segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A historia da KGB


KGB ( КГБ - Комитет государственной безопасности СССР [1] ajuda · ficheiro · ouvir[1][1] ajuda · ficheiro · ouvir) acrônimo em russo para Comitiêt gasudárstviennoi biesapásnasti, em português Comité de Segurança do Estado, foi a principal organização de serviços secretos da União Soviética, que desempenhou as suas funções entre 13 de março de 1954 e 6 de novembro de 1991.
O domínio de atuação do KGB, durante a Guerra Fria, era uma combinação de operações secretas no estrangeiro unificadas às funções de uma polícia federal. Depois da dissolução da União Soviética, o serviço secreto dividiu-se nos sectores externo e interno. Os sucessores do KGB são o Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB), que garante a segurança interna, e o Serviço de Informação Estrangeira (SVR), especializado na informação externa.
A União Soviética teve, desde sempre, uma polícia política muito poderosa, que esteve sempre presente em todas as etapas da sua evolução social, independentemente de qual fosse o regime instituído. Em algumas épocas, a atuação era mais intensa no interior da sociedade; em outros momentos, o serviço secreto priorizava a recolha de informação e operações nos países estrangeiros, o que provocou diversas mudanças nestas instituições.
O KGB surgiu com o final da Segunda Guerra Mundial, no período da Guerra Fria, com o colapso do então serviço secreto NKVD, apesar de suas origens remontarem a antes da Revolução de 1917, quando Félix Dzerjinsky fundou o grupo paramilitar denominado Tcheka — a instituição que seria a matriz de todos os serviços secretos da URSS.
O KGB era uma polícia secreta e política que não tinha equivalente no mundo, porque se situava num nível completamente diferente dos outros serviços secretos, pois constituía igualmente um ministério. Dispunha de trezentos mil associados, blindados, caças e barcos, sendo uma organização militar totalmente independente das Forças Armadas.
A organização compreendia 5 direções-gerais. A primeira direcção, a mais importante, incluía a subdirecção dos ilegais (agentes que viviam no estrangeiro sob uma falsa identidade), a subdirecção cientifica e técnica, um serviço de contra-espionagem, serviço de acção e um serviço dos negócios sujos (assassinatos, atentados, sequestros, bombas). A segunda e terceira direcções-gerais eram encarregadas da informação, vigilância e da repressão interna, a quarta dos guardas da fronteira e a quinta, das escolas, que são muitas e variadas.










HistóriaEditar
Com o fortalecimento dos bolcheviques nos anos que antecediam a Revolução de 1917, houve a necessidade de criar uma organização que pudesse defender os interesses dos sovietes contra os monarquistas. Assim, ocorreu a criação da Tcheka, que perseguiu opositores e aumentou o domínio Soviete.
Com a vitória dos bolcheviques na revolução e a consolidação da URSS, este grupo então se vinculou ao estado, sob a sigla OGPU, e pretendia assegurar o domínio do Partido Comunista sobre o país através do afastamento de políticos suspeitos do poder e da execução de críticos e pessoas de influência, como o conhecido dissidente soviético Leon Trótski.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, surge o NKVD — um serviço secreto que tinha como centro de suas operações os territórios além das fronteiras, e que cujo principal objetivo era enfraquecer o nazifascismo, através de sabotagens e execuções.
Em 1954, com a reestruturação do país após a guerra e o início da Guerra Fria, nasce finalmente o KGB, criado como uma força a se opor aos movimentos ocidentais, que com toda a força procuravam expandir as influências norte-americanas aos países que se libertaram do fascismo, e ao mesmo tempo era um instrumento do governo soviético para manter a estabilidade política, pela vista interna

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