assalto a uma base da empresa de valores Protege, na zona sul de São Paulo. A polícia acredita que entre 10 e 15 homens tenham participado do roubo, realizado com características cinematográficas. De acordo com a PM (Polícia Militar), o bando cavou um túnel pela rede de esgoto para conseguir chegar ao cofre. Para não levantar suspeitas, o grupo estacionou um ônibus com fundo falso sobre uma boca de lobo da avenida Professor Alceu Maynard Araújo, próxima à rua Laguna, endereço da empresa. Com água na altura do peito, os criminosos usaram botes para transportar os sacos até o ônibus sem molhar o dinheiro. A ação aconteceu por volta de 1h20. O roubo, porém, foi frustrado pelo sistema de vigilância da empresa, acionado quando os bandidos invadiram o cofre. Quando deixavam a empresa, foram surpreendidos com a chegada da Rota e houve confronto. No tiroteio, dois suspeitos foram atingidos e acabaram morrendo. Um outro, que estava vestido com roupa de mergulho, morreu ao ser atropelado pelos próprios assaltantes quando tentava entrar pelo fundo falso do ônibus. Um quarto homem, que estava dentro do ônibus, acabou sendo preso. Dentro do ônibus, foram apreendidos um fuzil, uma pistola, munição, alguns carregadores e o dinheiro. Em nota, a Protege informou que os R$ 14 milhões levados do cofre foram recuperados. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).

“Polícia militar brasileira é instrumento das elites”, diz José Afonso da Silva

Em quatro anos, o então secretário estadual de Segurança diminuiu a quase zero as mortes em abordagens da polícia em SP | Foto: STF / SECS-PR / Divulgação Rachel Duarte Elogiado por combater os abusos e mortes de umas das polícias militares mais violentas do país, o jurista e ex-secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo José Afonso da Silva afirma que o ciclo vicioso que protege os abusos cometidos pela polícia militar é antigo e trabalhoso para mudar. O homem que reduziu de 60 para próximo de zero o número de mortes em abordagens policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), entre os anos de 1995 a 1999, conta que fiscalizar os policiais e oferecer atendimento psicológico foi um caminho encontrado na época. “Ninguém que mata outra pessoa está em condições emocionais normais”, acredita. Mineiro e residente desde 1947 em São Paulo, o indicado pelo ex-governador Mário Covas é especialista em Direito Constitucional e acredita na união das polícias para redução da violência policial. “A Polícia Militar não precisa acabar, mas deveria ter funções reduzidas e ser subordinada à Polícia Civil”, afirma em entrevista ao Sul21. Mesmo afastado da área há 15 anos, ele mantém opiniões que servem para compreender casos atuais como o recente conflito entre a Brigada Militar e manifestantes em Porto Alegre. “Não precisamos de casos tão agressivos para que os governos mudem de postura. É preciso sempre apurar os fatos antes de fazer a defesa da polícia”, diz. “Não é função da policia combater inimigos, fazendo ela própria o julgamento. Mesmo que seja um delinquente, nunca a reação deve ser agressiva demais ou para matar” Sul21 – Há um grande número de denúncias de abuso da polícia militar no Brasil. O senhor acredita que este problema se resolveria com qualificação da formação policial ou mesmo com o fim da policia militar, como sugeriu a ONU ao Brasil? José Afonso da Silva – Não acredito que a forma mais radical seja a adequada. O que eu proponho e propus quando fui secretário foi unificar as polícias. A polícia repressiva ostensiva funcionaria dentro da Polícia Civil. Existiria uma força policial militar com atuação bastante reduzida. A força fardada ou uniformizada nas ruas é necessária, no meu entender, para situações especiais, como dissuasão de conflitos de ruas mais sérios, que necessitassem de controle. Não acredito que precise acabar com a polícia militar, portanto. É preciso ter esta força ostensiva orientada e controlada dentro da Polícia Civil. Teríamos o policiamento ostensivo nas ruas e a polícia judiciária para investigar os crimes e encaminhar processos criminais. "Os policiais militares que atuam em São Paulo estão sofrendo violências muito grandes. É uma guerra que não era para existir" | Foto: Fábio Riesemberg / UniBrasil Sul21 – O senhor chegou a apresentar uma proposta de integração das polícias no governo Fernando Henrique Cardoso. A proposta, porém, não prosperou. Por quê? José Afonso da Silva – Foi podado, na época pelo José Gregori (ex-secretário dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça). Ele tentou formar uma Comissão para analisar o assunto, mas no final das contas não vingou. Não acho que seria uma solução para todos os problemas da segurança, mas seria importante para evitar a violência policial. Sul21 – O treinamento das polícias as prepara para o policiamento ostensivo e a abordagem policial correta? José Afonso da Silva – A Polícia Militar não faz guerra, quem faz guerra é o Exército. Os soldados do Exército é que são treinados para combater. Nas guerras é que o objetivo é a morte de inimigos. O problema é que a Polícia Militar quer imitar as Forças Armadas e sair combatendo inimigos, o que não é sua função. A segurança externa do país e eventuais conflitos armados externos em que o Brasil participa são funções das Forças Armadas, onde se exige o enfrentamento letal para vencer a guerra. No trabalho da polícia se combatem delinquentes, na medida em que eles possam ser submetidos a um julgamento justo e condenados ou não pelo Judiciário. Esta é a função da polícia. Não é função da policia combater inimigos para matar, fazendo ela própria o julgamento nas ruas. Isso não quer dizer que o policial que está na rua fazendo o seu trabalho e eventualmente for agredido não possa reagir. Ele deve reagir, mas, mesmo que seja um delinquente, nunca a reação deve ser agressiva demais ou para matar. Sul21 – O que o senhor fez para melhorar os índices de mortes cometidas pelos policiais militares? José Afonso da Silva – Foram feitas várias coisas. Primeiro eu tentei estabelecer uma fiscalização para verificar a violência policial tanto na Policia Militar como na Policia Civil. Criei um ombudsman na secretaria para isso. Eu também chamei o comandante e mandei tirar os matadores da rua. Quem estivesse executando as pessoas deveria ser retirado do trabalho externo. Também criei o programa Proar, que tirava o policial matador da rua e oferecia atendimento psicológico de seis meses. Neste período ele ficava apenas circulando no centro da cidade, sem participar de operações. Nós pressupomos que qualquer pessoa que mata a outra tem sérios problemas a resolver. Mesmo quando a PM diz que é em defesa própria, isso não pode ser interpretado como uma coisa natural. Se eu matasse alguém me sentiria muito mal, por exemplo. O policial que estava com comportamento de risco era afastado das ruas e fazia um policiamento a pé, dentro do conceito de polícia comunitária. Os policiais militares que atuam no sistema atual de segurança em São Paulo estão sofrendo violências muito grandes. Estão ocorrendo muitas mortes de policiais militares. A Polícia Militar que provoca violência recebe violência. É o que está acontecendo. Uma guerra que não era para existir. Nenhum cidadão deve morrer e nenhum policial deve matar. Violência sempre provoca violência, em qualquer situação. “Existem os exploradores da insegurança. O sentimento de insegurança muitas vezes é criado por interessados em explorar isso de forma política” Sul21 – Como o senhor, que defende a cultura da não-violência e da preservação da vida na atuação policial, avalia a eleição do Coronel Telhada a vereador de SP, com expressiva votação — mesmo com 29 processos por homicídio e 36 mortes em ação? José Afonso da Silva – Como eu avalio… (respira fundo) Existem os exploradores da insegurança. Este sentimento de insegurança muitas vezes é algo criado pelos interessados em explorar isso em benefício próprio. Na área da segurança, há uma exploração política do tema para se eleger sujeitos que seriam os supostos combatentes da insegurança. Isto funciona, e alguns até se elegem bem. Mas chegará um momento em que o povo perceberá que isto é exploração da insegurança e não os elegerá mais. O coronel Erasmo Dias (ex-deputado federal) também tinha esta mesma natureza, se elegeu uma vez e não se elegeu mais. Estes sujeitos vão perdendo substância conforme o tempo passa, porque as pessoas enxergam que são pessoas que não contribuem em nada com a segurança. São oportunistas. Isso é assim. Sempre tem alguém para explorar a pena de morte ou outros temas para se eleger. Para jurista, frase de Alckmin sobre "quem não resistiu estar vivo" estimula violência policial no estado de SP | Foto: IAB / Divulgação Sul21 – O senhor criticou a fala do governador Geraldo Alckmin, que após ação polêmica da Rota em Várzea Paulista (SP) referiu-se aos nove mortos pela polícia dizendo “quem não resistiu, está vivo”. Em que medida declarações como esta acabam endossando práticas excessivas e deixando os comandos impunes quando elas ocorrem? José Afonso da Silva – Esta frase acabou gerando um problema subliminar, uma aprovação por parte do governador ao episódio que ocorreu. Não pode ser aprovada a atuação da Polícia Militar sem antes apurar o que houve. Se houve ação correta, se aprova. Se o governador fala uma coisa dessas é porque ele não quer apurar. É um estímulo à violência policial. Sul21 – Aqui no RS, há muitos registros de casos de violência policial envolvendo racismo e preconceito de classe. Além disso, tivemos recentemente um grande confronto no Largo Glênio Peres, em torno de uma suposta tentativa de atacar o boneco de plástico que representava o mascote da Copa no Brasil. Isso está gerando uma grande discussão sobre eventuais excessos de força da Polícia Militar… José Afonso da Silva – Não precisamos de processos tão agressivos como este que você relata para que seja necessária apuração da força policial empregada. Sempre é necessário apurar o que houve. Depois, se for o caso, faz-se a defesa da ação policial. “Sempre que há greve, a tendência da polícia é combater a greve e os grevistas. Toda vez que há envolvimento de elites, sempre a policia age na proteção do empregador” Sul21 – A polícia costuma dizer que age com mais violência ao defender-se de ataques de manifestantes. Qual a abordagem correta em conflitos ou manifestações públicas e democráticas, que geralmente terminam em confronto com a polícia? Ex-secretário de Segurança de SP diz que segurança não é só problema de polícia: "É preciso fazer segurança social, alcançar uma estabilidade emocional na população" | Foto: OAB-MG / Divulgação José Afonso da Silva – Tem que haver muito cuidado nesta atuação. No período em que fui secretário, (constatamos que) sempre que havia greve a tendência da polícia era combater a greve e os grevistas. Bater, espancar. E eles (grevistas) estavam participando de manifestações legitimas! Eles estavam exercendo um direito, o de reivindicar por condições de trabalho. Não podem ser espancados. Eu não deixei isso acontecer na minha gestão. A polícia tem sido um instrumento de proteção das elites. A greve é um direito. Ação de dissuasão dos grupos só se houver algum exagero dos manifestantes. Toda vez que há envolvimento de elites, sempre a policia age na proteção do empregador. É tão vicioso este sistema, em que o Estado permite a ação da polícia em prol das elites, que na minha época como secretário, uma determinada associação me pediu para comprar 2 mil policiais a cuidar de uma área privada. Evidentemente que eu vetei, disse que não iria fazer. Se eu colocar um efetivo do Estado deste tamanho trabalhando para a iniciativa privada, quem irá fazer o policiamento de outras áreas da cidade, das periferias? Sul21 – O senhor acredita na polícia pacificadora ou comunitária, principais modelos de política pública implantados nos governos do PT na presidência do país? José Afonso da Silva – O governo federal não tem política de segurança. A Secretaria Nacional de Segurança não tem políticas concretas. Mas, a bem da verdade, cabe aos estados a execução das políticas de segurança. A competência da União é administrar a atuação da Polícia Federal e combater o problema das fronteiras do país. Eu estou há anos afastado da segurança pública e não vejo muito avanço desde a época que eu atuava. Houve alguns avanços sociais e econômicos no país que são significativos. Mas segurança não é só problema de polícia. É preciso fazer segurança social, que se faz com equipamentos e serviços para se alcançar uma estabilidade emocional na população. Os conflitos e a violência são gerados e se tornam problemas de segurança pública quando há ausência de assistência às necessidades básicas do povo. Se fossemos uma sociedade mais justa, não teríamos tanta dramaticidade nos episódios de violência. As desigualdades profundas causam revoltas que geram a violência. É errado pensar na população mais pobre como mais violenta. O pobre não é violento. São as condições em que ele vive que, se não forem combatidas, podem levar à violência.

Greve da PF deve acabar 2ª-feira, após recomendação da federação

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcus Wink, afirmou nesta sexta-feira (12) que, segundo sua avaliação, a greve dos policiais federais deve terminar na próxima segunda-feira (15). A paralisação já dura 67 dias e mobiliza cerca de 9 mil profissionais, entre agentes, papiloscopistas e escrivães, nas 27 unidades da federação. Wink explicou que a Fenapef orientou os sindicatos estaduais a encerrarem a paralisação. Até segunda-feira, haverá assembleias nos estados para decidir sobre o fim do movimento. O sindicalistas diz acreditar que, na tarde de segunda, a maioria dos policiais já deve voltar ao trabalho. Nesta sexta, os policiais federais do Rio Grande do Sul decidiram voltar ao trabalho a partir de segunda. "Aprovamos um indicativo para encerrar a greve e orientamos os estados nesse sentido. Claro que respeitaremos as decisões estaduais. Mas pelo que tenho conversado, a grande maioria vai optar pela volta ao trabalho. Assim que a maioria entender pelo fim [da greve], a gente decreta", afirmou Marcus Wink. Até agora, os grevistas da Polícia Federal não tiveram sua reivindicação atendida pelo governo. Eles pedem um plano de reestruturação da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial dos três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento inicial é de R$ 13,4 mil. Além disso, querem também melhoria nas condições de trabalho. Wink informou que a federação decidiu orientar pelo fim da greve porque entendeu que deveria mudar a estratégia de negociação com o governo. "Decidimos apostar numa reabertura de negociação, sem greve. O balanço da greve é positivo, pela primeira vez envolvemos as 27 unidades da federação, mas ela [a greve] não tem mais para onde avançar", disse Wink.

Polícia apreende 20 quilos de óxi em Ipixuna do Pará Droga estava escondida na porta e no forro de um carro. Dois foram presos. Polícia diz que esquema abastecia tráfico na região Guajarina e em Belém.

Vinte quilos de óxi foram apreendidos em Ipixuna do Pará. (Foto: Divulgação/Polícia Civil) Na cidade de Ipixuna do Pará, nordeste do estado, 20 quilos de pedra de óxi, droga derivada da cocaína, foram apreendidos com dois homens pela equipe da Polícia Civil da região. Segundo a polícia, o esquema seria responsável pelo abastecimento de drogas da região Guajarina e até mesmo da Grande Belém. De acordo com as informações divulgadas neste sábado (13) pela polícia, o esquema de tráfico de entorpecentes foi desarticulado por conta de levantamentos feitos pelos investigadores Antonio Carlos e Salk Tavares. As pedras de óxi de cocaína foram encontradas divididas em barras com peso de um quilo cada. A polícia encontrou a droga em um veículo. Um dos suspeitos dirigia o automóvel e aguardava outro carro que viria de Belém para a negociação do entorpecente. Os dois foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. A cocaína foi encontrada dentro do painel e no forro das portas. Um terceiro carro, que seria usada para suporte a negociação, foi apreendido em Paragominas. O motorista conseguiu fugir.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 06h03 Atualizado em segunda-feira, 15 de outubro de 2012 - 06h03 SP: polícia apreende 2 menores após arrastão Um maior que participava do crime também foi capturado pelos policiais

SP: Viracopos adia normalização de serviços Dois menores foram apreendidos pela polícia nesse domingo, após realizarem um arrastão a um estabelecimento comercial na zona leste de São Paulo. O caso ocorreu por volta das 22h de domingo, na loja Amor aos Pedaços. Um maior que participava do crime também foi capturado pelos policiais. Segundo a polícia, o trio invadiu o estabelecimento com uma arma calibre 38 e anunciou o assalto. Os bandidos roubaram sete celulares, uma carteira e dinheiro do caixa, cerca de R$ 300. Após a ação, os ladrões fugiram a pé. A polícia foi acionada e, por meio de um aplicativo de um dos celulares roubados, os oficiais chegaram aos assaltantes que tentavam fugir pela rua. Os menores detidos tinham 13 (uma garota) e 16 anos (um rapaz). Já o maior preso tinha 18 anos. O caso foi registrado no 30º Distrito Policial do Tatuapé.