sexta-feira, 18 de março de 2016

RAYLANDER


                O Guerreiro Imortal
Em 1986 um grande sucesso tomava os cinemas do mundo. Tratava se de “Highlander – O Guerreiro Imortal”, um filme estrelado por Christopher Lambert e Sean Connery que contava a história de Connor MacLeod, um imortal (Highlander) que tinha quase 500 anos mas aparentava trinta e poucos.
Depois deste filme que fez muito sucesso e rendeu sequencias séries, animações e quadrinhos, o termo “Highlander” passou a fazer parte do cotidiano das pessoas, em referencia a pessoas que parecem que nunca envelhecem ou nunca morrem.
Ray Allen pode não ser um Highlander, mas o que ele nos provou nessa temporada é que no seu caso, a idade ainda não o influencia tão negativamente quanto alguns podem supor.
Com 36 anos de idade, 16 deles atuando na NBA, Ray aparentemente não tem mais nada a provar.
Foi campeão em 2008, 10 vezes escolhido para o All Star Game, Campeão do torneio de 3pts em 2001, campeão olímpico pela seleção dos Estados Unidos em 2000 e maior cestinha de 3 pontos da história da NBA. Mesmo assim, parece que Ray não está disposto a reduzir seu ritmo e nesta temporada provou isso.
Foram 80 jogos na temporada com média de 36:06 minutos por partida, sua segunda maior média desde que chegou a Boston, com 17 segundos a menos que em 2008-09.
Em comparação com a temporada passada, Ray foi melhor em quase tudo. Fez mais pontos, deu mais assistências, roubou mais bolas, pegou mais rebotes e cometeu menos TO. Porém o mais impressionante foi seu aproveitamento em arremessos.
Ray terminou a temporada com FG de 49,1% de acerto, sua melhor marca na carreira.
Na linha dos 3pts conseguiu impressionantes 44,4% de aproveitamento, também sua melhor marca pessoal e a maior marca da história de um jogador Celta.
E quando a marca já parecia boa, veio os playoffs e daí Ray Allen abusou do talento! Foram nada mais nada menos do que 57,1% das tentativas de três, convertidas. Um numero histórico.
Pra quem desconfia do desempenho do Big 3 devido a idade avançada, Ray Allen mandou o melhor dos recados !
Parabéns, maior arremessador de 3pts da história

ACORDEI

Como a Lua que namora o mar,
 Sobre o brilho das estrelas.
 Como a noite que acaba
 Ao nascer de um sol.
BOM DIA ESTOU DE VOLTA
      RAYLANDER

quinta-feira, 17 de março de 2016

BOA NOITE

AGORA PRA SEMPRE VOU EMBORA MAIS EU NUNCA DIZE ADEUS A MANHÃ EU ESTOU DE VOLTA UM ABRÇ DO RAYLANDER .
Nem tudo é como você quer
 Nem tudo pode ser perfeito
 Pode ser fácil se você
 Ver o mundo de outro jeito
Se o que é errado ficou certo
 As coisas são como elas são
 Se a inteligência ficou cega
 De tanta informação
Se não faz sentido, discorde comigo
 Não é nada demais, são águas passadas
 Escolha uma estrada
 E não olhe, não olhe prá trás
Você quer encontrar a solução
 Sem ter nenhum problema
 Insistir em se preocupar demais
 Cada escolha é um dilema
Como sempre estou
 Mais do seu lado que você
 Siga em frente em linha reta
 E não procure o que perder
Se não faz sentido, discorde comigo
 Não é nada demais, são águas passadas
 Escolha uma estrada
 E não olhe, não olhe prá trás
                SE LIGA NO SM
                           FUI
https://m.youtube.com/watch?v=pMGPz8x8wMU

PIXU

LEKO LEKO LEKO NÃO ADIANTA XAVECO LULALAU 😎😎😎😎.

UMA ÓTIMA NOTICIA .

Juiz do DF suspende posse de Lula como ministro; governo vai recorrer

Despacho do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto que concedeu liminar que suspende a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.
Despacho do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto que concedeu liminar que suspende a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.
O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto concedeu liminar há pouco em despacho que suspende a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. A decisão acolhe denúncia em ação popular protocolada na vara federal do Distrito Federal contra o governo federal.
No despacho, o juiz Catta Preta informa que a criação do cargo de ministro-chefe de Gabinete Civil é uma irregularidade por parte da presidente Dilma Rousseff. Ele entendeu que há indícios de cometimento de crime de responsabilidade na nomeação de Lula na medida em que ela teria o objetivo de garantir foro privilegiado ao ex-presidente que é investigado pela Operação Lava Jato e pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo).
Ele diz que "caso já tenha ocorrido a posse, suspendo seus efeitos até o julgamento final desta ação".
No documento, Catta Preta argumenta que a nomeação de Lula por Dilma "implica na intervenção direta" do Executivo nas atividades do Poder Judiciário e alega que isso configura crime de responsabilidade.
Ele pede que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm, agora, que tomar "as providências inerentes aos respectivos cargos". Pela Constituição, crime de responsabilidade pode levar ao impeachment de um presidente.
Em entrevista à BandNews, o juiz afirmou que foi às manifestações de domingo (13) contra o governo, como "cidadão", e que isso não interferiu em sua decisão. Sobre uma postagem na rede social dizendo que Lula ser ministro seria "esculhambação", ele diz que foi uma "brincadeira". "Todo juiz decide de acordo com o que está no processo e na Constituição Brasileira. Ainda que eu tivesse feito uma previsão, não poderia decidir com base nisso."
A Advocacia-Geral da União afirmou que vai recorrer ainda hoje da decisão.
 "Vamos derrubar essa liminar. Esperávamos por isso. Esperávamos uma batalha longa para garantir que o presidente Lula possa governar junto com a presidente Dilma, como ministro. Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto dessa nossa posição. Essa reação irada, raivosa, mostram o quanto nossos adversários foram pegos de surpresa", disse ex-ministro Gilberto Carvalho.
O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) defendeu que Lula deva continuar no cargo. Segundo ele, "não são juízes de primeira instância que escolhem ministros no país".
Dilma critica grampos: "agressão à democracia"
O pedido de suspensão da posse de Lula foi feito pela Associação Médica Brasileira, por meio de uma ação civil pública.
No texto de justificativa, a instituição diz que "esse governo é conhecido por não conseguir separar o interesse privado do público". "Buscar artifício para proteger do alcance da Justiça (Operação Lava Jato) um denunciado por graves crimes é inadmissível. É completo desvio de funcionalidade. Está-se tentando dar a um denunciado por corrupção a prerrogativa de foro privilegiado da qual ele não tem direito."
Acusa ainda de usar a máquina pública para atender a interesses de um grupo político. "Quando acuadas, muitas pessoas tendem a se mostrar como realmente são e explicitar, sem qualquer pudor, reais interesses de grupo ou partido. É isso que está acontecendo. Antes faziam na penumbra de gabinetes, agora fazem à mostra de todos."
Oposição
O PSB já entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. O julgamento ficara a cargo do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Suprema Corte. O partido pede que, apesar da nomeação de Lula como ministro do Estado, o STF impeça a transferência das investigações contra o ex-presidente para a instância máxima do Judiciário.
Pela lei, ao assumir o ministério da Casa Civil, o ex-presidente passa a ter foro privilegiado e o processo contra ele sai das mãos do juiz Sérgio Moro, na primeira instância, para o STF.
"(A nomeação) desvirtuou, de forma escancarada, o próprio instituto da prerrogativa de foro, que tem como fundamento constitucional a proteção ao cargo, e não ao seu titular", aponta o PSB.
A legenda também quer que o ato de Dilma ao nomear Lula seja declarado inconstitucional.
Deputado grita 'vergonha' na posse e convidados rebatem com 'não vai ter golpe'
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/17/juiz-do-df-suspende-posse-de-lula-como-ministro.htm

UM RECADO DO RAYLANDER

AMIGOS EU ACREDITO EM VOCÊS DO STF - PGR - NO SERGIO MORO E NA P.F . E SEI QUE VOCÊS SÃO CAPAZ DE DAR UMA SOLUÇÃO PARA RESOLVER ESTE ENORME PROBLEMA NO NOSSO BRASIL . DESEJO A VOCÊS AUTORIDADES UM ÓTIMO TRABALHO .
UM ABRAÇO DO AMIGO O RAYLANDER.

O PROXIMO PASSO PODE SER FORÇAS ARMADAS TOMANDO A POSSE NO BRASIL .

No entanto, o Brasil é o único país, além da China e da Rússia, que tem fronteiras terrestres com dez ou mais nações. Além disso, o país tem 16.880 quilômetros de fronteiras terrestres[15] e 7,367 km[16] de litoral para serem patrulhados e defendidos. Em geral, as forças armadas têm de defender 8,5 milhões de km², sendo 4,4 milhões km² de terra[17] das águas territoriais - ou de Amazônia Azul, como a Marinha brasileira costumam chamá-las.[18] Para atingir esta missão de forma adequada, quantidades significativas de poder humano e de financiamento têm de ser disponibilizadas.
As Forças Armadas são a instituição na qual o brasileiro mais confia, de acordo uma pesquisa de opinião feita pela Fundação Getulio Vargas[19] e pelo Datafolha.[20]

HistóriaEditar
Ver artigo principal: História militar do Brasil
Ver também: Armada Imperial Brasileira
Desde 1648 as Forças Armadas brasileiras têm sido invocadas a lutar em defesa da soberania brasileira e para suprimir rebeliões civis. Os militares brasileiros também intervirem por quatro vezes interveio para derrubar o governo brasileiro através de um golpe de Estado.[21]



Declaração da Independência do Brasil pelo Imperador Pedro I em 7 de setembro de 1822.


Marinha do Brasil durante a Batalha de Riachuelo, na Guerra do Paraguai
No entanto, construiu uma tradição de participação em missões de paz da ONU, como no Haiti e Timor-Leste.[22] Abaixo uma lista de alguns dos acontecimentos históricos dos quais as Forças Armadas do Brasil participaram:
◾Batalha dos Guararapes (1648): a decisiva vitória brasileira que ajudou a terminar com a ocupação holandesa. Devido a essa batalha, o ano de 1648 é considerado como o ano da fundação do Exército Brasileiro.[23]
◾Guerra da Independência do Brasil (1822-1824): uma série de campanhas militares que tinham como objetivo consolidar a soberania brasileira e pôs fim à resistência portuguesa.
◾Guerra Cisplatina (1825-1828): um conflito armado em relação a uma área conhecida como Banda Oriental ou "costa leste", entre as Províncias Unidas do Rio da Prata e o Império do Brasil, no rescaldo da emancipação das Províncias Unidas da Espanha.
◾Guerra do Prata (1851-1852): o Império brasileiro e seus aliados entraram em guerra contra o ditador Juan Manuel de Rosas da Confederação Argentina.
◾Guerra do Uruguai (1864-1865): intervenção brasileira no Uruguai. Com o apoio da Argentina, as forças imperiais depuseram o presidente Atanasio Aguirre do cargo e colocaram Venâncio Flores em seu lugar.[24]
◾Guerra do Paraguai (1864-1870): mais de 200.000 brasileiros lutaram nesse conflito[23] , que é considerado como o mais grave da história brasileira, este foi o conflito onde as Forças Armadas estiveram mais envolvidas e onde mais tropas foram perdidas.[25]
◾Guerra de Canudos (1893-1897): a pior rebelião do Brasil, os insurgentes derrotaram as três primeiras forças militares enviadas para sufocar a rebelião.[23]
◾Brasil na Primeira Guerra Mundial: o Brasil entrou na Primeira Guerra Mundial em 1917 ao lado da Tríplice Entente. O esforço do Brasil na Primeira Guerra Mundial ocorreu principalmente na campanha do Atlântico, com uma pequena participação na guerra terrestre.
◾Brasil na Segunda Guerra Mundial (1942-1945): o Brasil declarou guerra à Alemanha nazista em agosto de 1942[21] e em 1944 enviou 25,334 soldados para lutar na Itália fascista.
Golpes de Estado militaresEditar
Apesar de não terem ocorrido golpes militares durante os 67 anos de existência do Império brasileiro, no período republicano aconteceram quatro golpes de Estado nos 75 anos entre 1889 e 1964.
◾Proclamação da República (1889): fim do Império do Brasil, este foi o primeiro golpe de Estado realizado pelos militares brasileiros.[23]
◾Revolução de 1930: segundo golpe militar contra o governo, em que o presidente Washington Luís foi substituído por Getúlio Vargas, que se tornou o presidente provisório.[21]
◾Fim do Estado Novo (1945): o então presidente Getúlio Vargas é deposto por generais e, mais tarde, o general Eurico Dutra foi eleito presidente.[21]
◾Golpe de Estado de 1964: Presidente João Goulart é destituído do cargo, levando a uma ditadura militar que durou até 1985
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_do_Brasil

A REVOLUÇÃO NO BRASIL .

AMIGOS VEJA AS FOTOS DAS MANIFESTAÇÕES QUE ACONTECE NO BRASIL CLIQUE NO LINCK A SEGUIR.

http://noticias.uol.com.br/album/2016/03/16/protestos-apos-nomeacao-de-lula-como-ministro-da-casa-civil.htm?imagem=42

quarta-feira, 16 de março de 2016

PIADA NO EXTERIOR .

UALAL MALADRECO ALUL NO PODERIU . QUE PAÍS É ESSE ?

 Nas favelas, no Senado
  Sujeira pra todo lado
  Ninguém respeita a Constituição
  Mas todos acreditam no futuro da nação
  Que país é esse?
  Que país é esse?
  Que país é esse?
 No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
  Na baixada fluminense
  Mato grosso, Minas Gerais e no
  Nordeste tudo em paz
  Na morte eu descanso
  Mas o sangue anda solto
  Manchando os papéis, documentos fiéis
  Ao descanso do patrão
  Que país é esse?
  Que país é esse?
  Que país é esse?
  Que país é esse?
 Terceiro mundo, se for
  Piada no exterior
  Mas o Brasil vai ficar rico
  Vamos faturar um milhão
  Quando vendermos todas as almas
  Dos nossos índios num leilão
  Que país é esse?
  Que país é esse?
  Que país é esse?
  Que país é esse?
CLIQUE NO LINCK
https://m.youtube.com/watch?v=WREjVCvjc_Y

PMDB É O DNA DO BRASIL NÀO PODE SER ALIADO AO PT .

Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o maior partido político brasileiro, com 2 355 472 filiados (maio de 2012),[5] apesar de não ter até hoje elegido nenhum Presidente da República através do voto direto. Fundado em 1980, possui uma orientação política centrista. É sucessor do Movimento Democrático Brasileiro, legenda de oposição ao Regime Militar de 1964.
É um dos grandes "catch-all parties" brasileiros, incluindo desde políticos conservadores como José Sarney e Eduardo Cunha, a liberais convictos como Pedro Simon, além de nomes da esquerda-liberal como Roberto Requião, populistas como Iris Rezende, nacionalistas/municipalistas como Orestes Quércia, líderes empresariais como Paulo Skaf e articuladores como Michel Temer. Já teve membros do antigo movimento de guerrilha MR-8 que se desligaram e fundaram o Partido Pátria Livre.[6] , nomes da esquerda comunista como Roberto Freire (foi líder do PCB, atualmente presidente do PPS), caciques políticos como Fernando Collor (mais tarde integrante do PRN do qual foi Presidente da República) e Cesar Maia (seu grupo atualmente é filiado ao Democratas).
O PMDB é o partido político brasileiro que possui o maior número de filiados, bem como de prefeitos e vereadores, além de ter a maior representação no Congresso Nacional. Seu código eleitoral é o 15.[7]
História
Fachada do diretório regional de Minas Gerais.
A origem do PMDBEditar
Instalado o Regime Militar de 1964, as forças políticas foram compelidas à reorganização porque o Ato Institucional Número Dois, de 1965, extinguiu os treze partidos existentes no Brasil. Os adeptos do novo governo se reúnem na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) enquanto que seus opositores fundam o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1966.
Tais acontecimentos foram precipitados pelos resultados das eleições para governador em onze estados, havidas em 1965, onde, embora o governo tenha vencido a maioria das disputas, a oposição triunfou com Francisco Negrão de Lima na Guanabara e Israel Pinheiro da Silva em Minas Gerais, ambos do PSD.
Cientes de que seria trabalhoso lidar com a ordem política vigente, os militares baixaram, então, o Ato Institucional Número Dois em 27 de outubro de 1965 extinguindo treze agremiações partidárias instituindo o bipartidarismo, pois as exigências de votação mínima e de número de filiados para se formar partidos políticos foram elevadas impossibilitando a existência de pequenos partidos. Ante a nova realidade, a maioria dos políticos da UDN e do PSD migraram para a ARENA. Por outro lado, políticos do PTB e dissidentes do PSD ingressaram no MDB, que desde o primeiro instante abrigou políticos dos "clandestinos" PCB e PCdoB.
Tolhido por uma legislação casuística e punido com as cassações impostas aos seus membros, o MDB teve um desempenho ínfimo nas eleições legislativas de 1966 e 1970 e nas eleições municipais de 1968, e seus membros chegaram a considerar a dissolução da legenda, postura revertida quando o senador Oscar Passos passou o comando do MDB a Ulysses Guimarães após a derrota de 1970, ano em que o partido quase foi extinto devido a baixa votação nas eleições para deputado federal e para senador, e quase não obteve o mínimo exigido por lei para poder ter representação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Na década de 1970 os membros do MDB se dividiam entre os moderados e autênticos, os primeiros defendendo negociações pontuais com o governo militar e os demais pregando a derrubada do regime, mesmo à força. Nas eleições municipais de 1972 o MDB sofreu mais uma grande derrota.
Disposto a enfrentar o status quo segundo as regras impostas pelo mesmo, a oposição apresenta Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho como "anticandidatos" à Presidência e vice-presidência da República nas eleições indiretas de 15 de janeiro de 1974 na qual o General Ernesto Geisel venceu Ulisses Guimarães por ampla maioria (400 votos a 74) no colégio eleitoral formado pelos deputados e senadores e por representantes enviados das assembleias legislativas dos estados.
Logo em seguida, em 15 de novembro de 1974, houve uma virada eleitoral e coube ao MDB ocupar quase três quartos das vagas em disputa para o Senado e duplicar sua bancada na Câmara dos Deputados. Com uma oposição robusta o governo militar apelou para embustes como o Pacote de Abril, em 1977, que ajudariam a conservar a escassa maioria governista após as eleições de 1978, graças inclusive ao artifício dos senadores biônicos.
Demonstrativo claro de tal circunstância foi o fato de que na eleição do General João Figueiredo para a Presidência da República o candidato oposicionista Euler Bentes Monteiro conseguiu mais de quarenta por cento dos votos no Colégio Eleitoral em 1978.
A Reforma partidária de 1980Editar
O PMDB surgiu em 15 de janeiro de 1980 após a nova Lei dos Partidos Políticos ter resgatado o pluripartidarismo. Os militares visavam assim enfraquecer o MDB ao obrigarem a renomeação de todas as agremiações, exigindo de todos o designativo de "partido" no início do seu nome. Esses ditames incutiram no MDB a necessidade de uma continuação programática e nisso Jorge Singh, presidente do diretório municipal do MDB em Guarulhos, sugeriu o acréscimo da letra "P" à sigla "MDB" de modo a preservar o nome tradicional.[8]
Extinta a ARENA, os governistas criam o PDS. Como amálgama do antigo quadro bipartidário Tancredo Neves funda o PP e lideranças sindicais paulistas constituem o PT, liderados por Luiz Inácio Lula da Silva. Por fim, a disputa pelo legado de Getúlio Vargas resulta na recriação do PTB liderado por Ivete Vargas (sua sobrinha-neta) e pela fundação do PDT por Leonel Brizola, petebista histórico. O antigo MDB perdia então o monopólio das oposições.
Temeroso quanto a um novo avanço da oposição o governo adia as eleições municipais de 1980 por meio de uma emenda constitucional do deputado Anísio de Souza e posteriormente implementa um pacote eleitoral que proíbe as coligações, institui a sublegenda e o voto vinculado nas eleições gerais de 1982, medidas que inviabilizaram o Partido Popular de Tancredo Neves e levaram suas lideranças a optarem pela incorporação ao PMDB com os dissidentes seguindo rumo ao PDS.
As eleições de 1982Editar
Em 15 de novembro de 1982 o partido elegeu nove governadores: Franco Montoro em São Paulo e Tancredo Neves em Minas Gerais e triunfou nos três estados do Norte onde houve eleições (Gilberto Mestrinho no Amazonas, Jader Barbalho no Pará e Nabor Júnior no Acre), além de vencer com Gérson Camata no Espírito Santo, José Richa no Paraná, Iris Rezende em Goiás e Wilson Martins em Mato Grosso do Sul. Apurados os votos ficou estabelecida a polarização entre o PDS e o PMDB embora o PDT tenha conquistado o governo do Rio de Janeiro com Leonel Brizola.
Mesmo entrevado pelos casuísmos do voto vinculado (sistema no qual o eleitor era obrigado a votar apenas em candidatos de um mesmo partido) e das sublegendas (no caso das disputas para o Senado Federal e para as prefeituras, os partidos podiam apresentar mais de um candidato), o PMDB elegeu nove senadores, duzentos deputados federais, quatrocentos e quatro deputados estaduais e mil trezentos e setenta e sete prefeitos.
Ao longo da década de 1980 o PMDB colheu os frutos de sua pregação oposicionista durante os anos de governo militar em razão de seu desempenho nas eleições de 1982 enquanto que nas hostes do governo os debates acerca da sucessão presidencial expunham fissuras à medida que tanto nomes civis quanto militares eram aventados como alternativas à continuidade do regime. Ausente o consenso no PDS, o presidente João Figueiredo abdicou de coordenar a escolha de seu sucessor e nisso o vácuo político foi ocupado pela oposição, tendo o PMDB à frente.
Diretas JáEditar
Em 31 de março de 1983 foi realizado no município pernambucano de Abreu e Lima o primeiro comício a favor do restabelecimento das eleições diretas para Presidente da República,[9] evento basilar do movimento Diretas Já, cujo elemento aglutinador foi a emenda Dante de Oliveira, assim denominada em homenagem ao autor da preposição.
Logo vieram os comícios em São Paulo e Olinda ao final do ano e durante os quatro primeiros meses de 1984 uma série de passeatas, manifestações e comícios eclodiram pelo país em apoio a causa liderados por Ulysses Guimarães, denominado como o "Senhor Diretas", Franco Montoro e Tancredo Neves. Todavia, uma manobra regimental do governo derrubou a emenda em votação realizada na Câmara dos Deputados em 25 de abril de 1984.
Tancredo Neves e o Colégio EleitoralEditar
Ao frustrarem as eleições diretas, as forças governistas acabaram propiciando o surgimento de Tancredo Neves como alternativa à sucessão de João Figueiredo. A essa altura alguns presidenciáveis do PDS refluíram em suas pretensões e a derrota de Mário Andreazza frente a Paulo Maluf na convenção havida em agosto de 1984 sacramentou o apoio dos dissidentes do PDS a Tancredo Neves através da indicação do senador José Sarney como vice-presidente na chapa que venceu Maluf por 480 votos a 180 no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, havendo 26 abstenções.
A morte de Tancredo frustra os anseios da nação quanto ao cumprimento de suas promessas de campanha, mas a postura ínclita de Ulysses Guimarães e as multidões presentes às exéquias do líder morto produzem o ambiente necessário para uma transição pacífica. Nesse ínterim o vice-presidente José Sarney assume o governo e põe em marcha as metas da Nova República.
O PMDB pós-UlyssesEditar

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Instado na oposição após as eleições presidenciais de 1989 o PMDB foi surpreendido pelo anúncio do primeiro nome da equipe "collorida", o deputado federal peemedebista Bernardo Cabral. Relator-geral da Constituinte, ele permaneceu no Ministério da Justiça por sete meses até ser substituído pelo senador Jarbas Passarinho. Nas eleições daquele ano o desgaste do governo José Sarney afetou o PMDB que viu cair o número de governadores de vinte e dois em 1986 para apenas sete (Amazonas, Pará, Tocantins, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás) após quatro anos embora as unidades federativas com direito a eleger seus governadores tenham subido de vinte e três em 1986 para vinte e sete em 1990 (graças ao direito adquirido pelo Distrito Federal, a criação do estado de Tocantins e a elevação dos territórios federais de Amapá e Roraima ao patamar de estados). No Congresso Nacional o recuo peemedebista também foi significativo, pois se ao renovar dois terços do Senado Federal em 1986 o partido obteve mais de 75% das vagas, na troca de um terço das cadeiras em 1990 esse percentual caiu para 25% embora Amapá e Roraima tivessem seis vagas a preencher. Na Câmara dos Deputados o aumento de vagas de 487 para 503 marcou o refluxo do PMDB de 260 para 108 cadeiras, embora conservando a maior bancada. Outras perdas foram a saída de Miguel Arraes rumo ao Partido Socialista Brasileiro e as de outros ex-governadores como Amazonino Mendes e Epitácio Cafeteira para o Partido Democrata Cristão.
Entretanto o mais significativo triunfo nas eleições aconteceu em São Paulo com a vitória de Luiz Antônio Fleury Filho sobre Paulo Maluf em segundo turno. Apoiado por Orestes Quércia, Fleury repetiu os passos de seu pretor na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, pois tal como em 1986 o PMDB viu seu candidato iniciar o despique com números modestos nas pesquisas de opinião num cenário onde Maluf polarizava com Mário Covas (PSDB). Ao longo da campanha os índices de Fleury subiram à medida que o duelo entre malufistas e tucanos se intensificava e nisso ele conquistou a vaga no segundo turno e venceu a contenda. Fortalecido pela vitória, Quércia foi eleito presidente do PMDB em 1991 em lugar de Ulysses Guimarães, na primeira troca de comando partidário após vinte anos. A gestão quercista foi marcada pela ação favorável do partido em relação ao impeachment e o subsequente afastamento de Fernando Collor da Presidência da República ao longo de 1992, mas o acontecimento mais impactante para o partido foi a morte de Ulysses vítima de acidente aéreo ocorrido no litoral fluminense em 12 de outubro do referido ano. Em 1993 Orestes Quércia renunciou à presidência do partido alegando ser vítima de "traição" por parte de seus correligionários e foi substituído por Luiz Henrique da Silveira. Politicamente enfraquecido, obteve um modesto quarto lugar nas eleições presidenciais de 1994 com apenas 2.771.788 sufrágios e viu Fernando Henrique Cardoso ser eleito em primeiro turno.
O mau desempenho de Orestes Quércia acentuou as dissensões partidárias existentes desde a campanha e assim parte do PMDB aderiu ao governo Fernando Henrique apesar de o partido ser formalmente oposicionista, ou seja, diferente do que houve na "postura de coalizão" para com Itamar Franco, na gestão de seu sucessor o PMDB se posicionou tanto na oposição quanto no governo, pois embora a cúpula agisse com rechaço, o novo presidente concedeu duas pastas para a cota peemedebista: o Ministério da Justiça foi entregue a Nelson Jobim e o Ministério dos Transportes ao também gaúcho Odacir Klein sob os auspícios de José Sarney, entronizado na presidência do Senado para o biênio 1995/1997. Mesmo com a mudança de seus titulares, os dois ministérios permaneceram nas mãos do PMDB embora a disputa interna entre grupos pró e contra o governo recrudescesse como, por exemplo, no caso da convenção nacional de 1998 que acabou não referendando nenhum candidato a presidente. Em meio a tantas refregas seus filiados e simpatizantes se dividiram entre apoiar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso ou apostar nos nomes de Luiz Inácio Lula da Silva e Ciro Gomes pela oposição. Reeleito o chefe do Executivo, o partido conservou seu quinhão trocando Iris Rezende por Renan Calheiros no Ministério da Justiça ao passo que o Ministério dos Transportes ora ficou nas mãos de Eliseu Padilha, ora nas de João Henrique de Almeida Sousa. De tão morgado ao governo tucano o PMDB firmou em 2002 a coligação "Grande Aliança" que apresentou Rita Camata como candidata a vice-presidente na chapa de José Serra, desígnio frustrado pela vitória de Lula em segundo turno

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Partido_do_Movimento_Democr%C3%A1tico_Brasileiro

Comunismo e PT É A MESMA COISA É DA ESQUERDA.



Comunismo (do latim communis - comum, universal "coisa pública", segundo Platão) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum dos meios de produção.[1] [2] [3]
Um dos seus principais mentores filosóficos, Karl Marx, postulou que o Comunismo seria a fase final do desenvolvimento da sociedade humana e que isso seria alcançado através de uma revolução proletária, isto é, uma revolução encabeçada pelos trabalhadores das cidades e do campo. O "Comunismo puro", no sentido marxista, refere-se a uma sociedade sem classes (sociedade regulada), sem Estado (ácrata ou apátrida) e livre de quaisquer tipos de opressão, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente e permitindo dessa maneira que cada membro da sociedade organizada possa participar do processo, tanto na esfera política e econômica da vida pública e/ou privada. Marx, no entanto, nunca forneceu uma descrição detalhada de como o comunismo poderia funcionar como um sistema econômico (tal foi feito, por Lenine)[4] , mas subentende-se que uma economia comunista consistiria de propriedade comum dos meios de produção, culminando com a negação do conceito de propriedade privada do capital, que se refere aos meios de produção, na terminologia marxista. No uso moderno, o comunismo é muitas vezes usado para se referir ao bolchevismo, na Rússia. Como um movimento político, o sistema comunista teve governos, em regra, com uma preocupação de fundo para com o bem-estar do proletariado[5] , segundo o princípio "de cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades"[6] .
Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como a etapa final do socialismo (acumulação de Capital), um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa.[2] O comunismo pode-se dizer que é o contrário do capitalismo, oferecendo uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classe (burguesia), para substituir a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais.[2] As formas dominantes de comunismo, como o leninismo e o maoismo são baseadas no marxismo, embora cada uma dessas formas tenha modificado as ideias originais, mas versões não-marxistas do comunismo (como comunismo cristão e anarco-comunismo) também existem.
As doutrinas comunistas mais antigas, anteriores à Revolução Industrial, punham toda ênfase nos aspectos distributivistas, colocando a igualdade social, isto é, a abolição das classes e estamentos, como o objetivo supremo. Com Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), fundadores do chamado "socialismo científico", a ênfase deslocou-se para a plena satisfação das necessidades humanas, possibilitada pelo desenvolvimento tecnológico: mediante a elevação da produtividade do trabalho humano, a tecnologia proporcionaria ampla abundância de bens, cuja distribuição poderia deixar de ser antagônica, realizando-se a igualdade numa situação de bem-estar geral. A partir dessa formulação, que teve uma profunda influência sobre o comunismo contemporâneo, a sociedade comunista seria o coroamento de uma longa evolução histórica. Os regimes "anteriores", principalmente o capitalismo e o socialismo, cumpririam o seu papel histórico ao promover o aumento da produtividade e, portanto, as pré-condições da abundância, que caberia ao comunismo transformar em plena realidade. Enquanto o capitalismo desempenha esse papel mediante a emulação da concorrência, o socialismo deveria manter, em certa medida, essa emulação ao repartir os bens ainda escassos "a cada um segundo o seu trabalho". Só o comunismo, que corresponderia ao pleno "reino da liberdade e da abundância", poderia instaurar a repartição segundo o princípio de "a cada um segundo sua necessidade".

ConceitosEditar

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Um planejamento geralEditar
O comunismo contemporâneo pretende preservar e superar todo progresso tecnológico, conquistado através do capitalismo, mediante um sistema de planejamento geral, no qual as múltiplas decisões, tomadas de acordo com o mecanismo de mercado no capitalismo, sejam adotadas de forma deliberada segundo critérios que permitam maximizar a satisfação das necessidades de toda a sociedade.
Segundo a doutrina comunista, o mecanismo de mercado apresenta graves defeitos como regulador da produção e da distribuição, pois impede a plena utilização de todos os recursos disponíveis e promove desigualdade entre os que tem e os que não tem acesso à propriedade. Os críticos do comunismo, baseados na observação dos problemas que surgiram nos países socialistas, apresentam dois argumentos: I) o mecanismo do mercado não pode ser inteiramente substituído pelo planejamento numa sociedade que adota extensa divisão social do trabalho, na qual dezenas de milhares de produtos diferentes tem que ser repartidos entre milhões de pessoas, cujas necessidades diferem de acordo com suas características de sexo, idade, origem cultural e idiossincrasias pessoais; II) o planejamento geral, ao não tomar em consideração as necessidades e vontades dos consumidores, requer uma férrea ditadura, em que as liberdades individuais devem ser abolidas, não só no terreno econômico como no político.
A aplicação prática dos princípios comunistas tem sido tentada desde a mais remota antiguidade. Certas sociedades tribais viviam em comunismo, não devido à sua elevada produtividade, mas em virtude de sua pobreza. É o chamado "comunismo primitivo". Há notícias de numerosos grupos sociais que se isolam da sociedade inclusiva e se organizam de acordo com princípios comunistas. O sucesso desses grupos se limita, em alguns casos, à sua autopreservação. Em nenhum caso conseguiram eles estender os princípios de sua organização às sociedades nacionais das quais fazem parte.
Transformação pelo poderEditar
A instauração do comunismo foi feita em alguns países - União Soviética e República Popular da China são os principais - por movimentos e partidos que, adeptos da doutrina comunista, procuraram transformar a sociedade mediante a conquista revolucionária do poder político. Em outros países o comunismo foi imposto pela União Soviética ao final da Segunda Guerra Mundial, formando-se o bloco do leste (ou bloco soviético), incluindo Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Albânia e Alemanha Oriental. Outros países, pertencentes ao Terceiro Mundo (como a Argélia), passaram a apoiar este bloco em decorrência das chamadas guerras de libertação nacional. Como passo inicial, eles tem promovido a estatização dos meios de produção (fábricas, fazendas, etc.) e de distribuição (transporte, comércio), instaurando diferentes sistemas de planejamento que variam, segundo o país e o momento, no seu grau de países, no entanto, os mecanismos de mercado foram inteiramente abolidos assim como a liberdade de expressão.
As tentativas de aplicar o planejamento geral esbarraram com dificuldades que, em parte, eram esperadas e que se acentuam na medida em que a melhoria do nível de bem-estar permitia a elevação e a diversificação das aspirações. Quando tais dificuldades foram sendo reconhecidas, novas modalidades de planejamento foram desenvolvidas. Essas novas modalidades procuram combinar, de diferentes maneiras, o planejamento com mecanismos de mercado. A procura de critérios objetivos de avaliação de eficiência e de incentivos ao aumento da produtividade tem levado a uma significativa diferenciação entre os chamados "regimes comunistas". Enquanto alguns, como o da Iugoslávia, recorreram aos mecanismos de mercado, restringindo a área do planejamento e recorrendo crescentemente a incentivos materiais, outros, como o da China, restringem a ação dos mecanismos de mercado e dão ênfase cada vez maior aos incentivos psicológicos e à criação de padrões de conduta segundo uma ética revolucionária.
TerminologiaEditar
O comunismo é o modo de produção em que a sociedade se libertaria da alienação do trabalho, que é a forma de alienação que funda as demais, onde a humanidade se tornaria emancipada, tendo o controle e consciência sob todo o processo social de produção. Em outras palavras, o comunismo é o "trabalho livremente associado", nas palavras do próprio Karl Marx. Enquanto no capitalismo o trabalho é livremente comercializado, enquanto mercadoria, na sociedade comunista, com a socialização dos meios de produção, o trabalho deixaria de ser um aspecto negativo e passaria a ser positivo, isto é, o trabalho seria a afirmação do prazer, dado a abundância de produtos e o desenvolvimento da produtividade do trabalho, que faria com que pudéssemos trabalhar cada vez menos, com processos de mecanização e controle racional, levando em consideração a questão da natureza.
Em uma sociedade comunista não haveria governos estatais ou países e não haveria divisão de classes, pelo contrário, a sociedade seria autogerida democraticamente, entretanto não na forma política e sim através da atividade humana consciente. No leninismo, o socialismo é um modo de produção intermediário entre capitalismo e comunismo, quando o governo está num processo de transformar os meios de produção de privados para sociais.
Então seria possível para as pessoas acreditarem numa sociedade comunista sem necessariamente utilizar da via proposta por Karl Marx, por exemplo utilizando o comunismo-religioso ou anarco-comunismo. Mas obviamente, para alcançar a emancipação humana há os obstáculos promovidos pela classe dominante, no caso, a burguesia, que detém todos os meios contra a revolução socialista.

HistóriaEditar
Ver artigo principal: História do Comunismo
OrigemEditar
Ver artigos principais: Comunismo primitivo e Socialismo utópico



Karl Marx, intelectual alemão fundador da filosofia comunista
As origens do comunismo são discutíveis. Há vários grupos históricos, bem como teóricos, cujas crenças foram classificadas como comunistas em tempos modernos. O filósofo alemão Karl Marx considerava que o comunismo primitivo era o estado caçador-coletor que a humanidade tinha em seus primórdios. A ideia de uma sociedade sem classes surgiu primeiramente na Grécia Antiga.[7] Platão, em A República, descreveu um estado em que as pessoas compartilhavam todos os seus bens, esposas e filhos: "O privado e individual são completamente banidos da vida e as coisas que são privadas por natureza, como olhos, orelhas e mãos, tornam-se em comum, e de alguma forma veem, ouvem e agem em comum e todos os homens expressam louvor e sentem alegria e tristeza nas mesmas ocasiões."[7]
Na história do pensamento Ocidental, alguns elementos da ideia de uma sociedade baseada em detenção comum de propriedade podem ser observados até nos tempos mais antigos. Um exemplo é a revolta dos escravos de Espártaco em Roma.[8]
No século V, o movimento de Mazdak no Irã é considerado "comunista" por desafiar os enormes privilégios das classes nobres e do clero, criticando a instituição da propriedade privada e defendendo uma sociedade igualitária.[9]
Em alguns momentos da história, vários pequenos movimentos considerados comunistas existiram, geralmente sob inspiração das Escrituras (cf. comunismo cristão).[10]



A foice e martelo e a estrela vermelha são os símbolos universais do comunismo.
Já no século XVII, o pensamento comunista veio à tona na Inglaterra, onde um grupo puritano religioso, conhecido como "Diggers", defendia a abolição da propriedade privada de terra.[11] A crítica da ideia de propriedade privada continuou no iluminismo durante o século XVIII, através de pensadores como Jean Jacques Rousseau na França. Mais tarde, após a agitação da Revolução Francesa, o comunismo surgiu como uma doutrina política.
Vários reformadores sociais no início do século XIX fundaram comunidades baseadas na propriedade comum. Mas ao contrário da maioria das comunidades que surgiram anteriormente e foram consideradas comunistas, eles substituíram a ênfase religiosa em uma base racional e filantrópica.[12] Entre os exemplos relevantes, estão o cooperativismo de Charles Fourier e a comunidade Nova Harmonia (1825) de Robert Owen.[12] Mais tarde, ainda no século XIX, Karl Marx descreveu esses reformistas sociais anteriores como "socialistas utópicos" para contrastá-los com o seu programa de "socialismo científico" (termo cunhado por Friedrich Engels).
Em sua forma moderna, o comunismo surgiu do movimento socialista da Europa do século XIX. Com o avanço da Revolução Industrial, críticos socialistas culpavam o capitalismo pela miséria da classe proletária e as condições perigosas em que trabalhavam nas fábricas. Entre eles, o maior destaque fica para Marx e seu associado Friedrich Engels. Em 1848, Marx e Engels deram uma nova definição ao comunismo e popularizaram o termo no famoso panfleto O Manifesto Comunista.[12]
Revolução Russa de 1917, derrocada comunista e burocratizaçãoEditar
Ver artigos principais: Revolução Russa de 1917 e Degenerescência burocrática



Vladimir Lenin, o líder da Revolução de Outubro (também conhecida como Revolução Bolchevique).
A Revolução de Outubro de 1917, marcou a primeira vez em que um partido declaradamente comunista neste caso, o Partido Bolchevique, tomou o poder de um Estado. A tomada do poder pelos bolcheviques acabou gerando um grande debate teórico e prático dentro do movimento marxista. Marx previa que o socialismo e comunismo deveriam ser construídos sobre a base do mais avançado estado de capitalismo, considerando assim o seu cume. Porém, Marx considerava que em alguns casos poder-se-ia pular a fase de dominação burguesa. A Rússia era um país agrário, pobre e de quase nenhuma industrialização. Por isso, os mencheviques (moderados) opunham-se ao plano bolchevique de Lênin de fazer revolução socialista antes que o capitalismo fosse mais desenvolvido.
A Revolução Russa foi uma série de eventos políticos na Rússia, durante os quais os operários e camponeses sucessivamente derrubaram a autocracia russa, o governo provisório e expropriaram campos, fábricas e demais locais de trabalho. Estes eventos aconteceram durante o ano de 1917 e início de 1918, e resultaram numa guerra civil que durou de 1918 a 1921. Durante este processo, o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lenin e Leon Trotski, se transformou na única força política capaz de restabelecer a ordem. Ele criou um poderoso exército, que submeteu igualmente a classe operária e os demais partidos, ao mesmo tempo que adotou o discurso socialista, o qual utilizou como justificativa para a imposição de uma ditadura do proletariado.
Ainda durante os seus últimos anos de vida, Lenin empreendeu uma vigorosa luta contra a burocratização do Partido e a concentração de poder nas mãos de Stálin, sugerindo que Trótski, "o mais capaz do Comitê Central", assumisse o comando do partido. Além de ter exercido papel decisivo como reorganizador do Exército Vermelho, Trotsky havia proposto a teoria chamada de "Revolução Permanente", e que fora adotada por Lenin em suas Teses de Abril - quando este admitiu que a Revolução Russa colocaria em curso o transcrescimento ininterrupto entre revolução burguesa (fevereiro) e proletária (outubro).
StalinismoEditar
Ver artigo principal: Stalinismo
Ver também: Comparação entre nazismo e stalinismo



Joseph Stalin.
O stalinismo foi o sistema político dentro da União Soviética durante o governo de Joseph Stalin. O termo normalmente refere-se a um estilo de governo, não uma ideologia. Stalin não era um teórico como Marx e Lênin, pois considerava-se a continuação do legado leninista. No entanto, existem particularidades no governo e nas ideias de Stalin.
As principais contribuições de Stalin para a teoria comunista foram:
◾Estabelecimentos das bases para as políticas soviéticas a respeito das nacionalidades, como demonstrado no ensaio Marxismo e a Questão Nacional, elogiado por Lênin.[13]
◾O conceito de "socialismo em um só país", que afirma que os comunistas deveriam primeiro alçar o socialismo em seu próprio país como um prelúdio para a internacionalização.
◾A teoria da agravação da luta de classes para o desenvolvimento do socialismo, o que inclui a repressão de opositores políticos caso necessário.
Existe um grande debate sobre a suposta continuidade do trabalho de Lênin. Os opositores consideram que certos aspectos do stalinismo (como as ideias de socialismo em um país e "patriotismo revolucionário") são incompatíveis com o próprio marxismo-leninismo. Além disso, é sabido que Lênin disse em seu testamento, escrito pouco antes de morrer, que desejava a destituição de Stalin do posto de secretário-geral pois não concordava com seus métodos.[14] [15] No entanto, os defensores consideram o trabalho de Stalin primordial para o avanço da União Soviética e ressaltam os elogios que Lênin fez as teorias de Stalin em anos anteriores.
Outras críticas também se estendem aos métodos. As perseguições se agravaram pouco tempo depois da morte de Lênin, em janeiro de 1924, quando uma luta interna pelo poder estabeleceu-se entre Trótski e Stálin (ver: Divergências entre Stalin e Trotsky). Ela terminou com a vitória de Stalin, que implantou um regime que matou dois terços dos quadros do Partido Comunista no Grande Expurgo, de forma a prevalecer inconteste a vontade de Stalin. Durante seu regime a União Soviética saltou de um país arruinado pela guerra civil, para uma superpotência, mas ao custo de pelo menos 7,5 milhões de mortes devidas à grande fome de 1923-1933 (episódio que, apesar de haver provas, é muitas vezes negado pelos seus defensores), somando-se a um regime ditatorial, com a expansão dos antigos Gulags (campos de concentração construídos na Sibéria para punir dissidentes políticos) e perseguição política, culminando com atentados a liberdade de expressão e repressão ferrenha contra jornalistas, minorias e cientistas da academia em geral durante e após o Grande Expurgo.[16]
No Ocidente, o apoio e desenvolvimento do pensamento de Stalin costuma restringir-se a intelectuais da extrema-esquerda.
Trotskismo e autocrítica soviéticaEditar
Ver artigo principal: Trotskismo



Leon Trótski.
Após a morte de Lênin, seguiu-se um período de conflitos, tendo como pano de fundo interno as disputas sobre a coletivização da agricultura e a burocratização do aparato partidário. Daí surgiu a chamada Oposição de Esquerda.
Trótski apoiava-se na Teoria da revolução permanente e no conceito de revolução mundial, oposto ao stalinismo. Para ele, a União Soviética tinha entrado em um estado de degenerescência burocrática ao invés de uma legítima ditadura do proletariado.
Expulso da União Soviética, Trótski permaneceu lutando pelo comunismo e construiu um novo reagrupamento internacionalista, a IV Internacional, considerado pelos seus seguidores o bastião do marxismo-revolucionário durante os anos de stalinismo. No entanto, seus rivais consideravam suas propostas próximas dos interesses da burguesia, preferindo o conceito de agravação da luta de classes difundido por Stálin. Trótski foi assassinado em Coyoacán no México por Ramón Mercader, agente catalão em serviço da GPU (depois KGB), a polícia secreta soviética.
Quando Nikita Khrushchev assumiu o poder da URSS denunciou os crimes de Stálin e campos de concentração (gulags), porém isso pouco mudou a ação do estado socialista. Nem mesmo a publicação do livro Arquipélago de Gulag do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1970, Aleksandr Solzhenitsyn, mudou alguma coisa, pois ninguém dentro da União Soviética sabia da existência do livro. Este livro foi escrito entre 1962 e 1973, sendo publicado no ocidente em 1973. O livro foi publicado oficialmente na Rússia apenas em 1989.
Segundo a descrição do livro, os "gulags" eram campos de trabalho penoso, bastante próximo de uma situação de escravatura, para criminosos, presos políticos ou qualquer cidadão em geral que se opusesse ao regime,[17] e cujas condições de chegada foram descritas e comparadas, por muitos dos seus sobreviventes, às de deportação para campos de extermínio. Segundo algumas descrições, os campos mais desumanos encontravam-se na região da Sibéria.
Guerra FriaEditar
Ver artigo principal: Guerra Fria



Em vermelho: países atualmente sob regimes declaradamente comunistas. Em laranja: países que já fizeram parte de regimes comunistas.
Por seu papel crucial na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética emergiu como uma superpotência com forte influência sobre a Europa Oriental e partes da Ásia. Ao mesmo tempo, os impérios europeus encontravam-se estilhaçados, enquanto alguns partidos comunistas desempenhavam papel de liderança em movimentos de independência nas colônias dessas nações.
Governos modelados a partir do comunismo soviético chegaram ao poder na Bulgária, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental, Polônia, Hungria e Romênia, por métodos legais ou via golpe. Enquanto isso, uma nova corrente comunista divergente e não aceita pela Cominform nasceu com Josip Broz Tito na Iugoslávia. Esse movimento posteriormente seria chamado de Titoísmo.
Em 1950, o Partido Comunista da China subiu ao poder do país mais populoso do mundo. A influência comunista espalhou-se pela Ásia e as discordâncias causadas por isso resultaram em algumas guerrilhas e guerras, como a Guerra da Coreia e Guerra do Vietnã. As subidas ao poder, tanto nos casos violentos quanto nos pacíficos, obtiveram diferentes graus de sucesso dependendo da influência das forças nacionalistas e socialistas presentes nos países que, segundo esses grupos, sofriam com a influência do imperialismo ocidental.
Durante grande parte do século XX, pelas tentativas de exportar seu modelo político e econômico de apropriação dos meios de produção e seu totalitarismo,[18] [19] o comunismo foi visto como uma ameaça iminente no mundo ocidental (sobretudo nos Estados Unidos) e um rival das nações capitalistas.[20] Essa rivalidade atingiu o seu topo durante a Guerra Fria, com as duas superpotências, União Soviética e Estados Unidos, polarizando suas forças entre nações ao redor do mundo. Essa época foi marcada por guerras menores e golpes de Estado com influência dos dois países, uma intensa busca de novas tecnologias bélicas, armazenamento de armas nucleares e competição para a exploração do espaço. Nos Estados Unidos, o temor do avanço comunista para o modo ocidental (a chamada "ameaça vermelha") era notável até entre a população civil. Já na União Soviética, a educação anti-capitalista se estendia desde a educação básica.
MaoismoEditar
Ver artigo principal: Maoísmo



Mao Zedong.
O maoismo é a execução do comunismo marxista-leninista na China sob Mao Zedong e o Partido Comunista da China.
As reformas de Nikita Khrushchev aumentaram as diferenças ideológicas entre a União Soviética e China durante a década de 1960. A ruptura sino-soviética resultou na divisão de partidos comunistas de todo o mundo. Sendo assim, o Partido Comunista da China sob a liderança de Mao acabou tornando-se uma tendência comunista distinta dos soviéticos.
A definição sobre o que é o maoismo varia. Dentro do contexto chinês, o maoismo pode referir-se a crença de Mao na mobilização das massas, particularmente nos movimentos políticos de grande escala. Também pode fazer referência ao igualitarismo pregado por Mao, oposto ao socialismo de mercado de Deng Xiaoping. Alguns estudiosos também adicionam o culto de personalidade e a criação de slogans políticos ao conceito de maoismo.
Uma parte dos maoistas contemporâneos critica a ação "revisionista" do Partido Comunista da China pós-Mao pelas reformas econômicas totalmente desvinculadas da teoria marxista e crescimento da desigualdade social.[21] [22] Dentro da China, a opinião difundida pelo Partido Comunista e consenso entre a população é de que o governo de Mao se excedeu por muitas vezes, porém teve pontos positivos consideráveis.[23] Por esse motivo, o culto à sua imagem permanece forte nos tempos atuais,[23] ainda que com um pouco de cautela.[24]
As maiores críticas ao governo de Mao (ou seja, ao maoismo prático) focam-se nos episódios de fome e a arbitrariedade ditatorial que causaram a morte de milhões de chineses, em especial durante o período conhecido como Grande Salto Adiante.[25]
JucheEditar
Ver artigo principal: Juche
Juche é o nome da ideologia oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte desenvolvida por Kim Il-sung para colocar em prática os preceitos do marxismo-leninismo dentro da realidade daquele país. O foco principal é atingir a autossuficiência militar e econômica sob o governo do Partido. A despeito das reformas, derrocadas e divisões dos regimes autodenominados comunistas ao longo dos últimos anos e a da queda de um de seus principais apoiadores, a União Soviética, a Coreia do Norte mantém-se há mais de cinco décadas com poucas ou nenhuma mudança em suas políticas oficiais desde a criação do país, após a Guerra da Coreia.
GlasnostEditar
Ver artigo principal: Glasnost
Após a Segunda Guerra Mundial, em que a Alemanha nazista foi derrotada pelas forças aliadas (Reino Unido, Estados Unidos e União Soviética), iniciou-se uma fase de revisão dos fundamentos do estalinismo, o que resultou, nos anos 1990, na revisão do Estado Soviético que foram então conhecidos como "glasnost" e "perestroika". Para alguns, isto significou uma volta ao capitalismo e uma reaproximação à política dos Estados Unidos, enquanto que, para outros que qualificavam a sociedade russa como um capitalismo de estado, tratava-se de uma volta ao capitalismo privado.
A queda do muro de BerlimEditar
Ver artigo principal: Muro de Berlim



A queda do muro de Berlim em 1989.
Em 1985, Mikhail Gorbachev tornou-se o líder da União Soviética e diminuiu o poder central com políticas reformistas como a glasnost (abertura) e perestroika (reestruturação). Aos poucos, a União Soviética deixou de intervir na Polônia, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Bulgária, Romênia e Hungria, e em 1990 todos abandonaram o regime comunista. No ano seguinte, a União Soviética se dissolveu.
Após a queda do muro de Berlim, o comunismo foi considerado morto por vários pensadores, intelectuais e pela mídia. O marxismo manteve-se sob outras formas, como na China, com o maoísmo, em Cuba, com Fidel Castro e, mais duramente, na Coreia do Norte, com Kim Il-sung e o seu filho Kim Jong-il. Segundo alguns pensadores, mais como uma referência filosófica e política geradora de alguma polêmica do que propriamente um ente político de largo espectro, pois ter-se-ia limitado ao nível de Governo, deixando o povo com relativa liberdade de acordo com cada norma vigente no respectivo país. O marxismo mantém-se, contudo, como uma referência filosófica e política, (polémica, é certo), que não deve ser desprezada no contexto da globalização.
Os seguidores desta doutrina política defrontam-se, entretanto, com as novas realidades históricas que têm originado movimentos reformadores que pretendem repensá-la. O projeto de instauração de uma sociedade comunista ainda é defendido por diversas correntes e pensadores, alguns mantendo a concepção que inspirou a Revolução Bolchevique, o leninismo (para quem as "renovações" são apenas sinal de subjugação ao capitalismo), e outros, fazendo revisão ou aderindo às correntes comunistas antileninistas.

Teorias e correntes do comunismoEditar



Reprodução da capa original do "Manifesto Comunista".
UtópicosEditar
Ver artigo principal: Socialismo utópico
As ideias comunistas desenvolveram-se a partir dos escritos dos chamados socialistas utópicos, como Robert Owen, Charles Fourier e Saint-Simon.[26]
Robert Owen foi o primeiro autor a considerar que o valor de uma mercadoria deve ser medido pelo trabalho a ela incorporado, e não pelo valor em dinheiro que lhe é atribuído. Charles Fourier foi o primeiro a defender a abolição do capitalismo e sua substituição por uma sociedade baseada no comunismo. Enquanto isso, o Conde de Saint-Simon propôs em 1802 a formação de uma sociedade onde não houvesse ociosos (como ele se referia aos militares, religiosos, nobres e magistrados) nem a exploração econômica de grupos de indivíduos por outros.[26] Todos estes autores, entretanto, propunham a mudança social através da criação de comunidades rurais autossuficientes por voluntários. Estes autores não consideraram que a sociedade estaria dividida em classes sociais com interesses antagônicos.
O socialismo científicoEditar
Ver artigo principal: Marxismo
Karl Marx foi o responsável pela análise econômica e histórica mais detalhada da evolução das relações econômicas entre as classes sociais, razão pela qual é considerado o pai do "socialismo científico".[26] . Marx procurou demonstrar a dinâmica econômica que levou a sociedade, partindo do comunismo primitivo, até a concentração cada vez mais acentuada do capital e o aparecimento da classe operária. Esta, ao mesmo tempo seria filha do capitalismo, e a fonte de sua futura ruína. Marx se diferenciou dos seus precursores por explicar a evolução da sociedade em termos puramente econômicos, e se referir à acumulação do capital através da mais-valia de forma mais clara que seus antecessores.
Marx considerava, ao contrário de muitos dos seus contemporâneos e de muitos críticos actuais, o comunismo um "movimento real" e não um "ideal" ou "modelo de sociedade" produzido por intelectuais. Este movimento real, para Marx, se manifestava no movimento operário. Inicialmente ele propôs que a classe operária fizesse um processo de estatização dos meios de produção ao derrubar o poder da burguesia, para depois haver a supressão total do Estado. Após a experiência da Comuna de Paris, ele revê esta posição e passa a defender a abolição do Estado e o "autogoverno dos produtores associados". No entanto, também diferentemente dos outros autores, Marx acreditava que a sociedade era regida por leis econômicas que eram alheias à vontade humana. Para ele, tanto as mudanças passadas, quanto a Revolução socialista que poria fim ao capitalismo, eram necessidades históricas que fatalmente aconteceriam.
LibertáriosEditar
Ver artigo principal: Comunismo libertário



Mikhail Bakunin.
Em 1840, Pierre-Joseph Proudhon publica seu livro Que é a Propriedade?, em que, baseando-se em informações históricas, jurídicas e econômicas, procura demonstrar que toda a propriedade tem em sua raiz um ato de "roubo". Proudhon ataca o conceito de renda, o qual compreende como sendo o direito de exigir algo a troco de nada. E pela primeira vez, identifica uma parcela da população como produtores de riqueza (os trabalhadores) e uma outra como os usurpadores dessa riqueza (os proprietários). Conclui que a propriedade é impossível, e só pode existir como uma ficção jurídica imposta pela força, através do Estado. Proudhon então conclui que os cidadãos só estarão livres da imposição da propriedade numa sociedade onde o Estado não exista.
Diferente de seus precursores,[27] Proudhon desprezou a religião e procurou basear sua análise econômica apenas em fatos e lógica. Acredita que a mudança através da violência representaria apenas uma mudança de governo, nada modificando nas relações sociais. Estas, portanto teriam que ser reformadas gradativamente, pelos próprios cidadãos. Além disso, identificou parte do mecanismo pelo qual as contradições do capitalismo se intensificavam. Em Sistema de Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria (1846), Proudhon afirma que depois de ter provocado o consumo de mercadorias pela abundância de produtos, a sociedade estimula a escassez pelo baixo nível dos salários, uma ideia que se popularizaria com o nome de "crise de superprodução-subconsumo".
Após ter travado contato com Proudhon e descrito sua obra de forma lisonjeira em A Sagrada Família (1845), Marx passa a criticá-lo em Miséria da Filosofia (1847). O embate se intensifica na AIT contra Bakunin, outro anarquista, e leva a associação ao seu fim. O principal ponto de discordância era que, para Proudhon e Bakunin, a Revolução só seria possível com a abolição imediata do Estado. Já Marx acreditava que o Estado poderia ser instrumental no processo revolucionário. Os anarquistas também rejeitavam a autoridade, e Marx não. Após o fim da AIT, os adeptos de Proudhon e Bakunin passam a se chamar "comunistas libertários" para se diferenciar dos marxistas, que permanecem usando a denominação de comunistas. A partir daí, essas duas correntes do comunismo se separaram e seguiram trajetórias independentes.
Desenvolvimentos posteriores à Revolução RussaEditar
RevisionismoEditar
Ver artigo principal: Socialdemocracia e Revisionismo (marxismo)
O movimento comunista, a partir do início do século XX, passou a se dividir em diversas correntes. Inicialmente, o surgimento do chamado "revisionismo", também chamado reformismo, proposto por Bernstein, que considerava que o aburguesamento da classe operária tornava a possibilidade de uma revolução socialista quase nula e que o socialismo deveria adaptar-se a esta realidade lutando não pelo socialismo, mas pela reforma do capitalismo em bases puramente éticas. Inicialmente rejeitada pelo movimento socialista, que então recebia o nome geral de socialdemocracia, o reformismo acabou consolidando-se como prática política geral dos partidos socialistas de massa após a Primeira Guerra Mundial, quando o assentimento dos partidos socialistas da Alemanha, França e Itália em votar a favor dos créditos de guerra nos seus parlamentos revelou sua aceitação geral da legalidade burguesa e sua recusa do "derrotismo revolucionário" (isto é, a busca da revolução socialista mesmo em detrimento dos interesses do Estado Nacional) praticada pelos bolcheviques de Lenin.
Comunismo de partidoEditar
Ver artigo principal: Leninismo



Vladimir Lenin discursando após seu retorno à Petrogrado
Na esteira da Revolução Russa, criar-se-ia uma divisão entre a extrema esquerda do movimento socialista, liderada por Lenin, que promoveria o retorno da expressão "comunismo", adotada por Marx para definir-se a si mesma, distinguindo-se das correntes socialistas reformistas, que retiveram o nome de social-democracia. A concepção "bolchevista" ou "leninista" (nas suas diversas correntes) que compreendia que o comunismo fosse precedido por um período de transição chamado socialismo, no qual haveria a estatização dos meios de produção, permaneceria existindo a lei do valor e o uso do dinheiro, entre outras características do capitalismo. Este período de transição desembocaria, pelo menos teoricamente, na extinção gradual do Estado e das demais características do capitalismo, constituindo assim o comunismo. As obras que desenvolvem esta tese são os escritos de Lênin após a revolução bolchevique, o livro de Joseph Stálin "Problemas Econômicos na União Soviética" e em vários escritos posteriores dos seguidores desta corrente, tanto na Rússia quanto no resto do mundo.
ConselhismoEditar
Ver artigo principal: Comunismo de conselhos
Os comunistas, no entanto, logo se viram diante de uma nova divisão: por um lado, os comunistas de partido - os adeptos das teses de Lênin de que o partido de vanguarda seria um instrumento necessário para a revolução comunista - e, por, outro, os "comunistas de conselhos", que consideravam os conselhos operários ou "sovietes" como a forma de organização revolucionária dos trabalhadores. A concepção conselhista, retomava Marx e concebia o comunismo como um modo de produção que substituía o capitalismo, abolindo o Estado, a lei do valor etc., imediatamente, através da autogestão dos conselhos operários. Assim, esta corrente questionava a ideia de um período de transição, colocando-a como sendo contra-revolucionária e produto de um projeto semi-burguês no interior do movimento operário. As principais obras que expressam este ponto de vista são: "Princípios Fundamentais do Modo de Produção e Distribuição Comunista", do Grupo Comunista Internacionalista da Holanda e "Os Conselhos Operários" de Anton Pannekoek, e várias outras obras posteriores que desenvolveram estas teses até os dias de hoje, assumindo o nome contemporâneo de autogestão. Uma tentativa pragmática de aplicação do modelo autogestionário foi feita na Iugoslávia entre 1943 e 1991, no chamado titoísmo.
CisõesEditar
Vertentes importantes surgiram ao longo da primeira metade do século XX, principalmente dentro da corrente hegemônica, o "comunismo de partido" (também chamado bolchevismo ou leninismo), como o maoísmo, o stalinismo, o trotskismo, entre outras. Essa divisão dentro da própria teoria acabaria por minar muitas das iniciativas do comunismo e causar várias lutas ideológicas internas.

Comunismo e anarquismoEditar
Ver artigo principal: Anarquismo



Símbolo do anarquismo
Os movimentos anarquista e marxista surgiram e ganharam forte atuação no século XIX, em meio aos efeitos sociais da Revolução Industrial. Foram ambos contestadores da ordem liberal capitalista e do Estado garantidor das condições trabalhistas da época, coincidindo, também, quanto ao ideal comunista: o fim das divisões de classes, da exploração e até mesmo do Estado.
A despeito dessas semelhanças (de origem, alguns alvos de atuação e objetivos finais), divergiam quanto ao caminho a ser seguido para alcançar o comunismo. Para os marxistas, deveria haver uma fase intermediária socialista — a ditadura do proletariado —, um Estado revolucionário que construiria as condições viabilizadoras do comunismo, tais como lidar com os movimentos contra-revolucionários que viessem a surgir na transição. Os anarquistas, ao contrário, pensavam em erradicar não apenas as classes, as instituições e as tradições, mas sobretudo o Estado.
Na segunda metade do século XIX, durante o século XX, e ainda no século XXI as diferenças prevaleceram sobre as semelhanças, promovendo entre os dois movimentos socialistas uma convivência de choques e divergências, nas suas lutas contra a ordem estabelecida

Manifestações contra (UALAL... ) EM BRASILIA . TV UOL NOTICIA .

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Delação de Delcídio tem nomes de ministros, senadores e deputados


Pedro Ladeira/Folhapress
Delcídio foi líder do governo Dilma no Senado e diretor da Petrobras no governo FHC
Delcídio foi líder do governo Dilma no Senado e diretor da Petrobras no governo FHC

Além de implicar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) cita, entre outros, nomes de três ministro, nove senadores e três deputados.
A colaboração com a Justiça cita personagens tanto do governo Dilma quanto dos governos Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como nove ex-ministros, quatro ex-senadores e três ex-presidentes da Petrobras.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) também foi alvo dos depoimentos do senador petista.
O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou nesta terça-feira (15) o acordo de colaboração de Delcídio e retirou o sigilo sobre os depoimentos. A partir de agora, as informações poderão ser usadas nas investigações da Operação Lava Jato.
Delcídio possui longa atuação na política nacional. Ele foi líder do governo Dilma no Senado, diretor de Gás e Energia da Petrobras no governo FHC e presidiu, em 2005, a CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito) dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão.
A menção feita pelo senador no acordo de delação premiada não significa que os citados serão investigados ou cometeram crimes. O Ministério Público ainda deverá apurar os episódios narrados para verificar se foram cometidas irregularidades.
Veja os principais citados nos depoimentos do senador à Procuradoria-Geral da República.
Ueslei Marcelino/ ReutersUeslei Marcelino/ Reuters 
Presidente Dilma Rousseff %
 Dilma teria atuado para interferir na Lava Jato ao nomear para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o ministro Marcelo Navarro, que votaria pela libertação de empreiteiros presos pela Operação Lava Jato. Delcídio também afirma que a presidente teria conhecimento de todo o processo de compra da refinaria de Pasadena, negócio que gerou prejuízo à Petrobras. Dilma, que à época presidia o Conselho de Administração da Petrobras, tem dito que a compra foi aprovada apenas porque não foram informadas cláusulas do negócio ao Conselho. 
Ricardo Stuckert/Instituto LulaRicardo Stuckert/Instituto Lula 
Ex-presidente Lula %
 Delcídio diz que partiu do partiu do ex-presidente Lula a ordem para que o senador tentasse convencer Nestor Cerveró a não implicar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, em sua delação premiada. Lula tem negado as acusações. O senador também diz que Lula teria conhecimento de um pagamento feito a Marcos Valério para que o publicitário não contasse tudo que sabe sobre o escândalo do mensalão. Delcídio também disse ter conhecimento de negociatas para retirar o nome do ex-presidente e de seu filho Fábio Luís Lula da Silva do relatório final da CPMI dos Correios. 
PMDB/DivulgaçãoPMDB/Divulgação 
Vice-presidente Michel Temer %
 O senador afirma que Temer patrocinou a nomeação de executivos da Petrobras condenados por ações da Operação Lava Jato. Delcídio acusou de irregularidades na subsidiária BR Distribuidora João Augusto Henriques, que foi diretor na empresa de 1998 a 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo o senador, Henriques fazia "operações" na BR Distribuidora para conseguir recursos a partir da variação do preço do etanol nas usinas. O outro executivo que teria tido o aval de Temer é Jorge Zelada, diretor da área Internacional da Petrobras de 2008 a 2012, por indicação do PMDB. Zelada está preso desde julho do ano passado e foi condenado na mesma ação penal de Henriques. Em seu depoimento, Delcídio afirmou que o governo Lula, em 2007, aceitou dar a diretoria Internacional a um indicado do PMDB em troca de apoio no Congresso em uma votação envolvendo a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Temer negou ter influência na indicação dos executivos. 
Wilson Dias/Agência BrasiWilson Dias/Agência Brasi 
Aloizio Mercadante, ministro da Educação %
 Segundo Delcídio afirmou em seu depoimento, o ministro da Educação Aloizio Mercadante teria tentado lhe pressionar a não fazer acordo de delação premiada e chegou a oferecer ajuda financeira. Mercadante teve conversas suas com um assessor de Delcídio gravadas, nas quais o diálogo sobre a suposta pressão contra a delação foi registrado. O ministro nega que tenha tentado influenciar Delcídio a não fazer o acordo de colaboração. 
Dida Sampaio/Estadão ConteúdoDida Sampaio/Estadão Conteúdo 
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) %
 Em sua delação, Delcídio sustenta que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), teria recebido propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras. Aécio já havia sido citado pelo doleiro Alberto Youssef por também supostamente ter recebido propina de Furnas. Delcídio também disse que Aécio teria atuado para que o Banco Rural pudesse maquiar dados entregues à CPMI dos Correios que poderiam implicar o PSDB de Minas Gerais no caso do mensalão. O senador mineiro afirmou que as acuações são "mentirosas" e "requentadas". 
Marcelo Camargo/Agência BrasilMarcelo Camargo/Agência Brasil
Edinho Silva, ministro da Comunicação Social
O hoje ministro da Comunicação Social Edinho Silva teria orientado Delcídio, segundo depoimento do senador, a pagar R$ 1 milhão em dívida de sua campanha para o governo do Mato Grosso do Sul por meio de notas frias emitidas por um laboratório farmacêutico. O ministro Edinho Silva classificou como "mentira escandalosa" as afirmações de Delcídio.
Pedro Ladeira/FolhapressPedro Ladeira/Folhapress
José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União
O ex-ministro da Justiça e atual advogado-geral da União José Eduardo Cardozo é citado por Delcídio como participante do suposto plano de tentar conseguir a libertação de empreiteiros presos pela Operação Lava Jato por meio da nomeação de ministros para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Cardozo, que na AGU tem status de ministro, nega as acusações de Delcídio.
DivulgaçãoDivulgação 
Senadores do PT %
 Delcídio também citou um suposto envolvimento suspeito dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) com empresas privadas que teriam contribuído com suas campanhas e gastos políticos. Os dois senadores não se manifestaram sobre a questão nesta terça-feira (15). 
Agência BrasilAgência Brasil
Senadores do PMDB
Delcídio afirma que a bancada do PMDB no Senado exerce forte influência sobre o setor energético brasileiro por meio do Ministério de Minas e Energia, de diretorias na Petrobras e em estatais como Eletrosul, Eletronorte e Eletronuclear. O senador cita também a influência do PMDB na nomeação das diretorias das agências de regulação da ANS e Anvisa. Segundo Delcídio, a influência do PMDB teria ligação com esquemas de propina. O senador cita como responsáveis por essa influência os peemedebistas Renan Calheiros (AL), Edson Lobão (MA), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Eunício Oliveira (CE). Destes, apenas Raupp se manifestou, negando qualquer relação com as delações de Delcídio ao jornal "Folha de S. Paulo". O UOL não conseguiu falar com os outros senadores.
Luis Macedo/Câmara dos DeputadosLuis Macedo/Câmara dos Deputados 
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara %
 O senador afirma em sua delação que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava para defender os interesses do banco BTG Pactual na tramitação de medidas provisórias e projetos no Legislativo por ser próximo de André Esteves, ex-controlador do banco. Em nota, Esteves afirmou que sua relação com Cunha sempre foi "institucional". Cunha minimizou a citação a seu nome da delação do senador petista. "Tem coisa muito mais grave nisso aí (delação) para vocês se preocuparem", disse aos jornalistas. 
Gabriela Korossy / Câmara dos DeputadosGabriela Korossy / Câmara dos Deputados 
Deputados e senadores na CPMI da Petrobras %
 Delcídio afirma ter conhecimento de que deputados e senadores que integraram a CMPI da Petrobras, encerrada em 2014, cobraram propina para conseguir barrar a convocação de empreiteiros investigados. Segundo o senador, foram realizadas reuniões para tratar do assunto na casa do ex-senador Gim Argelo (PTB-DF) com a participação do então presidente da CPMI, o ex-senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), hoje ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), e os deputados Marco Maia (PT-RS) e Fernando Francischini (SD-PR). O UOL não conseguiu ouvir os parlamentares citados. 
Sergio Moraes/ReutersSergio Moraes/Reuters
Ex-presidentes da Petrobras
São citadas suspeitas de irregularidades durante a gestão de três ex-presidentes da Petrobras que atuaram no governo dos ex-presidentes Lula e FHC. Delcídio relata suspeitas de irregularidades na aquisição de sondas e plataformas de petróleo durante a gestão de Joel Rennó na estatal nos anos 1990 e a manipulação de operações de financiamento na gestão do ex-presidente da estatal Phillipe Reichstul, no governo FHC. O ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra (1957-2015) também é citado quando Delcídio afirma que a nomeação de Nestor Cerveró para a diretoria Internacional da estatal não pode ser atribuída apenas ao então presidente Lula e a Dutra, mas contou também com a aprovação de Dilma Rousseff, à época presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
ReproduçãoReprodução
Ex-ministros Malan e Palocci
Delcídio afirma que a diretoria de Abastecimento da Petrobras era de grande interesse pela possibilidade de ganhos ilícitos por meio da variação dos preços internacionais do petróleo, uma vez que a diretoria é responsável pela comercialização do produto. Segundo o senador, Antonio Palocci, então ministro da Fazenda do governo Lula, manteve na diretoria um indicado pelo ex-ministro da Fazenda do governo FHC Pedro Malan. O advogado do ex-ministro Antonio Palocci, José Roberto Batochio, disse nesta terça-feira (15), que "a nova moeda de troca no Brasil é a mentira". Batochio afirmou que o seu cliente nunca participou de nenhuma tentativa de extorsão. O UOL não conseguiu ouvir o ex-ministro Malan
http://noticias.uol.com.br/politica/listas/delcidio-cita-presidentes-da-petrobras-ex-ministros-senadores-e-deputados.htm

A Delação de Delcidio em Video.

Veja quem Delcídio do Amaral acusa em sua delação premiada
CLIQUE NO LINCK E ASSISTA A DELAÇÃO DE DELCIDIO .
http://tvuol.uol.com.br/video/veja-quem-delcidio-do-amaral-acusa-em-sua-delacao-premiada-04024E9A3672E4B95326

terça-feira, 15 de março de 2016

Delcídio delata


Ex-líder do governo no Senado quebra o silêncio e implica Dilma e Lula na Lava Jato, no mensalão e no fracasso de CPIs
Senador pelo PT-MS, era líder do governo na Casa até ser preso, em 25.nov, por interferir nas investigações da Operação Lava Jato
Interferência na Lava Jato
Os fatos
Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, ex-presidentes de Odebrecht e Andrade Gutierrez, respectivamente, foram presos em jun.15. Suas defesas apresentaram pedidos de liberdade. No julgamento do STJ, em dez.15, apenas o ministro Marcelo Navarro votou pela concessão de prisão domiciliar
O que diz Delcídio
Orientadas pelo tesoureiro José Filippi, empresas fizeram contratos falsos com empresas de Assad, que repassou recursos para a campanha de Dilma em 2010. O esquema seria descoberto se a CPI dos Bingos –provável confusão com a CPI do Cachoeira– pedisse a quebra de sigilo do operador e, por isso, o governo determinou o encerramento dos trabalhos
O que diz Dilma
A presidente e Cardozo sempre afirmaram que não interferem nas inves- tigações da Lava Jato
Petrobras
O caso
A aquisição da refinaria de Pasadena gerou prejuízo de US$ 792 mi à Petrobras. O negócio teve aval de Dilma, que era presidente do Conse- lho de Administração da estatal. O diretor da área Internacional era Nestor Cerveró, que, em 2008 passou ao cargo de dire- tor da BR Distribuidora
O que diz Delcídio
Dilma sabia que havia esquema de superfaturamento por trás da com- pra da refinaria. A alega- ção da petista de que ignorava informações sobre cláusulas do con- trato é questionável. Ela teve ainda participação na nomeação de Cerveró para a BR
O que diz Dilma
A  compra de Pasadena foi feita com base em relatório falho da área Internacional, que não citava cláusulas que geraram a maior parte do prejuízo. A nomeação de Cerveró para a BR foi um entendimento do ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra e Lula
Adir Assad
O caso
O operador Adir Assad foi investigado, em 2012, pela CPI do Cachoeira. A base governista no Con- gresso conseguiu barrar diversos pedidos de quebra de sigilo, inviabi- lizando os trabalhos da comissão. Após 8 meses, a CPI entregou relatório final de duas páginas sem indiciar ninguém
O que diz Delcídio
Orientadas pelo tesoureiro José Filippi, empresas fizeram contratos falsos com empresas de Assad, que repassou recursos para a campanha de Dil- ma em 2010. O esquema seria descoberto se a CPI dos Bingos –provável confusão com a CPI do Cachoeira– pedisse a quebra de sigilo do operador e, por isso, o governo determinou o encerramento dos trabalhos
O que diz Dilma
Sempre afirmou que todas as doações a suas campanhas foram legais e declaradas
CPI do Carf
Os fatos
A Operação Zelotes investiga compras de decisões em conselho ligado ao Ministério da Fazenda, o Carf, e de medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo. A empresa de lobby Marcondes & Mautoni é suspeita de atuar nas duas frentes. A M&M pagou R$ 2,4 mi a uma empresa do filho caçula de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, em 2014
O que diz Delcídio
Foi pressionado por Lula para que Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, donos da M&M, não depusessem à CPI do Carf. O ex-presidente estava preocupado com implicações à sua famí- lia, especialmente com os filhos Fábio Luis e Luis Cláudio. Delcídio mobili- zou a base do governo para derrubar os requerimentos de convocação do casal em reunião em nov.2015
O que diz Lula
Jamais participou de qualquer ilegalidade
Interferência na Lava Jato
O caso
Conforme gravação feita pelo filho de Cerveró, Delcídio, um assessor e o advogado Edson Ribeiro discutiram plano de fuga ao exterior e pagamento de mesada ao ex-diretor da Petrobras para que ele não fizesse delação. O senador, Ribeiro e o assessor foram presos, e Cerveró fechou o acordo
O que diz Delcídio
Lula ordenou o pagamento da mesada a Cerveró. O objetivo era que o ex-diretor não delatasse José Carlos Bumlai e seu papel na fraude de licita- ção da Petrobras para pagar empréstimo ao PT. Delcídio fez um paga- mento de R$ 50 mil ao advogado Edson Ribeiro. No total, os repasses  somaram R$ 250 mil
O que diz Lula
Jamais participou de qualquer ilegalidade. Sobre o empréstimo acertado por Bumlai, diz que nunca tratou com ninguém sobre supostos empréstimos ao PT ou sobre o contrato da Petrobras
Mensalão
Os fatos
Denúncias feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson sobre a compra de parlamentares pelo PT passaram a ser investigadas em 2005 pela CPI dos Correios, presidida por Delcídio. Ao depor à CPI, o publicitário Marcos Valério, suspeito de ser o operador dos pagamentos, negou todos as acusações. Hoje, ele cumpre pena de 37 anos a que foi condenado no julgamento do mensalão
O que diz Delcídio
Lula pagou pelo silêncio de Valério. Delcídio e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, tentaram negociar o pagamento ao publicitário, mas o ex-ministro Antonio Palocci foi o responsável final pelo acerto. O publicitário queria R$ 220 milhões, mas recebeu menos
O que diz Lula
Jamais participou de qualquer ilegalidade

http://e.infogr.am/delcidio_delata-5?src=embed?w=620&h=3250



PETROLÃO

petrolão
Delcídio diz que Mercadante ofereceu ajuda financeira para evitar delação
CLIQUE NO LINCK E LEIA A NOTICIA NA FOLHA DE SÃO PAULO

http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1750098-delcidio-diz-que-mercadante-ofereceu-ajuda-financeira-para-evitar-delacao.shtml

Delacao Delcidio
Depoimento de colaboração premiada de Delcídio do Amaral


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Contributed by: Marcelo Soares da Silva, Folha de S.Paulo
LEIA NA INTEGRA CLICANDO NO LINCK
https://www.documentcloud.org/documents/2761847-Delacao-Delcidio.html

segunda-feira, 14 de março de 2016

TERRA AMADA BRASIL.

HINO DO BRASIL

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
 De um povo heroico o brado retumbante
 E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
 Brilhou no céu da Pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade
 Conseguimos conquistar com braço forte
 Em teu seio, ó Liberdade
 Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
 Idolatrada
 Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
 De amor e de esperança à terra desce
 Se em teu formoso céu, risonho e límpido
 A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
 És belo, és forte, impávido colosso
 E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada
 Entre outras mil
 És tu, Brasil
 Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
 Pátria amada
 Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido
 Ao som do mar e à luz do céu profundo
 Fulguras, ó Brasil, florão da América
 Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
 Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
 "Nossos bosques têm mais vida"
 "Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó Pátria amada
 Idolatrada
 Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
 O lábaro que ostentas estrelado
 E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado
Mas, se ergues da justiça a clava forte
 Verás que um filho teu não foge à luta
 Nem teme, quem te adora, a própria morte
Terra adorada
 Entre outras mil
 És tu, Brasil
 Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
 Pátria amada
 Brasil!
CLIQUE NO LINCK E ESCUTE O HINO DO BRASIL

https://m.youtube.com/watch?v=7ip3rPMp2js

O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO . DIGA NÃO A CORRUPÇÃO NÃO QUEREMOS MAIS LADRÃO !!

FORA PT FORA DILMA E PIXULEKO NA CADEIA QUE O BRASIL NÃO AGUENTA MAIS VOCÊS .  CLIQUE NO LINCK E ASSISTA O VIDEO NO UOL .

http://tvuol.uol.com.br/video/imagens-feitas-por-drone-mostram-multidao-na-av-paulista-04024D9C316EE4B95326

sábado, 12 de março de 2016

Brasil vivendo na maior Recessão .

Recessão econômica atual deve ser a pior da história do Brasil
GUSTAVO PATU
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

O segundo mandato de Dilma Rousseff
Salvo uma inesperada retomada da economia, a atual recessão caminha para se tornar, até o fim do ano, a pior já medida com precisão no país.
Pelos critérios da Fundação Getulio Vargas, o ciclo de contração da atividade econômica, iniciado em meados de 2014, no primeiro mandato de Dilma, já completou sete trimestres. O oitavo está em curso; até dezembro, serão 11.
Ao fim desse período, segundo as projeções mais consensuais dos analistas de mercado, o PIB terá acumulado uma queda de ao menos 8,7%.
O PIB brasileiro começou a ser calculado em 1947, e há dados oficiais para o desempenho trimestral desde 1980. Nos últimos 36 anos, a recessão mais longa durou 11 trimestres, entre 1989 e 1992, quando o PIB caiu 7,7%. A mais intensa, de nove trimestres, entre 1981 e 1983, levou a economia a encolher 8,5%.
A pior recessão
Da década passada para cá, houve mudanças na metodologia da apuração dos números pelo IBGE, o que lança dúvidas sobre a comparação com as cifras mais antigas.
Mas, na grande maioria dos casos, as revisões resultaram em taxas melhores para o PIB. O crescimento em 2011, no exemplo mais eloquente, subiu de 2,7% para 3,9%.
Os dados disponíveis indicam que os recordes da crise atual podem abranger um intervalo de tempo ainda maior.
Em estudo de 2010, os economistas Regis Bonelli e Claudia Fontoura Rodrigues estimaram PIBs trimestrais de 1947 a 1980 e apontaram só dois breves ciclos de retração: dois trimestres em 1963 e três entre 1966 e 1967.
Recessões agudas e prolongadas são raras no país –em geral, associadas a reviravolta do mercado externo, a choque econômico doméstico ou a grave crise política.
Nas medições regulares do PIB, a primeira queda anual, de 4,3%, só foi apurada em 1981, quando uma elevação brusca dos juros internacionais tornou impagável a dívida externa e apressou o enfraquecimento da ditadura.
GRANDE DEPRESSÃO
Nas estimativas mais aceitas para a primeira metade do século passado, só há um caso de recuo da renda nacional por dois anos seguidos: em 1930-1931, depois que a queda da Bolsa de Nova York precipitou a Grande Depressão.
Calcula-se que a economia, então baseada na exportação de café, tenha se retraído em 5,3% naquele biênio –menos que os 7,1% de 2015-2016, considerando a projeção de 3,4% da FGV para este ano.
Convém relativizar a comparação, e não apenas devido à precariedade dos dados de 85 anos atrás. As consequências da crise dos anos 1930 foram dramáticas: as oligarquias agrárias começaram a perder poder, enquanto emergia a industrialização.
Hoje, o impacto da recessão é mitigado pela demografia, com menor crescimento populacional, e pelos programas de amparo aos pobres
http://m.folha.uol.com.br/mercado/2016/03/1749299-recessao-economica-atual-deve-ser-a-pior-da-historia-do-brasil.shtml

Tudo a respeito da Economia

Renda per capita é o nome de um indicador que auxilia o conhecimento sobre o grau de desenvolvimento de um país e consiste na divisão do coeficiente da renda nacional (produto nacional bruto subtraído dos gastos de depreciação do capital e os impostos indiretos) pela sua população. Por vezes o coeficiente denominado produto interno bruto é usado.
No original em latim, a expressão "per capita" significa "por cabeça", portanto trata-se de uma renda por cabeça, ou seja, considerando-se membros da população em particular e sua participação na renda total do país.
Embora seja um índice muito útil, por se tratar de uma média amplamente utilizada na literatura econômica em geral, tal coeficiente esconde várias disparidades na distribuição de renda. Um país, por exemplo, pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice de concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um país tenha uma baixa renda per capita mas não haja muita concentração de renda, não existindo assim grande desigualdade entre ricos e pobres. Atualmente, os países com a mais alta renda per capita são, em primeiro lugar Luxemburgo, segundo Noruega, e em terceiro os Estados Unidos.


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Também é importante notar que é impossível comparar as rendas per capita dos vários países com precisão, porque os preços de produtos similares não são iguais e as diferenças entre os preços dos produtos são desproporcionais entre si, o que torna impossível saber com certeza se um país X tem uma renda per capita maior que um país Y, mesmo usando corretores de PIB per capita. As estatísticas de renda per capita são usadas para se ter uma idéia grosseira do nível de vida dos habitantes de vários países e da produtividade industrial desses mesmos países.
A renda per capita ou renda média para cada habitante de um país, estado ou região, calcula-se dividindo a Renda total acumulado pelo numero de habitantes do país.
A quantidade total de bens e serviços produzidos num país durante um ano contitui o Produto Interno Bruto (PIB). O PIB refere-se apenas à produção interna, isto é, realizada dentro do país.
Levando em consideração os bens e serviços produzidos no pais, os recursos que entram e que saem, temos o Produto Nacional Bruto (PNB) medido por ano em cada país.
Portanto, o PNB é igual à produção interna mais os recursos vindos do exterior menos os que saem do país. Na prática, contudo, salvo raríssimas exceções, a diferença em valor entre o PIB e o PNB de um país é pequena.
•PIB = toda a produção anual de bens e serviços ocorrida dentro do terrítorio do país.
•PNB = PIB + renda (dinheiro) vinda do exterior - renda (dinheiro) que saiu para o exterior.
Tanto o PIB quanto o PNB são índices bastante utilizados para medir o grau de riqueza de um país. Normalmente, os países ricos têm PIB e PNB altos, e os pobres têm PIB e PNB baixos.
A renda per capita mostra a renda média da população. Normalmente os países desenvolvidos têm PIB e renda per capita maiores que os dos países subdesenvolvidos.
Bibliografia:
 http://www.ipea.gov.br/pub/td/1998/td_0609.pdf - Página do IPEA - Renda e pobreza - Medidas per capita versus adultopequivalente
 http://brasiliavirtual.info/tudo-sobre/renda-per-capita/ - Página Brasil Virtual - Tudo sobre renda per capita

Arquivado em: Economia
http://www.infoescola.com/economia/renda-per-capita/

Corrupção no Brasil PETRLÃO NOTICIAS.PETROLÃO

Poder
Saturday, 12-Mar-2016 08:09:10 BRT
petrolão
Delcídio revela desvios de Belo Monte para PT e PMDB, diz revista
DE BRASÍLIA
11/03/2016 21h50
 Pedro Franca - 26.fev.2014/Associated Press 
O senador Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava Jato, acusado de atrapalhar investigações
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS)
Reportagem publicada pela revista "Istoé" afirma que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) delatou um esquema de desvios de R$ 45 milhões da usina de Belo Monte para irrigar as campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014.
Nas duas disputas, ambos os partidos estavam coligados na campanha de Dilma Rousseff. As informações foram publicadas no site da revista na noite desta sexta-feira (11).
Delcídio ficou preso entre novembro e fevereiro em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. Solto, ele negocia acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.
De acordo com a revista, Delcídio contou que o esquema na usina foi montado pelo ex-ministros Erenice Guerra, Antônio Palocci e Silas Rondeau, grupo classificado pelo petista de "triunvirato".
Os dois primeiros tiveram papel "fundamental", teria dito o senador às autoridades.
A Folha confirmou com investigadores que tiveram acesso à delação de Delcídio que realmente houve citações a Erenice, Palocci e Silas.
A operação de desvios em Belo Monte teria começado em 2010, ocasião de escolha do consórcio das obras da usina, e continuou, relata a "Istoé", até o início de 2015.
O desvio de dinheiro, de acordo com o senador, veio de obras e compras de equipamentos, por meio de superfaturamentos.
Segundo informação atribuída a Delcídio, o esquema começou três dias antes do leilão que decidiu qual consórcio comandaria as obras. Empresas que não participaram da disputa viraram sócias do projeto como prestadoras de serviço. O petista disse que as propinas aumentavam no período eleitoral.
O senador, segundo a reportagem, ainda mencionou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Segundo a revista, Delcídio afirmou ter recebido uma proposta do ministro para quitar uma dívida de R$ 1 milhão de sua campanha eleitoral de 2014, quando disputou o governo do Mato Grosso do Sul. A Folha confirmou que o ministro foi mesmo citado.
O ministro, de acordo com Delcídio, sugeriu "esquentar" dinheiro do laboratório EMS por meio de Zilmar Fernandes, ex-sócia de Duda Mendonça, e da FSB Comunicações –entretanto, os pagamentos não foram feitos, mas a EMS pagou imposto sobre as transações, disse o petista, de acordo com a revista.
OUTROS LADOS
Edinho Silva, que foi o tesoureiro do comitê petista na última eleição, chamou de "mentira escandalosa" a afirmação de Delcídio.
"Jamais mantive esse diálogo com o senador, jamais mantive sequer contato com as mencionadas empresas, antes ou durante a campanha eleitoral. Isso é facilmente comprovado. As doações para a campanha de Dilma Rousseff em 2014 estão todas declaradas ao TSE, bem como os fornecedores. As contas da campanha eleitoral foram todas aprovadas por unanimidade pelos ministros do TSE", afirmou.
A defesa da ex-ministra Erenice Guerra, feita pelo advogado Mário de Oliveira Filho, informou que não poderia comentar por não ter tido acesso à colaboração e disse achar "estranho" que a imprensa tenha acesso a isso antes da defesa.
O advogado do ex-ministro Antônio Palocci, José Roberto Batochio, afirmou que as acusações "não têm o menor cabimento porque Palocci nunca teve qualquer envolvimento com Belo Monte" e sustentou que ele "nega veementemente" as informações.
Em nota, a FSB Comunicação diz que "nunca recebeu recursos da EMS, empresa que jamais foi cliente da agência". A empresa afirma ainda que entrou com um processo contra o diretório do PT de Mato Grosso do Sul para receber o pagamento de serviços prestados na campanha de 2014
http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1749158-delcidio-revela-desvios-de-belo-monte-para-pt-e-pmdb-diz-revista.shtml
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Por Painel

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http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1749214-odebrecht-bancou-mao-de-obra-usada-no-sitio-de-atibaia.shtml