sábado, 28 de fevereiro de 2015

Maçonaria

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História da Franco-Maçonaria, A - 1248-1782
Autor(es) : Jean Ferré Descrição: 8 páginas coloridas Esta obra foi elaborada para mostrar como ocorreu a passagem da maçonaria operativa para a maçonaria especulativa. A saída dos construtores das catedrais da França para outras regiões, em bus




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Descrição
85-7374-719-6 Páginas: 376 Autor(es) : Jean Ferré Descrição: 8 páginas coloridas Esta obra foi elaborada para mostrar como ocorreu a passagem da maçonaria operativa para a maçonaria especulativa. A saída dos construtores das catedrais da França para outras regiões, em busca de trabalho; a migração da arte gótica para a Grã-Bretanha, no século XII, e a promulgação do decreto de proibição às congregações de maçons foram fatores decisivos para tal mudança. Release: Esta obra foi elaborada para mostrar como ocorreu a passagem da maçonaria operativa para a maçonaria especulativa. A saída dos construtores das catedrais da França para outras regiões, em busca de trabalho; a migração da arte gótica para a Grã-Bretanha, no século XII, e a promulgação do decreto de proibição às congregações de maçons foram fatores decisivos para tal mudança. Na obra encontram-se textos explicativos como: Os Estatutos prevêem a eleição em assembléia de um maceiro e de oficiais que permanecem no cargo durante seis meses. A sociedade deve ter oito oficiais e dois maceiros, um para cada ofício, que devem ser eqüitativamente distribuídos entre os bairros. Um outro detalhe interessante é que os Estatutos obrigam os membros a manter um caderno, o que subentende que muitos eram os MM da construção e da carpintaria que possuíam rudimentos de leitura, escritura, cálculo, geometria - o que não deixa de espantar, quando sabemos que naquela época a maior parte do povo era analfabeta. Segredos e Deveres: Os deveres gerais estão expostos em dezenove pontos: lealdade para com Deus, com a santa Igreja católica, com a L , com o rei e seu governo, com os CComp de ofício, com o senhor ou com o empregador, etc. São constantemente privilegiadas as honestidades, a caridade e a beneficência. O maçom deve evitar tudo o que possa prejudicar o ofício. Depois vêm os deveres que cabem aos MM e aos CComp: certeza de poder terminar a obra empreitada, aprendizado, salários, assembléias, segredos do ofício. Os últimos deveres são os do Apr : respeito devido aos MM e a sua família, obediência, respeito aos outros maçons, proibição de jogos de azar, etc. O manuscrito continua com um catecismo (perguntas-respostas) que valoriza o segredo. É sobre o segredo que repousa a sobrevivência do ofício. Os deveres sobre os quais a obra apresenta, assim como todos os outros deveres e segredos pertencentes à franco-maçonaria e a todos aqueles que foram iniciados, bem como as deliberações dessa santa L , não devem ser divulgados ou revelados mediante uma doação, um pote de vinho ou uma recompensa, por favor ou por afeição, direta ou indiretamente, pois não importa qual motivo, mesmo a seu pai, sua mãe, sua irmã, seu Ir , seus filhos, um estranho ou qualquer outra pessoa. O autor também procura desmistificar a falsa idéia que se tem da Ordem-Maçônica, compreendendo suas origens e evolução, e mostra que os segredos, as palavras, os gestos, os toques e as marchas da maçonaria foram traídos, dadas as revelações publicadas na imprensa. Para mostrar a verdadeira face da Franco-Maçonaria, o autor a relata, em forma de temas: - Os Estatutos de Bolonha; - O Manuscrito Halliwell, Denominado o Regius; - O Manuscrito Cooke; - Os Estatutos de Estrasburgo e do Dia de São Miguel; - O Manuscrito da Grande Loja nº1; - O Manuscrito de Edimburgo; - O Manuscrito de Sloane 3329; - O Manuscrito Dumfries nº4; - O Manuscrito do Ttinity College; - O Manuscrito de Graham; - As Constituições de Anderson - 1723; - Diversas Instruções Secretas - Aprendiz, Companheiro e Mestre. A História da Franco-Maçonaria é uma obra completa, fiel aos principais acontecimentos que marcaram o surgimento dos maçons

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O Esquadro e Compasso Maçônico
 (encontrada com ou sem a letra G)
Lema "Igualdade, Liberdade, Fraternidade"
Membros 6 milhões (aproximadamente)
Maçonaria, forma reduzida e usual de francomaçonaria,[1] é uma sociedade discreta e por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.[2] [3] [4] De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade[5] [6] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,[7] que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[7] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,[7] aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas.
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4 700 Lojas.[carece de fontes]

HistóriaEditar
Ver artigo principal: História da Maçonaria
O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". [8] O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa "associação de pedreiros" (por extensão, "obreiros").
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.[9] :[10]
◾Maçonaria Primitiva [10]
◾Maçonaria Operativa [11]
◾Maçonaria Especulativa [12]
Maçonaria Primitiva
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",[10] é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,[13] é que a'Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.[11]
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,[14] envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,[14] inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.[14] Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.[15] [16]
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,[14] que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.[17] [18]
Maçonaria Operativa
A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,[11] ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.



Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo.
Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo) [19]
Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.[20]
Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.[19]
Já as guildas dos pedreiros [21] necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,[21] direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam.[21] Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos vassalos[19] [20]
A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.[19]
Maçonaria Especulativa
Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos[11] juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, posterior ruptura da Igreja Romana com ela e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.[22]
Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo[23] declinou dando lugar ao mercantilismo, com consequente enfraquecimento da igreja romana, havendo uma ruptura da unidade cristã advinda da reforma protestante.[24]
Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população européia, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão, ou seja, o modo de pensar, de ter "luz".[25]
A Inglaterra[26] surge como o berço da Maçonaria Especulativa[12] regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.
Para se manter, foram aceitas outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.[24]
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal".[12] [24]

Maçonaria e religiãoEditar
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é conduzida pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadro e o compasso. A tolerada presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflete exatamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular.
Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Planejador e Criador de tudo que existe, inclusive do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é a designação maçônica para um Ente superior, planejador e criador de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Alah que, afinal, também é Deus. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos, porque não permite discussões de caráter religioso sectário.
Judaísmo e Maçonaria



Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer
Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo[27] ou melhor pelo Antigo Testamento.[28] Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo de Salomão,[29] a estrela de David,[29] o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.[29]
A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria.


"Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz",
—Provérbios 6, 23.


Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.[30]
Outro símbolo compartilhado é o Templo de Salomão.[30] Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de Salomão. Para alguns, existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.[30]
Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, na tecnologia, nas profissões em geral.[30] Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto.[30] Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as yeshivas vem do verbo lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.[30]
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.[31] Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros..[32] Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.[32]
Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu suposto poder econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.[28] A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.[28]
Cronologia◾10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken.
◾8 de Agosto de 1935 - Adolfo Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha. •Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados.
•A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.[33]
◾1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria
Catolicismo e Maçonaria
Ver artigo principal: Catolicismo e Maçonaria



Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria
A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.[34]
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras. O papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta, a qual designou de Reino de Satanás em 1884[35] , e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..[36] Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.
No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa.[37] [38] O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").
Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja havia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.[39]
Protestantismo e Maçonaria



Catedral luterana em Helsinque, Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica
A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada por algumas denominações reformadas, sendo que a bíblia é a única regra de fé e conduta dos protestantes. Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastor presbiteriano.[40] [41]
Espiritismo e Maçonaria
Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.[42] Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.[43]
Segundo alguns biógrafos,[44] depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.[44] Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.[44] Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.[44]
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[45]
Budismo, Hinduísmo e Maçonaria



Imagem que ilustra Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.
A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.[46] Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural, ou Darma). Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.[46]
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, ou criacionismo. Há contraste com o hinduísmo e o bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.[47]
Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.[47] É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.[46] Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.[47]
A maçonaria é considerada uma ordem iniciática teísta e algumas correntes religiosas consideram o budismo como religião ateísta, porém; os próprios budistas não se consideram ateístas pois os textos budistas transcritos pelos seus mestres, discípulos e seguidores em nenhum momento citam em seus textos e sutras a figura de Deus como nas religiões cristãs. Portanto, os budistas podem ser chamados de não-teístas e de uma forma geral ficando a critério de cada budista crer ou não em um criador do universo na personificação de Deus como os cristãos, fazendo com que os budistas possam se tornar maçons sem nenhuma reserva. O budismo para os budistas atua mais como uma filosofia de vida, pregando a prática de suas ações no dia a dia e é contraria aos dogmas presentes nas demais religiões. No budismo, os seus ensinamentos são voltados principalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da insatisfatoriedade e do sofrimento, bem como de uma lei superior ou força natural superior chamada de Dharma que rege o universo, lei da causa e efeito.
Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.[46] [47]

Maçonaria e sociedadeEditar



Prédio do Fórum Trabalhista de Porto Alegre, com muitos traços maçônicos em sua arquitetura.
A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.
A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.[48] [49]
Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.[48]
Iluminismo



Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.
Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico.[50]
O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação.[50] Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.[51]



Marquês de Pombal.
Devido a formação intelectual e a autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus associadas, não podemos falar em influência da Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no Brasil quando haviam lojas ou grupos de Lojas a favor da República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o Segundo Império. Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.[49]



Retrato de Immanuel Kant.
Iluministas se filiaram às Lojas Maçônicas[49] como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na Europa continental.[49] e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do Iluminismo e que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.[49]
O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico[52] e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria,[52] o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.[52] A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.[52]
Revoluções
Revolução Francesa
Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.
Independência do Brasil



Dom Pedro I - Grão Mestre do GOB


Deodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOB


Duque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.
No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.
Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil a transição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil.

Estrutura e objetivosEditar
A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha.[53] Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.[53]



Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.
Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade.[53] [54] E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.[54]
Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.[53] [54]
Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:
◾Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,[53] [54]
◾Melhorar sua bagagem moral e espiritual [53] [54] e
◾Aumentar seus horizontes culturais.[53] [54]
A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.[55]
Obediências maçônicas
Ver artigo principal: Obediências Maçônicas
A Maçonaria Simbólica, aquela que reúne os três graus da Maçonaria antiga, tradicional e legítima, se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.[56]
Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os Altos Graus,[55] que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito [55] estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver Landmarks de A. G. Mackey).
No mundo



Implantação da maçonaria no mundo.[57]
 Ver página: Lista de grandes lojas maçónicas
Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo[58] contra os 7 milhões em 1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nos dez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.[59] Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados.
Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) e na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistente nos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes.
Todo o resto do mundo, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas.
Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguido), ou com relações mais tensas.
No Brasil



Sede do Grande Oriente do Brasil em Brasília, DF
Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.[19]</ref>.


No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
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Logo cmsb 2.jpg

Comab.png

Grande Oriente do Brasil Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil Confederação Maçônica do Brasil - COMAB
Fundada em 1822 Fundada em 1927 Fundada em 1973
Iniciou com três lojas no Rio de Janeiro Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil. Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.
Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduais Reúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro. Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação.
Reconhecida pela UGLE
 Tratado de amizade com as Grandes Lojas do Brasil Tratado de amizade com o Grande Oriente do Brasil
Algumas de suas Grandes Lojas são reconhecidas pela UGLE Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB


Entrada principal do Grande Oriente Lusitano em Lisboa.
Em Portugal são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
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GLRP-armsportugal.jpg

Grande Oriente Lusitano Grande Loja Regular de Portugal Grande Loja Legal de Portugal
Fundada em 1802 Fundada em 1991 Fundada em 1996
Iniciou com várias lojas em Lisboa Criada pela Grande Loja Nacional Francesa Cisão com a Grande Loja Regular de Portugal
  reconhecida pela UGLE halis
Regularidade maçônica



Constituição de Anderson - 1723.
São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçônica como irregular.
Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson [60]
Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros professem uma religião ou apenas creem em um ser supremo, chamado pelos maçons de Grande Arquiteto do Universo, título dado a Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluralidade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal.
Mulheres e Maçonaria
Ver artigo principal: Mulheres e Maçonaria
O tema das mulheres e a Maçonaria, é complexo e sem uma explicação fácil. Tradicionalmente, só os homens podem ser maçons através da Maçonaria Regular.[61] Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, que algumas mulheres tomassem o controle de acesso em várias corporações, antes do surgimento da Maçonaria especulativa. Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostram, por exemplo, o comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da Guilda dos Carpinteiros em Norwich (1375), ou os estatutos das Lojas de York (1693).[62] Na França, o cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso maçônico de 1736,[63] contém a mesma proibição, mas é menos uma questão de princípio do que a defesa da "pureza de nossos costumes":
Obediências maçônicas consideradas "irregulares"
 Ver página: Lista de grandes lojas maçônicas
Existem também Obediências Maçônicas que não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento.
Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:
Ritos maçônicos
Ver artigo principal: Ritos Maçônicos
A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.[55] A maçonaria simbólica compreende o seguintes três graus[55] obrigatórios, previstos nos landmarks da Ordem: Aprendiz; Companheiro e Mestre. O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.[55] Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.[55]
Cada rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson[64]

Ritos maçônicos
Principais ritos praticados
Sistema
Rito Escocês Antigo e Aceito Brasil Brasil [65] [66] Portugal Portugal 33 graus
Rito Brasileiro Brasil Brasil [67]  33 graus
Rito de York (York Americano) Brasil Brasil [68] [69] Portugal Portugal 13 graus
Rito de Emulação (York Inglês) Brasil Brasil Portugal Portugal Ordens Paralelas
Rito Schröder Brasil Brasil  3 graus
Rito Moderno Brasil Brasil [70] Portugal Portugal 9 graus
Rito Adonhiramita Brasil Brasil [71] Portugal Portugal 33 graus
Rito Escocês Retificado Brasil Brasil Portugal Portugal 9 graus
No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente.[72] Os mais utilizados são o Rito de York, o Rito de Emulação, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.[72]
Loja Maçônica
Ver artigo principal: loja maçônica


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Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando lojas maçônicas (português brasileiro) ou maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reúnem, mas a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons.
Cada loja maçônica é composta pelo

Cargos de uma loja maçônica
Venerável Mestre, que preside e orienta as sessões.
Segundo Vigilante, que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os aprendizes.
Primeiro Vigilante, que auxilia nos trabalhos e instrui os companheiros.
Orador, que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas.
Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre.
Experto, responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias
Mestre de Cerimônias, responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação,
Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira.
Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes.
Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.



Mons, Bélgica



Groninga, Holanda



Winterthur, Suíça



Oslo, Noruega



Copenhague, Dinamarca



Estocolmo, Suécia



Hamburgo, Alemanha



Londres, Inglaterra



Nova Jersey, Estados Unidos



Washington, Estados Unidos



Indianápolis, Estados Unidos



Pensilvânia, Estados Unidos



Vitória, Austrália



Passa Quatro, Brasil



Mogi das Cruzes, Brasil



Rio de Janeiro, Brasil



Mogi das Cruzes, Brasil

Templo Maçônico
Ver artigo principal: Templo Maçônico
Um Templo Maçónico é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de celebrar os seus rituais, no âmbito do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem à regras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o II Crônicas - ( no Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4).[73]
A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda a nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Ela simboliza a união da cadeia..[74] Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado por um triângulo isósceles chamado delta luminoso Sol e uma Lua, chamado luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado flamboyante em forma de ramos. Este é um pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes. Ao mudar a partir do posto de companheiro para o Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço", se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o pórtico e a do santo dos santos.[75]

Ver tambémEditar
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◾História da Maçonaria
◾Antimaçonaria
◾Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional
◾Estrela do Oriente
◾Filhas de Jó
◾Ordem DeMolay
◾Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas
◾Teorias conspiratórias maçônicas

Referências
1. Maçonaria, que é também conhecida como Franco-maçonaria
2. [1]
3. Dentro da realidade atual entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta.[2]
4. Loja São Paulo - Conheça a Maçonaria
5. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - Significado de maçonaria Priberam. Visitado em 5 de maio de 2010.
6. Maçonaria dicionário online de português. Visitado em 5 de maio de 2010.
7. O ensinamento que capacita homens de diversas crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma sociedade fraternal. [3]
8. Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo,verbete Franco-maçonaria
9. Grande Loja Maçônica da Paraíba
10. como entende André Chedel, citado por Vanildo Senna em "Fundamentos Jurídicos da Maçonaria Especulativa [4]"
11. Academia superior - Organizaçaõ Maçonica
12. Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas espe4
13. [5]
14. Site da Grande Loja de São Paulo - História sobre os primórdios da maçonaria [6]
15. COSTA, Frederico Guilherme. "Maçonaria na Universidade-2". Londrina: "A TROLHA", 1996.
16. HUTIN, Serge. "Les Francs-Maçons". Paris: Éditions du Seuil, 1976.
17. PETERS, Ambrósio. "O Manuscrito Régio e o Livro das Constituições". Londrina: "A TROLHA", 1997.
18. VAROLI FILHO, Theobaldo. "Curso de Maçonaria Simbólica". 1º Tomo (Aprendiz). São Paulo: "A Gazeta Maçônica", 1976.
19. A maçonaria Antiga (Operativa), era uma associação de profissionais que se reuniam basicamente, com dois propósitos: Intercâmbios/aprimoramento dos conhecimentos técnicos e assistência/proteção mútua.[7]
20. O mais antigo documento que se conhece da chamada Maçonaria Antiga, ou Operativa, ou de Ofício é o Poema Régio, que é de 1390, portanto, século XIV. Tudo o que se disser anterior a essa data não passa de pressuposição.[8]
21. Com o desenvolvimento das construções promovidas pela Igreja Católica, viu-se a necessidade do deslocamento (antes proibido) dos artífices, de um feudo para outro. A Igreja usou seu poder, obrigando os Reis a permitirem que os pedreiros (mason) mais qualificados, se deslocassem pelo continente, tornando-os "franc-mason".[9]
22. Maçonaria Ortodoxa, Editora Madras
23. a Itália dividiu-se em Feudos, dando origem ao Feudalismo, que se espalhou por toda a Europa. Dividida em muitos Feudos, a Itália era, então, dominada por diversos senhores feudais, que tinham autonomia total sobre seus súditos.[10]
24. As origens da maçonaria especulativa
25. Para Patrick Négrier trata-se de um reflexo da crise europeia do fim do séc. XIV e início do séc. XV ligada à Guerra dos Cem Anos e à Peste Negra, a qual teria provocado o fechamento dos grandes canteiros de obras de catedrais e o desemprego de muitos trabalhadores do setor [11]
26. A fundação da Grande Loja de Londres, determina, portanto, o fim da Maçonaria Operativa e marca o início do terceiro período da história da maçonaria, a Maçonaria Especulativa ou Maçonaria dos Aceitos ou, ainda, como disse Nicola Aslan, "da Maçonaria em seu aspecto atual de associação civil, filosófica e humanitária".[12]
27. Judaica -A maçonaria é uma universidade de crescimento permanente
28. Maçonaria brasileira - A Falsa Conspiração do Judaísmo e da Maçonaria
29. Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas judeumaconaria
30. monografias maçônicas - Maçonaria e Judaísmo
31. Hittler e a Maçonaria
32. Grande Loja Nacional Portuguesa - Maçonaria e Hittler
33. (Fonte: Livro dos Dias - 1999)
34. [13]
35. Como Tudo Funciona
36. Orlando Fedeli. João XXIII, Paulo VI e a maçonaria - MONTFORT Associação Cultural Montfort. Visitado em 6 de maio de 2010.
37. Vitor Amorim de Angelo. Igreja e Estado entram em conflito UOL Educação. Visitado em 6 de maio de 2010.
38. Pedro Paulo Filho (14 de dezembro de 2006). A Questão Religiosa Grandes Advogados, Grandes Julgamentos Departamento Editorial da OAB-SP. Visitado em 6 de maio de 2010.
39. Site o Vaticano - Congregação para a doutrina da fé. Declaração sobre a maçonaria. [14] of Quaestum Est
40. Abel Tolentino de O. Junior. Constituição de Anderson Loja Maçônica Luz no Horizonte. Visitado em 6 de maio de 2010.
41. freemasons - freemasonry -As origens da Maçoanria
42. Cronologia maçônica -
43. Portal do Espírito - Allan Kardec Maçom ?
44. HEMMERT,Danielle.ROUDENE Alex.História da magia, do ocultismo e das sociedades secretas" tomo VII: No século de Allan Kardec
45. Esboço biográfico e curiosidades
46. Budismo e Hinduísmo há incompátibilidade?
47. Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas castellani1
48. PETERS, Ambrósio. Loja "Os Templários" – GOB/Paraná – Curitiba – PR
49. PETERS, Ambrósio. Loja "Os Templários" – GOB/Paraná – Curitiba – PR
50. Review of FreeMassonary - O Iluminismo Francês
51. Reill, Peter Hanns (2004) "Introduction". In: Encyclopedia of the Enlightenment. Editada por Peter Reill and Ellen Wilson. New York: Facts on File, pp. x-xi ISBN 0-8160-5335-9
52. Portal Maçônico - Liberdade, Igualdade e Fraternidade
53. A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do pais em que cada maçom vive e trabalha [15]
54. Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. [16]
55. Os 33 Graus da Maçonaria
56. a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados desde seus primórdios em tempos imemoriais: Aprendiz, Companheiro e Mestre.[17]
57. Segundo o « Les francs-maçons », dans L'Histoire, vol. 256, 2001 ISSN 01822411 fontes da fr-wp
58. 4 milhões em 2007, de acordo com o jornalista e filósofo Francis De Smet no DVD "A Peça Escocesa" fontes da fr-wp
59. Masonic Service Association of North America (em inglês) fontes da fr-wp
60. Maconaria.net - A questão dos Landmarks. Artigo sobre a regularidade maçônica.[18]
61. Anderson, James. In: Paul Royster. The Constitutions of the Free-Masons. Philadelphia ed. Philadelphia, Pennsylvania: Benjamin Franklin, 1734. p. 49. Página visitada em 2009-02-12.
62. Paul Naudon, Histoire générale de la franc-maçonnerie, Editora: Presses universitaires de France, 1981, Pág. 225, ISBN 2-13-037281-3
63. Este discurso está disponível na íntegra na Wikisource Francesa
64. MINGARDI, Cezar Alberto. Sois maçom? Pág 45. São Paulo. Madras Editora. ISBN 978-85-370-0400-5
65. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República do Brasil
66. Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito
67. Supremo Conclave do Brasil - Rito Brasileiro para Maçons Antigos, Livres & Aceitos
68. Supremo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
69. Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil
70. Grande Conselho Kadosh Filosófico do Rito Moderno para o Estado do Rio de Janeiro
71. Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita
72. Algumas palavras sobre maçonaria
73. Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Temple", p.850
74. Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Chaîne d'union", p.134
75. Encyclopédie de la franc-maçonnerie, fr:Le livre de poche, article "Chambre du milieu", p.134-135

BibliografiaEditar
Geral
◾BOUCHER, Jules. La Symbolique maçonnique, Editeur Dervy, 1990, ISBN 2-85076-510-4;
◾BESOUCHET, Lídia. José Maria Paranhos: Visconde do Rio Branco: ensaio histórico-biográfico/ Tradução de Vera Mourão - Rio de Janeiro:Nova Fronteira;[Brasília]: INL, 1985;
◾COLUSSI, Eliane Lúcia. A maçonaria brasileira no Século XIX. São Paulo:Saraiva, 2002. - (Que historia é esta?), ISBN 85-02-03816-8.
◾PIGEARD, Alain e outros. Os Franco-Mações, 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho, ISBN 972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions Tallandier, Paris, 1998).
◾COSTA, Frederico Guilherme. "Maçonaria na Universidade-2". Londrina: "A TROLHA", 1996.
◾HUTIN, Serge. "Les Francs-Maçons". Paris: Éditions du Seuil, 1976.
◾PALOU, Jean. "A Franco-Maçonaria Simbólica e Iniciática". trad. do Francês. São Paulo: Pensamento, s/d.
◾PETERS, Ambrósio. "O Manuscrito Régio e o Livro das Constituições". Londrina: "A TROLHA", 1997.
◾RIPA MONTESANO, Domenico Vittorio. "Vademecum di Loggia", Edizione Gran Loggia Phoenix – Roma Italia 2009 ISBN 978-88-905059-0-4
◾VAROLI FILHO, Theobaldo. "Curso de Maçonaria Simbólica". 1º Tomo (Aprendiz). São Paulo: "A Gazeta Maçônica", 1976.
Em Portugal
◾ARNAUT, António. Introdução à Maçonaria. Coimbra: Coimbra Editora, 2000. ISBN 978-972-32-1416-1
◾CARVALHO, António Carlos. Para a história da maçonaria em Portugal (1913-1935): alguns subsídios recolhidos por António Carlos Carvalho. Lisboa: Editorial Veja, 1976.
◾DIAS, Graça Silva; DIAS, J. S. da Silva. Os primórdios da maçonaria em Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1980, 2 volumes, 4 tomos.
◾MARQUES, A. H. de Oliveira. A maçonaria em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1998. ISBN 978-972-662-644-2
◾MARQUES, A. H. de Oliveira. Dicionário de maçonaria portuguesa. Lisboa: Editorial Delta, 2 vols., 1986.
◾MARQUES, A. H. de Oliveira (apresentação, introdução e anotações). Figurinos maçônicos oitocentistas: um «guia» de 1841-42. Lisboa: Editorial Estampa, 1983.
◾MARQUES, A. H. de Oliveira; História da maçonaria em Portugal: •Volume I: Das origens ao triunfo. Lisboa: Editorial Presença, 1990. ISBN 978-972-23-1226-4
•Volume II, Política e maçonaria: 1820-1869, 1.ª parte. Lisboa: Editorial Presença, 1996. ISBN 978-972-23-2124-2
•Volume III, Política e maçonaria: 1820-1869, 2.ª parte. Lisboa: Editorial Presença, 1997. ISBN 978-972-23-2163-1
◾MATOS, Jorge de. O pensamento maçônico de Fernando Pessoa. Lisboa: Hugin, 2.ª ed., 1977. Prefácio de José Manuel Anes. ISBN 978-972-8310-28-8
◾REIS, A. do Carmo – Maçonaria. In Dicionário de História Religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2001. 3.º vol. (J-P), p. 163-168. ISBN 978-972-42-2416-9
◾SILVA DIAS, Maria da Graça, Anglismo na Maçonaria em Portugal no limiar do século XIX, Análise Social, vol .XVI (61-62), 1980-1.º-2.º, 399-405

Ligações externasEditar
◾Maçonaria, BELIEVE Religious Information Source (em Português)
◾Site da Grande Loja Unida de Inglaterra
◾Comentário de Fernando Pessoa
◾Constituição de Anderson (em inglês)
◾Maçonaria, Tretas
◾Maçonaria em Portugal, Grande Oriente Lusitano, Maçonaria Portuguesa





 Símbolo da Maçonaria


O Esquadro e Compasso Maçônico
 (encontrada com ou sem a letra G)
Lema "Igualdade, Liberdade, Fraternidade"
Membros 6 milhões (aproximadamente)
Maçonaria, forma reduzida e usual de francomaçonaria,[1] é uma sociedade discreta e por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.[2] [3] [4] De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade[5] [6] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,[7] que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[7] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,[7] aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas.
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4 700 Lojas.[carece de fontes]

HistóriaEditar
Ver artigo principal: História da Maçonaria
O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". [8] O termo maçom (ou maçon), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa "associação de pedreiros" (por extensão, "obreiros").
Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.[9] :[10]
◾Maçonaria Primitiva [10]
◾Maçonaria Operativa [11]
◾Maçonaria Especulativa [12]
Maçonaria Primitiva
A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",[10] é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,[13] é que a'Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.[11]
É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,[14] envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,[14] inventem as histórias sobre os primórdios de sua existência.[14] Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.[15] [16]
O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,[14] que foram adotados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.[17] [18]
Maçonaria Operativa
A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,[11] ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinha como ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc.



Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta a única guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo.
Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se das antigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo) [19]
Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo. Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.[20]
Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.[19]
Já as guildas dos pedreiros [21] necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,[21] direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam.[21] Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos vassalos[19] [20]
A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura. No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.[19]
Maçonaria Especulativa
Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos[11] juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, posterior ruptura da Igreja Romana com ela e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.[22]
Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo[23] declinou dando lugar ao mercantilismo, com consequente enfraquecimento da igreja romana, havendo uma ruptura da unidade cristã advinda da reforma protestante.[24]
Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população européia, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão, ou seja, o modo de pensar, de ter "luz".[25]
A Inglaterra[26] surge como o berço da Maçonaria Especulativa[12] regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.
Para se manter, foram aceitas outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.[24]
Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal".[12] [24]

Maçonaria e religiãoEditar
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é conduzida pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadro e o compasso. A tolerada presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflete exatamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular.
Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Planejador e Criador de tudo que existe, inclusive do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é a designação maçônica para um Ente superior, planejador e criador de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Alah que, afinal, também é Deus. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos, porque não permite discussões de caráter religioso sectário.
Judaísmo e Maçonaria



Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer
Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo[27] ou melhor pelo Antigo Testamento.[28] Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo de Salomão,[29] a estrela de David,[29] o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.[29]
A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria.


"Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz",
—Provérbios 6, 23.


Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.[30]
Outro símbolo compartilhado é o Templo de Salomão.[30] Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de Salomão. Para alguns, existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.[30]
Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, na tecnologia, nas profissões em geral.[30] Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto.[30] Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as yeshivas vem do verbo lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.[30]
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.[31] Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros..[32] Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.[32]
Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu suposto poder econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.[28] A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.[28]
Cronologia◾10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken.
◾8 de Agosto de 1935 - Adolfo Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha. •Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados.
•A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.[33]
◾1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria
Catolicismo e Maçonaria
Ver artigo principal: Catolicismo e Maçonaria



Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria
A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.[34]
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras. O papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta, a qual designou de Reino de Satanás em 1884[35] , e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..[36] Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.
No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa.[37] [38] O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").
Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igreja havia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.[39]
Protestantismo e Maçonaria



Catedral luterana em Helsinque, Finlândia. Traços evidentes da arquitetura maçônica
A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada por algumas denominações reformadas, sendo que a bíblia é a única regra de fé e conduta dos protestantes. Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastor presbiteriano.[40] [41]
Espiritismo e Maçonaria
Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.[42] Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.[43]
Segundo alguns biógrafos,[44] depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.[44] Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.[44] Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.[44]
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[45]
Budismo, Hinduísmo e Maçonaria



Imagem que ilustra Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.
A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.[46] Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural, ou Darma). Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.[46]
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, ou criacionismo. Há contraste com o hinduísmo e o bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.[47]
Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.[47] É preciso entender que na realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.[46] Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.[47]
A maçonaria é considerada uma ordem iniciática teísta e algumas correntes religiosas consideram o budismo como religião ateísta, porém; os próprios budistas não se consideram ateístas pois os textos budistas transcritos pelos seus mestres, discípulos e seguidores em nenhum momento citam em seus textos e sutras a figura de Deus como nas religiões cristãs. Portanto, os budistas podem ser chamados de não-teístas e de uma forma geral ficando a critério de cada budista crer ou não em um criador do universo na personificação de Deus como os cristãos, fazendo com que os budistas possam se tornar maçons sem nenhuma reserva. O budismo para os budistas atua mais como uma filosofia de vida, pregando a prática de suas ações no dia a dia e é contraria aos dogmas presentes nas demais religiões. No budismo, os seus ensinamentos são voltados principalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da insatisfatoriedade e do sofrimento, bem como de uma lei superior ou força natural superior chamada de Dharma que rege o universo, lei da causa e efeito.
Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.[46] [47]

Maçonaria e sociedadeEditar



Prédio do Fórum Trabalhista de Porto Alegre, com muitos traços maçônicos em sua arquitetura.
A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira. Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.
A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da Revolução Francesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política. A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam ao homem o direito à liberdade individual da autodeterminação.[48] [49]
Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.[48]
Iluminismo



Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.
Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico.[50]
O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação.[50] Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.[51]



Marquês de Pombal.
Devido a formação intelectual e a autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus associadas, não podemos falar em influência da Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no Brasil quando haviam lojas ou grupos de Lojas a favor da República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o Segundo Império. Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.[49]



Retrato de Immanuel Kant.
Iluministas se filiaram às Lojas Maçônicas[49] como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na Europa continental.[49] e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do Iluminismo e que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.[49]
O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico[52] e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria,[52] o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.[52] A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.[52]
Revoluções
Revolução Francesa
Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.
Independência do Brasil



Dom Pedro I - Grão Mestre do GOB


Deodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOB


Duque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB
A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.
À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.
No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.
Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo. Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil a transição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.
Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil.

Estrutura e objetivosEditar
A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha.[53] Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.[53]



Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.
Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade.[53] [54] E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.[54]
Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.[53] [54]
Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:
◾Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,[53] [54]
◾Melhorar sua bagagem moral e espiritual [53] [54] e
◾Aumentar seus horizontes culturais.[53] [54]
A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.[55]
Obediências maçônicas
Ver artigo principal: Obediências Maçônicas
A Maçonaria Simbólica, aquela que reúne os três graus da Maçonaria antiga, tradicional e legítima, se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.[56]
Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os Altos Graus,[55] que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito [55] estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver Landmarks de A. G. Mackey).
No mundo



Implantação da maçonaria no mundo.[57]
 Ver página: Lista de grandes lojas maçónicas
Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo[58] contra os 7 milhões em 1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nos dez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.[59] Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados.
Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) e na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistente nos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes.
Todo o resto do mundo, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas.
Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguido), ou com relações mais tensas.
No Brasil



Sede do Grande Oriente do Brasil em Brasília, DF
Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.[19]</ref>.


No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações:
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Logo cmsb 2.jpg

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Grande Oriente do Brasil Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil Confederação Maçônica do Brasil - COMAB
Fundada em 1822 Fundada em 1927 Fundada em 1973
Iniciou com três lojas no Rio de Janeiro Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil. Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.
Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduais Reúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro. Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação.
Reconhecida pela UGLE
 Tratado de amizade com as Grandes Lojas do Brasil Tratado de amizade com o Grande Oriente do Brasil
Algumas de suas Grandes Lojas são reconhecidas pela UGLE Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria













    

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Direito

Amigos clique no linck a seguir e saiba tudo a respeito do Direito e um grande abrç a todos do amigo Raylander .
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direito
Direito
A escultura "A Justiça", de Alfredo Ceschiatti, em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, no Brasil, segue a tradição de representá-la com os olhos vendados (para demonstrar a sua imparcialidade) e com a espada (símbolo da força de que dispõe para impor o direito). Algumas representações da justiça possuem também uma balança, que representa a ponderação dos interesses das partes em litígio.Sarmento, p. 19.
A palavra "direito" possui mais de um significado correlato:
◾é o sistema de normas de conduta criado e imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais:[1] é o que os juristas chamam de direito objetivo. É a que os leigos se referem quando dizem, por exemplo, "o direito proíbe a poligamia". Neste sentido, equivale ao conceito de "ordem jurídica". Este significado da palavra pode ter outras ramificações: •é o sistema ou conjunto de normas jurídicas de um determinado país ou jurisdição que definem o comportamento exigível a cada cidadão no interior desse território, tendo em vista, fundamentalmente: eliminar os conflitos de interesse que possam surgir entre os elementos dessa sociedade, e assegurar entre eles uma adequada colaboração em ordem à realização dos fins sociais[2] , é este o sentido quando dizemos, por exemplo: o direito português; ou
•é o conjunto de normas jurídicas de um determinado ramo do direito ("o direito penal", "o direito de família").
◾é a faculdade de uma pessoa mover a ordem jurídica pelo seus interesses:[1] é o que os juristas chamam de direitos subjetivos. É a que os leigos se referem quando dizem, por exemplo, "eu tenho o direito de falar o que eu quiser" ou "ele tinha direito àquelas terras".
◾é o ramo das ciências sociais que estuda o sistema de normas que regulam as relações sociais: é o que os juristas chamam de "ciência do direito". É a que os leigos se referem quando dizem, por exemplo, "eu preciso estudar direito comercial para conseguir um bom emprego".
◾O Curso superior que forma operadores do Direito.
O direito coexiste nas sociedades humanas (costuma-se dizer que "onde está a sociedade, ali está o direito"), sendo essencial à vida em sociedade, ao definir direitos e obrigações entre as pessoas e ao resolver os conflitos de interesse. Seus efeitos sobre o cotidiano das pessoas vão desde uma simples corrida de táxi até a compra de um imóvel, desde uma eleição presidencial até a punição de um crime, dentre outros exemplos.
Índice
EtimologiaEditar
A palavra "direito" vem do latim directus, a, um, "que segue regras pré-determinadas ou um dado preceito", do particípio passado do verbo dirigere. O termo evoluiu em português da forma "directo" (1277) a "dereyto" (1292), até chegar à grafia atual (documentada no século XIII).[nota 1]
Para outros autores,Sebastião Cruz. a palavra faz referência à deusa romana da justiça, "Justitia", que segurava, em suas mãos, uma balança com fiel. Dizia-se que havia "justiça" quando o fiel estava absolutamente perpendicular em relação ao solo: de-rectum, perfeitamente reto. Tal termo surgiu entre as classes populares e fontes extra-jurídicas antes de tornar-se erudito, o que ocorreu com o uso dessas palavras pelos juízes do Baixo-Império Romano.
As línguas românicas descrevem o conceito de "direito" com termos que possuem a mesma origem: diritto, em italiano, derecho, em espanhol, droit, em francês, dret, em catalão, drech, em occitano, drept, em romeno. Os vocábulos right, em inglês e Recht, em alemão, têm origem germânica (riht), do indo-europeu *reg-to- "movido em linha reta".[3] O termo indo-europeu é a origem do latim rectus, a, um (ver acima) e do grego ὀρεκτός.
Em latim clássico, empregava-se o termo IVS (grafado também ius ou jus), que originalmente significava "fórmula religiosa"[4] e que por derivação de sentido veio a ser usado pelos antigos romanos na acepção equivalente aos modernos "direito objetivo" (ius est norma agendi) e "direito subjetivo" (ius est facultas agendi). Segundo alguns estudiosos, o termo ius relacionar-se-ia com iussum, particípio passado do verbo iubere,[nota 2] que quer dizer "mandar", "ordenar", da raiz sânscrita ju, "ligar". Mais tarde, ainda no período romano, o termo directum (ver acima) passou a ser mais empregado para referir o direito. Como já se viu, directum vem do verbo dirigere que, por sua vez, tem origem em regere, "reger", "governar", donde os termos latinos rex, regula e outros.[nota 3]
O latim clássico ius, por sua vez, gerou em português os termos "justo", "justiça", "jurídico", "juiz" e muitos outros.[4]

NaturezaEditar
Ver artigo principal: Anexo:Lista de definições do direito
Natureza da norma jurídica
O direito difere das demais normas de conduta pela existência de uma sanção pelo seu descumprimento. Na foto, policiais da Baviera prendem um suspeito.
A vida em sociedade e as consequentes inter-relações pessoais exigem a formulação de regras de conduta que disciplinem a interação entre as pessoas,[5] com o objetivo de alcançar o bem comum e a paz e a organização social. Tais regras, chamadas normas éticas ou de conduta, podem ser de natureza moral, religiosa e jurídica. A norma do direito, chamada "norma jurídica", difere das demais, porém, por dirigir-se à conduta externa do indivíduo, exigindo-lhe que faça ou deixe de fazer algo, objetivamente, e atribuindo responsabilidades, direitos e obrigações. Compare-se com as normas morais e religiosas, dirigidas precipuamente à intenção interna, ao processo psicológico.
Outra característica a distinguir a norma jurídica é a existência de uma sanção[1] obrigatória para o caso de seu descumprimento, imposta por uma autoridade constituída pela sociedade organizada, enquanto que a sanção aplicada pelo descumprimento da regra moral não é organizada, sendo, ao revés, difusa por toda a sociedade.[nota 4]
Nem toda norma de conduta, portanto, é jurídica. A sociedade atribui a proteção máxima do direito a apenas alguns valores que ela julga essenciais e que os juristas chamam de "o mínimo ético".[6]
O direito constitui, assim, um conjunto de normas de conduta estabelecidas para regular as relações sociais e garantidas pela intervenção do poder público (isto é, a sanção que a autoridade central - no mundo moderno, o Estado - impõe). É pois da natureza da norma de direito a existência de uma ameaça pelo seu não-cumprimento (sanção) e a sua imposição por uma autoridade pública (modernamente, o Estado) com o objetivo de atender ao interesse geral (o bem comum, a paz e a organização sociais). Alguns juristas, entretanto, discordam da ênfase conferida à sanção para explicar a natureza da norma jurídica.
As normas jurídicas têm por objetivo criar direitos e obrigações para pessoas, quer sejam pessoas naturais, quer pessoas jurídicas.[nota 5] Isto não significa que o direito não discipline as coisas e os animais, por exemplo, mas o faz com o propósito de proteger direitos ou gerar obrigações para pessoas, ainda que, nos dias de hoje, o interesse protegido possa ser o de toda uma coletividade ou, até mesmo, da humanidade abstratamente.
Direito positivo e direito natural
Ver artigo principal: Positivismo jurídico, Direito natural
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, promulgada durante a Revolução Francesa, é exemplo da incorporação de princípios do direito natural ao direito positivo
Dá-se o nome de "direito positivo" ao conjunto de normas em vigor ditadas e impostas por um Estado em dado território. É portanto um conceito muito próximo aos de ordem jurídica e de direito objetivo. O direito positivo, gerado por um determinado Estado, é necessariamente peculiar àquele Estado e varia segundo as condições sociais de uma determinada época.[nota 6]
Os filósofos gregos foram os primeiros a postular uma distinção entre o direito positivo, fundado na lei posta pelos homens, e o direito natural, que teria em toda parte a mesma eficácia e não dependeria da opinião dos homens para ser efetivo.[nota 7] O direito romano também acolheu a distinção, contrapondo o ius civile (posto pelos cidadãos de um lugar e apenas a estes aplicável) ao ius gentium, definido como o direito posto pela razão natural, observado entre todos os povos e de conteúdo imutável, o que corresponde à definição de direito natural.[nota 8] Na Idade Média, os juristas identificavam a natureza ou Deus como fundamento do direito natural, e São Tomás de Aquino, dentre outros, afirmava que as normas de direito positivo derivariam do direito natural.[nota 9]
Embora o conceito de direito natural surja na Grécia antiga e seja tratado pelos juristas romanos, sua importância para o direito contemporâneo advém do movimento racionalista jurídico do século XVIII, que concebia a razão como base do direito[nota 10] e propugnava a existência de um direito natural (por exemplo, os direitos fundamentais do homem) acima do direito positivo. Este direito natural seria válido e obrigatório por si mesmo.[nota 11] Defendido pelos iluministas, o direito natural representou, historicamente, uma forma de libertação em relação à ordem jurídica imposta pelas autoridades das monarquias absolutistas. Com as Revoluções Liberais, capitaneadas pela Revolução Francesa (1789), iniciou-se um processo de codificação orientado pela razão, apontada, naquela altura, como base do direito natural.
A codificação de normas tidas como imutáveis e eternas - cerne da teoria do direito natural - foi parcialmente responsável pelo surgimento de uma nova teoria e prática do direito que dava primazia ao direito positivo e procurava conferir independência à ciência do direito, em meio às demais ciências sociais. Surge, assim, o juspositivismo.
Os que defendem a existência do direito natural e o estudam denominam-se "jusnaturalistas". Contrapõem-se a estes os "juspositivistas", que só reconhecem a existência do direito positivo. Rejeitam, portanto, a tese da existência de um direito eterno, imutável e geral para todos os povos, afirmando que direito é apenas o que é imposto pela autoridade.
No século XX, surgiram correntes do pensamento jurídico que procuram conciliar ou sintetizar os pontos de vista jusnaturalista e juspositivista. De qualquer forma, a distinção em pauta perdeu parte de sua força após a incorporação dos direitos e liberdades fundamentais ao direito positivo (em geral, nas constituições modernas) e com a consolidação do Estado moderno e o seu monopólio sobre a produção jurídica.Ferraz Junior. [7]
FontesEditar
Ver artigo principal: Fontes do direito
Nos países de tradição romano-germânica, a lei escrita é a principal fonte do direito. Na imagem, a Lei Áurea do Brasil.
As normas do direito são criadas, modificadas e extintas por meio de certos tipos de atos, chamados pelos juristas de fontes do direito.
Historicamente, a primeira manifestação do direito é encontrada no costume, consubstanciado no hábito de os indivíduos se submeterem à observância reiterada de certos usos, convertidos em regras de conduta. Com o tempo, os grupos sociais passaram a incumbir um chefe ou órgão coletivo de ditar e impor as regras de conduta, o que fez com que o direito passasse a ser um comando, uma lei imposta coativamente e, a partir de certo momento, fixada por escrito.[8] Em maior ou menor grau, ambas as fontes - o costume e a lei - convivem no direito moderno, juntamente com outras importantes formas de produção das normas jurídicas, como a jurisprudência.
Tradicionalmente, consideram-se fontes do direito as seguintes:
◾a lei: entendida como o conjunto de textos editados pela autoridade superior (em geral, o poder Legislativo ou a Administração pública), formulados por escrito e segundo procedimentos específicos. Costuma-se incluir aqui os regulamentos administrativos.
◾o costume: regra não escrita que se forma pela repetição reiterada de um comportamento e pela convicção geral de que tal comportamento é obrigatório e necessário.
◾a jurisprudência: as interpretações das normas do direito proferidas pelo poder Judiciário.
◾os princípios gerais de direito: são os princípios mais gerais de ética social, direito natural ou axiologia jurídica, deduzidos pela razão humana, baseados na natureza racional e livre do homem e que constituem o fundamento de todo o sistema jurídico.
◾a doutrina: a opinião dos juristas sobre uma matéria concreta do direito.
Outra escola enxerga na vontade (individual, de um grupo ou da coletividade como um todo) o elemento essencial da teoria das fontes do direito. Este critério reconhece, a par das fontes tradicionais, todos os outros atos jurídicos lato sensu como fontes do direito: um negócio jurídico, uma sentença e a vontade unilateral, por exemplo.[8] Outros estudiosos, porém, consideram-nos uma simples decorrência das fontes tradicionais.
Cada direito nacional atribui importância maior ou menor a cada uma das fontes. Como regra geral, os países de tradição romano-germânica consideram a lei como principal fonte do direito, deixando às demais o papel de fontes secundárias, na ausência de norma decorrente da lei. Já os países que adotam o sistema da Common Law atribuem maior importância à jurisprudência[8] (ver Direito comparado).

ClassificaçãoEditar
Ver artigo principal: Classificação decimal de direito
Direito público e direito privado
O direito no mundo ocidental é dividido em ramos, como o direito civil, direito penal, direito comercial, direito constitucional, direito administrativo e outros, cada um destes responsável por regular as relações interpessoais nos diversos aspectos da vida em sociedade.
A tradicional dicotomia do direito em direito público e direito privado remonta aos antigos romanos,[nota 12] com base na distinção entre os interesses da esfera particular, entre duas ou mais pessoas, e os interesses públicos, que são relativos ao Estado e à sociedade e que merecem ter posição privilegiada.[nota 13] Trata-se de distinção que perdura até hoje, por vezes nebulosa, em especial na zona limítrofe entre os dois grupos.
Há diversos critérios para diferenciar regras de direito público e de direito privado. Os três mais difundidos são:
◾critério do interesse: predominância do interesse público ou do interesse privado;
◾critério da qualidade dos sujeitos: intervenção do Estado ou de outros entes públicos na relação jurídica; e
◾critério da posição dos sujeitos: se o Estado age como ente soberano, com ius imperii, ou se age de igual para igual com os demais sujeitos da relação jurídica.
Como regra geral, entendem-se como pertencentes ao direito público as normas que regulam as relações em que o Estado exerce a soberania, imperium, em que o indivíduo é um súdito. Por outro lado, quando o Estado age de igual para igual com o indivíduo (por exemplo, no caso de empresas estatais), a matéria poderá ser da alçada do direito privado. Pertencem ao direito público ramos como o direito constitucional, o direito administrativo, o direito penal e o direito processual.
Já o direito privado não cuida apenas dos interesses individuais mas inclui também a proteção de valores caros à sociedade e de interesse coletivo, como a família. Pertencem ao direito privado ramos como o direito civil e o direito comercial.
O direito privado baseia-se no princípio da autonomia da vontade, isto é, as pessoas gozam da faculdade de estabelecer entre si as normas que desejarem. Já o direito público segue princípio diverso, o da legalidade estrita, pelo qual o Estado somente pode fazer o que é previsto em lei. A autonomia da vontade também está sujeita ao princípio da legalidade, mas em menor grau - em direito privado, tudo que não é proibido é permitido.
Alguns ramos do direito são considerados mistos, por ali coincidirem interesses públicos e privados, como o direito do trabalho.
Ramos do direito
O direito divide-se em ramos de grande diversidade. A relação a seguir não é exaustiva:
◾Direito Administrativo •Direito Aeronáutico
◾Direito Alternativo
◾Direito Ambiental •Direito de Águas
◾Direito Bancário
◾Direito Canônico
◾Direito Civil •Direito de Família
•Direito das Obrigações
•Direito das Sucessões
•Direito das Coisas ◦Direito Imobiliário

◾Direito do Consumidor
◾Direito da Criança e do Adolescente
◾Direito Constitucional •Direito do Estado
◾Direito Desportivo
◾Direito Econômico
◾Direito Eleitoral
◾Direito Eletrônico
◾Direito Empresarial ou Comercial •Direito Cambiário
•Direito Falimentar
•Direito Societário
•Direito Marítimo
◾Direito Financeiro •Direito Fiscal
•Direito Tributário
◾Direitos Humanos
◾Direito Indígena
◾Direito da Informática
 ◾Direito Internacional •Direito comunitário ◦Direito da União Europeia
◦Direito do Mercosul
•Direito Internacional Penal
◾Direito Internacional Privado
◾Direito Judiciário •Direito de Execução Penal
•Direito de Execução Civil
•Direito de Execução Fiscal
◾Direito Militar
◾Direito Penal
◾Direito Processual •Teoria Geral do Processo
•Direito Processual Civil
•Direito Processual Penal
•Direito Processual do Trabalho
◾Direito da Propriedade Intelectual •Direito autoral
◾Direito Registral e Notarial
◾Direito Sanitário
◾Direito da Seguridade Social •Direito Previdenciário
◾Direito Securitário
◾Direito do Trabalho •Direito Individual do Trabalho
•Direito Coletivo do Trabalho
•Direito Sindical
◾Direito Urbanístico
◾Direito dos Valores Mobiliários

Abordagens de estudo do Direito
Abordagens humanísticas
◾Filosofia do direito
◾Ética no direito
◾Hermenêutica jurídica
◾Doutrina jurídica
Abordagens Interdisciplinares
◾Teoria Geral do Direito
◾Teoria tridimensional do direito
Abordagens científicas
◾Ciência do direito
◾Positivismo jurídico
◾Sociologia jurídica
◾Antropologia jurídica
◾História do Direito
◾Direito Comparado
Abordagens aplicadas
◾Advocacia
◾Solicitadoria
◾Processo legiferante
◾produção de políticas públicas

HistóriaEditar
Ver artigo principal: História do direito
Parte superior da estela do Código de Hamurabi.
A história do direito está ligada ao desenvolvimento das civilizações. O direito do antigo Egito, que data de pelo menos 3000 a.C., incluía uma compilação de leis civis que, provavelmente dividida em doze livros, baseava-se no conceito de Ma'at e caracterizava-se pela tradição, pela retórica, pela igualdade social e pela imparcialidade.[9] [10] Em cerca de 1760 a.C., o rei Hamurabi determinou que o direito babilônio fosse codificado e inscrito em pedra para que o povo pudesse vê-lo no mercado: o chamado Código de Hamurabi.[nota 14] Neste caso, tal como o direito egípcio, poucas fontes sobreviveram e muito se perdeu com o tempo. A influência destes exemplos jurídicos antigos nas civilizações posteriores foi, portanto, pequena. O mais antigo conjunto de leis ainda relevante para os modernos sistemas do direito é provavelmente a Torá do Velho Testamento. Na forma de imperativos morais, como os Dez Mandamentos, contém recomendações para uma boa sociedade. A antiga cidade-Estado grega de Atenas foi a primeira sociedade baseada na ampla inclusão dos seus cidadãos, com exceção das mulheres e dos escravos. Embora Atenas não tenha desenvolvido uma ciência jurídica nem tivesse uma palavra para o conceito abstrato de "direito", o antigo direito grego continha grandes inovações constitucionais no desenvolvimento da democracia.[nota 15]
Primeira página da edição original (1804) do Código Napoleônico, um dos primeiros e mais influentes códigos civis da história.
Considerado uma ponte entre as antigas experiências do direito e o mundo jurídico moderno, o direito romano foi fortemente influenciado pelos ensinamentos gregos, mas suas regras detalhadas e sofisticadas foram desenvolvidas por juristas profissionais.[nota 16] [nota 17] Ao longo dos séculos transcorridos entre a ascensão e a queda do Império Romano, o direito foi adaptado para lidar com as mudanças sociais e passou por um grande esforço de codificação por ordem do Imperador Justiniano I, o que resultou no Corpus Iuris Civilis. O conhecimento do direito romano perdeu-se na Europa Ocidental durante a Idade Média, mas a disciplina foi redescoberta a partir do século XI, quando juristas medievais, posteriormente conhecidos como "glosadores", começaram a pesquisar os textos jurídicos romanos e a usar os seus conceitos. O direito romano - e o sistema jurídico nele baseado - afetou o desenvolvimento do direito em todo o mundo. É o fundamento dos códigos da maior parte dos países da Europa e desempenhou um importante papel no surgimento da ideia de uma cultura europeia comum.[nota 18]
Na Inglaterra medieval, os juízes reais começaram a desenvolver um conjunto de precedentes que viria a tornar-se a Common Law.
Aos poucos, formou-se na Europa medieval a Lex Mercatoria, que permitia aos mercadores comerciar com base em práticas padronizadas. A Lex Mercatoria, precursora do direito comercial moderno, enfatizava a liberdade de contratar e a alienabilidade da propriedade.[nota 19] Quando o nacionalismo recrudesceu nos séculos XVIII e XIX, a Lex Mercatoria foi incorporada ao direito interno dos diversos países do continente em seus respectivos códigos civis. O Código Napoleônico e o Código Civil Alemão tornaram-se as leis civis mais conhecidas e influentes.
No mundo, cada Estado adota um direito próprio ao seu país, donde se fala em "direito brasileiro", direito português", "direito chinês" e outros. Esses "direitos nacionais" costumam ser reunidos pelos juristas em grandes grupos: os principais são o grupo dos direitos de origem romano-germânica (com base no antigo direito romano; o direito português e o direito brasileiro fazem parte deste grupo) e o grupo dos direitos de origem anglo-saxã (Common Law, como o inglês e o estadunidense), havendo, também, grupos de direitos com base religiosa, dentre outros (ver Direito comparado). Há também direitos supranacionais, como o direito da União Europeia. Por sua vez, o direito internacional regula as relações entre Estados no plano internacional.
A Índia e a China antigas possuíam tradições distintas em matéria de direito, com escolas jurídicas historicamente independentes. O Arthashastra, datado de cerca de 400 a.C., e o Manusmriti, de 100, constituíam tratados influentes na Índia e que eram consultados em questões jurídicas.[nota 20] A filosofia central de Manu, tolerância e pluralismo, era citada de um lado ao outro do sudeste da Ásia.[nota 21] Esta tradição hinduísta, juntamente com o direito muçulmano, foi suplantada pelo Common Law quando a Índia se tornou parte do Império Britânico.[nota 22] A Malásia, Brunei, Singapura e Hong Kong também o adotaram. A tradição jurídica do leste da Ásia reflete uma mistura singular entre o religioso e o secular.[nota 23] O Japão foi o primeiro país da área a modernizar o seu sistema jurídico conforme o exemplo ocidental, ao importar partes dos códigos civis francês e alemão.[nota 24] Do mesmo modo, o direito chinês tradicional foi modernizado segundo o padrão ocidental nos anos finais da dinastia Qing, na forma de seis códigos de direito privado baseados no modelo japonês do direito alemão.[nota 25] O direito da República Popular da China sofreu forte influência do direito socialista soviético, que basicamente hipertrofia o direito administrativo às expensas do direito privado.[nota 26] Hoje, entretanto, a China tem promovido reformas na sua ordem jurídica, ao menos no que se refere aos direitos econômicos, como no caso do novo código de contratos de 1999.
O papel do Estado
A sociedade medieval constituía-se de uma diversidade de agrupamentos sociais, cada um com uma ordem jurídica própria, local. Na alta Idade Média, o direito era um fenômeno produzido não pelo Estado (que ainda não existia em sua acepção moderna), mas pela sociedade civil, por meio do costume jurídico, que vem a ser um tipo de consenso manifestado pelo povo quanto a uma certa conduta social, ou até mesmo com o recurso à equidade. Com a formação do Estado moderno, este concentrou todos os poderes da sociedade, como o de criar o direito com exclusividade (quer diretamente, por meio da lei, quer pelo reconhecimento e controle das demais fontes do direito). Bobbio chama este processo de monopolização da produção jurídica por parte do Estado.[7]
A partir da Idade Moderna, portanto, os conceitos de direito e de Estado se confundem, pois se este último é estabelecido e regulado pelo direito (como pessoa jurídica de direito público), o primeiro passa a ser ditado e imposto pelo Estado. À consolidação do Estado moderno corresponde o paulatino fortalecimento do direito positivo (posto pelo Estado), em detrimento do chamado direito natural.

Teoria do direitoEditar
Escolas
◾Escola de Viena: diz que o Estado é a personificação da Ordem Jurídica.
◾Escola Alemã: supremacia do Estado sobre o Direito.
◾Escola do Direito Natural: surgiu entre os séculos XVII e XVIII, e diz que o Direito é natural do ser humano, algo inato e universal.
◾Escola Histórica de Savigny: apresenta uma visão histórica do Direito.
◾Escola realista do direito: em um Estado de Direito lei é tudo que o judiciário usa para embasar suas sentenças.
◾Teoria do Direito Divino: segundo a qual as leis humanas são de inspiração divina, inefáveis.
Famílias do direito
Ver artigo principal: Direito comparado
O estudo das semelhanças e diferenças entre os ordenamentos jurídicos dos vários Estados permite agrupá-los em grandes famílias, conforme as suas características mais relevantes.[nota 27] As duas principais famílias do direito são a do sistema romano-germânico e a da Common Law.
A família romano-germânica é formada pelo conjunto dos direitos nacionais que sofrem forte influência do direito romano e do seu estudo ao longo dos tempos.[nota 28] Em termos geográficos, pertencem a esta família os direitos da maioria dos países europeus (mas não o do Reino Unido e o da Irlanda), de toda a América Latina, de grande parte da África, do Oriente Médio, do Japão e da Indonésia. São romano-germânicos os direitos nacionais do Brasil e de Portugal. Caracterizam-se pelo fato de a regra de direito ser genérica, para aplicação ao caso concreto pelos tribunais. Esta regra de direito genérica costuma ser criada por meio de lei escrita. A generalização permitiu o fenômeno da codificação do direito, pelo qual as regras genéricas são compiladas em códigos de leis e posteriormente aplicadas pelos juristas e tribunais.
Já a família da Common Law é formada a partir do direito originário da Inglaterra, com as atividades dos tribunais reais de justiça,[nota 29] após a conquista normanda. Além do direito britânico, este sistema inclui todos os países de língua inglesa, inclusive os Estados Unidos (exceto pelo estado da Luisiana). A base desta família do direito é jurisprudencial (a case law, em inglês), cujo cerne é a regra do stare decisis (ou regra do precedente), pela qual as decisões judiciais anteriores (os precedentes) devem ser respeitadas quando da apreciação de um caso concreto.[nota 30]
Interpretação
A norma jurídica existe para ser aplicada - no mundo moderno, como regra, pelas autoridades administrativas e pelos órgãos judiciários. Sua aplicação exige o trabalho prévio de entendimento e pesquisa do seu conteúdo. É o processo de interpretação que permite aplicar, nos dias de hoje, preceitos jurídicos estabelecidos há anos ou séculos, mas ainda em vigor, como a Constituição estadunidense de 1789 ou o Código Napoleônico de 1804.[11]
Toda norma jurídica sujeita-se a interpretação, razão pela qual o brocardo in claris cessat interpretatio (e suas variações) não é procedente.[11]
A atividade interpretativa pode ser classificada em dois grandes grupos:[11]
◾quanto à origem: interpretação autêntica, judicial e doutrinária; e
◾quanto aos elementos: interpretação gramatical, lógica e sistemática.
A interpretação autêntica ou pública é a realizada pelo próprio legislador, caso reconheça a eventual ambiguidade do preceito jurídico. A interpretação judicial é a efetuada pelo poder Judiciário, no exercício de sua função específica de aplicar o direito ao caso concreto. A interpretação doutrinária é a empreendida pelo jurisconsulto, em parecer ou trabalho teórico ou, ainda, em sala de aula.
A interpretação gramatical ou literal da norma é realizada pela análise filológica do texto e pela observação da sua linguagem. Estudam-se aqui o significado de vocábulos, sua posição na frase e o uso de sinônimos. Cabe ressaltar que o direito reserva para si um vocabulário técnico, por vezes de significado diferente do comum. Ademais, na suposição de que o legislador não emprega expressões inúteis, o esforço interpretativo não pode descartar qualquer termo contido no texto nem concluir que a norma contém um conceito absurdo.
A interpretação lógica ou racional vale-se da comparação com outros dispositivos jurídicos, das razões que ditaram o preceito, da transformação por que o direito passou com a nova norma e das "condições ambientes que a inspiraram".[11] Pesquisa-se a razão da norma.
Designa-se como interpretação sistemática o esforço de entender a norma com base na sua subordinação ao conjunto de disposições jurídicas. O intérprete parte do princípio de que a norma a ser analisada não existe sozinha e, portanto, não pode ser entendida isoladamente.
Alguns autores referem-se também à interpretação histórica, baseada na averiguação dos antecedentes da norma e no seu processo de produção.

Ver tambémEditar
◾Direitos difusos, coletivos, individuais e homogêneos
◾Organização Judiciária
◾Advogado
◾Juiz
◾Tribunal
◾Jurisprudência
◾Solicitadores
◾Direitos humanos
◾Ciência política
◾Filosofia do direito
◾Tribunal Internacional de Justiça

Notas
1. Dicionário Houaiss, verbete "direito".
2. Verbete "ius".Valpy
3. Enciclopédia Mirador Internacional, verbete "direito".
4. Hermes Lima, capítulo XII. Lima, Hermes
5. Ferraz Junior, 4.2.5.3. Ferraz Jr., Tercio Sampaio
6. Hermes Lima, capítulo IV. Hermes Lima
7. Aristóteles, "Ética a Nicômaco", Livro V, capítulo VII, apud Bobbio, introdução.
8. "Instituições de Justiniano", apud Bobbio, introdução.
9. "Summa theologica", I, a II. ae, q. 90, apud Bobbio, introdução.
10. Ferraz Junior, 4.2.6. Ferraz Jr., Tercio Sampaio
11. Hugo Grócio, "De jure belli ac pacis", 1, 10, apud Bobbio, introdução.
12. Ulpiano (Digesto), 1.1.1.2.: Publicum jus est quod ad statum rei romanae spectat, privatum, quod ad singulorum utilitatem ("o direito público diz respeito ao estado da coisa romana, o privado à utilidade dos particulares"), apud Ferraz Junior, 4.2.4.
13. Hermes Lima, capítulo XI. Lima, Hermes
14. Richardson, Hammurabi's Laws, 11 Richardson, W.E.J.
15. Ober, The Nature of Athenian Democracy, 121 Ober, Josiah
16. Kelly, A Short History of Western Legal Theory, 39 Kelly, J.M.
17. Stein, Roman Law in European History, 1 Stein, Peter
18. Stein, Roman Law in European History, 2, 104–107. Stein, Peter
19. Sealey-Hooley, Commercial Law, 14 Sealy, L.S.; Hooley, R.J.A.
20. Para uma discussão sobre a composição e datação destas fontes, ver Olivelle, Manu's Code of Law, 18-25.
21. Glenn, Legal Traditions of the World, 276 Glenn, H. Patrick
22. Glenn, Legal Traditions of the World, 273 Glenn, H. Patrick
23. Glenn, Legal Traditions of the World, 287 Glenn, H. Patrick
24. Glenn, Legal Traditions of the World, 304 Glenn, H. Patrick
25. Glenn, Legal Traditions of the World, 305 Glenn, H. Patrick
26. Glenn, Legal Traditions of the World, 307 Glenn, H. Patrick
27. David, 16. David, René
28. David, 17. David, René
29. David, 18.David, René
30. David, 333. David, René

Referências
1. Hermes Lima, capítulo III. Lima, Hermes (1986)
2. Alves, Guerreiro, Nunes, Noções gerais de direito administrativo, Cadernos de Formação nº 4, Ministério da Saúde, 1990, Fotocomposição, Fotolito, Impressão e acabamento, p.14
3. Wiktionary, verbete "right", acessado em 08/08/2007..
4. Dicionário Houaiss, verbete "jur-".
5. Hermes Lima, capítulo I Lima, Hermes
6. Kelsen, Hans. Paulson, Bonnie Litschewski. Paulson, Stanley L. Introduction to the problems of legal theory: a translation of the first edition of the Reine Rechtslehre or Pure theory of law. Oxford University Press, 1997, p. 22. ISBN 0-198-25568-3 OCLC 24107564 (em inglês)
7. Bobbio, capítulo I. Bobbio, Norberto.
8. Pereira, 9. Pereira, Caio Mario da Silva.
9. Théodoridés "law". Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt. 
10. VerSteeg, Law in ancient Egypt
11. Pereira, 38. Pereira, Caio Mario da Silva
Bibliografia
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◾↑ David, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 2a. ed., 1993. ISBN 8-533-60498-X
◾↑ Ferraz Jr., Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação, Atlas, 1988. ISBN 8-522-44650-4
◾↑ Glenn, H. Patrick (2000). Legal Traditions of the World. Oxford University Press. ISBN 0-198-76575-4 .
◾↑ Kelly, J.M. (1992). A Short History of Western Legal Theory. Oxford University Press. ISBN 0-198-76244-5 .
◾↑ Lima, Hermes. Introdução à Ciência do Direito, Freitas Bastos, 28. ed., 1986. OCLC 26287465
◾↑ Ober, Josiah (1996). The Nature of Athenian Democracy. The Athenian Revolution: Essays on Ancient Greek Democracy and Political Theory. Princeton University Press. ISBN 0-691-00190-1. (em inglês)
◾↑ Olivelle, Patrick (2005). Manu's Code of Law: A Critical Edition and Translation of the Manava-Dharmasastra. New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-517146-2. (em inglês)
◾↑ Pereira, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito de família, Forense, 10. ed., 1987. ISBN 8-530-91977-7
◾↑ Richardson, W.E.J. (2004). Introduction. Hammurabi's Laws. Continuum International Publishing Group. ISBN 0-567-08158-3. (em inglês)
◾↑ Sarmento, Daniel. A Ponderação dos Interesses na Constituição Federal. Lumen Juris, 2002.
◾↑ Sealy, L.S.; Hooley, R.J.A. (2003). Commercial Law. LexisNexis Butterworths.
◾Sealy, L.S.; Hooley, R.J.A. (2003). Commercial Law: Text, Cases, and Materials. Oxford University Press, 2008. ISBN 0-199-29903-X (em inglês)
◾Nicholas Ryder, Margaret Griffiths, Lachmi Singh. Commercial Law: Principles and Policy. Cambridge University Press, 2012. ISBN 1-139-51031-2 (em inglês)
◾↑ Stein, Peter (1999). Roman Law in European History. Cambridge University Press. pp. 32. ISBN 0-521-64372-4. (em inglês)
◾↑ Théodoridés, Aristide (1999). [law]. Encyclopedia of the Archaeology of Ancient Egypt. Routledge (UK). 0-415-18589-0. ISBN 0-415-18589-0 (em inglês)
◾↑ Valpy, Francis Edward Jackson. An Etymological Dictionary of the Latin Language, Londres, 1828. OCLC 7520472 (em inglês)
◾↑ VerSteeg, Russ (2002). Law in Ancient Egypt. Durham, N.C.: Carolina Academic Press. ISBN 0-89089-978-9. (em inglês)
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